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23 julho, 2015 Vídeo porno caseiro em provador de roupa

Veja as cenas de sexo na loja da marca Uniqlo que abalam a China.

Um homem e uma mulher a fazerem sexo em frente ao espelho de um provador de roupa numa loja. Uma cena de mera fantasia para muitos que um casal chinês concretizou, filmando tudo na Uniqlo de Pequim e publicando o vídeo na Internet. Claro está que as imagens que pode ver de seguida são um sucesso...

Este vídeo de porno caseiro filmado num provador de roupa de uma loja da marca Uniqlo, numa das zonas comerciais mais conhecidas de Pequim, na China, está a fazer um tremendo sucesso na Internet, mas, ao mesmo tempo, a gerar muita controvérsia no país.

As autoridades do país terão ficado particularmente irritadas com o filme, considerando que viola os valores socialistas essenciais defendidos pelo Partido Comunista chinês que proibiu a pornografia na China, logo que em 1949 tomou o poder.

Até ao momento, já foram detidas quatro ou cinco pessoas por causa do vídeo porno. As autoridades revelaram apenas que há um suspeito de 19 anos implicado no caso por alegadamente ter publicado o vídeo na rede social chinesa Weibo.

Quanto ao casal, as autoridades notam que está a ser investigado, mas ambos recusam ter disseminado o vídeo na Internet. Eles alegam que o partilharam numa mensagem privada com um amigo, mas que foi "hackeado" e divulgado num canal de vídeos.

Em causa estão eventuais crimes de disseminação de "material obsceno" por via da Internet, onde estão previstas penas de prisão até dois anos.

Em última instância podem contudo ser condenados a uma pena mais elevada, caso se confirme, nomeadamente, que divulgaram o vídeo de teor sexual com o intuito  de obterem lucros com ele, conforme explica o advogado chinês Liu Ning à Beijing TV.

"Quem quer que tenha publicado o vídeo online arrisca ser acusado de espalhar obscenidades. Publicar este tipo de vídeos não é apenas um simples assunto de violação da privacidade de outras pessoas, mas também pode constituir uma ofensa criminal.

Os espaços de prova fornecem algum tipo de privacidade, mas, ainda assim, continuam a ser lugares públicos. Este tipo de comportamento num local público é inapropriado e pode até violar as normas de segurança públicas."

O Código Penal chinês determina penas de prisão até 10 anos para quem produzir, copiar, publicar, vender ou difundir material pornográfico com fins comerciais.

A revolução sexual chinesa

Este é apenas mais um de uma série de escândalos sexuais que vêm abalando a sociedade chinesa nos últimos tempos.

Lembram-se do caso dos estudantes apanhados a fazer sexo no meio da rua? Foi em Hong Kong.

Não é à toa que se fala na revolução sexual chinesa e vários sociólogos notam a sede de liberdade que a sociedade, particularmente os mais jovens, começam a sentir, após anos e anos de repressão.

Aquilo que é certo é que a população chinesa parece mais divertida do que ofendida com o vídeo e inúmeras pessoas apressaram-se a tirar fotografias e selfies em frente à loja onde tudo se passou, para partilharem nas redes sociais.

Até já há sites a venderem t-shirts alusivas ao caso!

Gina Maria

Gina Maria

Jornalista de formação e escritora por paixão, escreve sobre sexualidade, Trabalho Sexual e questões ligadas à realidade de profissionais do sexo.

"Uma pessoa só tem o direito de olhar outra de cima para baixo para a ajudar a levantar-se." [versão de citação de Gabriel García Márquez]

+ ginamariaxxx@gmail.com (vendas e propostas sexuais dispensam-se, por favor! Opiniões, críticas construtivas e sugestões são sempre bem-vindas) 

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