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18 September, 2025 A janela em frente - Parte 15

A nossa tesão era incontrolável e temi que me começasse a despir ali mesmo no café!

Tentámos ao máximo parecer casuais, mas o desejo era palpável e vários clientes do café olharam para nós como se percebessem o que se passava... ou se ia passar...

A janela em frente - Parte 15

Mas a casa de banho estava ocupada, a porta trancada, vozes abafadas lá dentro.

- Merda – sussurrou ele, exprimindo por palavras o meu exacto sentimento. - Não aguento esperar! - disse, agarrando-me e puxando-me para si, indiferente aos olhares que nos vigiavam.

- Eu também não!

A nossa tesão, naquele momento, era uma força viva, um organismo incontrolável que nos toldava qualquer racionalidade. Tive que fugir dele, porque as suas mãos não me conseguiam largar e temi que me começasse a despir ali mesmo!

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Saímos do café com as pernas trémulas e andámos uma centena de metros como baratas tontas, até ele me puxar para o primeiro beco que encontrámos.

Nem sequer era um beco, mas um pequeno pátio, perto do portão duma fábrica que parecia abandonada. Tresandava a lixo e a humidade. Mas não importava, não havia tempo para nos armarmos em esquisitos.

Ele empurrou-me contra a parede, urgente, e senti a laje áspera arranhando-me as costas através do vestido.

- Vou-te fazer berrar como uma puta! – disse ele, a voz rouca, quase ameaçadora, enquanto me levantava o vestido, expondo a minha cona, sem cuecas, ao ar frio da manhã.

As mãos dele eram brutas, puxaram-me o vestido até mo fazer subir pela cabeça, deixando-me de mamas ao léu, os mamilos duros como pedras sob os seus dedos, e completamente cega às suas investidas.

- Fode-me! – implorei, sem vergonha, sem medo, só com a necessidade de o sentir dentro de mim.

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Ele não hesitou. Virou-me de costas, desabotoou as calças e libertou o caralho duro e pulsante, penetrando-me de imediato, com uma violência que me fez gritar. Uma mistura de dor e prazer que me deixou sem ar.

Sem planear nada, vimo-nos como na primeira vez que fodemos, num local público, na rua, indiferentes a quem pudesse testemunhar a nosso delírio. Mas era como se entrássemos numa nova dimensão, um misto de realidade sórdida com ecos de uma nostalgia lúbrica.

Cada estocada era mais forte, mais profunda, como se ele me quisesse partir ao meio, marcar-me para sempre. Agarrou-me pelos cabelos, puxando a minha cabeça para trás, e mordeu-me no pescoço, mordeu e chupou, deixando marcas que, logo no momento, pensei que teria de esconder.

- Minha puta! – rosnava, e eu respondia com gemidos eléctricos, o corpo rendido à agressão, a cona a apertá-lo dentro enquanto ele me fodia com uma fúria que nunca lhe tinha visto.

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O local não era completamente privado. Ficava ao lado dum parque e podíamos ouvir vozes e passos que ecoavam não muito longe, sons de estranhos que passavam na rua principal, e eu sabia que podiam virar a esquina a qualquer momento. E viraram...

Um casal passou, os olhos arregalados, parando por um segundo antes de mudar de direcção. Apressaram o passo, deixando para atrás pequenos risos e murmúrios que não podíamos perceber. Mas não parámos.

O risco só aumentava o tesão, a adrenalina corria pelo meu sangue como fogo!

Ele agarrou-me pelos pulsos, prendendo-os acima da minha cabeça contra a parede, e continuou a bombar, o caralho dele tão fundo que eu sentia cada veia, cada pulsar.

- Grita! – ordenou-me, e eu obedeci.

Os gritos rasgaram pela minha garganta, uma mistura de delírio, loucura, dor e prazer. Não saberia dizer onde acabavam uns e começavam outros.

Surpreendentemente, ele tirou a piça dura e virou-me de frente. Assim que o fez, uma posta de líquido saiu da minha cona e fez imediatamente uma poça no chão. Eu escorria toda e ele introduziu dois dedos e começou a meter e a tirar como um endemoniado. Nunca me tinha feito aquilo... Não assim!

Fodeu-me, porque era muito mais foda que masturbação, com tal intensidade, com tal velocidade, que me parecia sentir o seu punho inteiro, e não apenas dois dedos, dentro de mim!

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O orgasmo chegou como uma onda a bater num rochedo, devastador, fazendo-me tremer contra a parede, as pernas quase a ceder... Eu descaía pelo muro, mas ele não parava nem assim.

Enquanto eu me vinha, voltou a penetrar-me e com a picha dura conseguia segurar-me, impedir-me de cair. Uma vez mais, acelerou os movimentos, cada vez mais fortes, mais brutais, até que começou a vir-se, profuso.

Senti os dois primeiros esguichos de leite alvejarem-me as paredes do útero, e logo depois, a encherem-me a racha e a escorrerem-me pelas pernas abaixo.

Foi quando ele me puxou para baixo - com bastante força, diga-se! -, levando-me a ajoelhar no chão sujo, e enfiou o caralho ainda duro na minha boca, empurrando-o até ao fundo da garganta.

- Engole! –  mandou.

E eu voltei a obedecer. Chupei e lambi aquele pau de pedra que me enchia por inteiro a cavidade bocal, enquanto disparava salvas de meita quente sem parar - uma torrente deliciosa que eu engolia a custo, tal a abundância!

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Enquanto o bebia, deliciava-me com o seu cheiro, o odor a picha temperado a cona. Excitou-me tanto que entrei num segundo orgasmo, brutal, sem sequer me tocar!

Quase lhe arrancava a pila à dentada, tão convulsionada me encontrava! Teve que me segurar pela nuca enquanto espremia as ultimas gotas.

Quando terminámos, eu era um farrapo. O vestido rasgado, as tetas à mostra, a pele marcada por arranhões, chupões e nódoas negras. Tinha os joelhos esfolados e a pintura toda esborratada.

Ele olhou para mim, ofegante, e desatou às gargalhadas.

- Foda-se, estás linda assim!

E eu ri, um riso fraco, exausto, mas repleto de uma total satisfação.

- Minha grande puta!

Beijámo-nos assim, ainda completamente descompostos, mais nus que vestidos no meio da rua, enquanto ele voltava a enfiar-me os dedos na cona e roçava o pau murcho pelo meu olho do cu.

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Tenho de confessar que, nesse momento, tive esperança de que ele quisesse mais. Porque ainda não estava satisfeita! Acho que podia ter fodido 24 horas de seguida sem nunca me cansar.

Mas pensei que ele já não teria mais para me dar - infelizmente, é assim a condição do macho, e não podíamos ficar à espera, não no estado precário e exposto em que nos encontrávamos.

Mas, para minha grande surpresa e alegria, enquanto brincava com os dedos na minha racha, senti o seu cacete empinar-se de novo e começar a babar-me as costas.

Não sei porquê, se viu ou ouviu alguma coisa que eu não reparei, puxou-me um pouco mais para dentro do pátio, onde uma zona um pouco mais escura nos protegia melhor dos olhares de mirones.

Intuí aí que ele desejava assegurar-se de que o nosso escândalo público permanecia discreto, para poder continuar sem ser interrompido.

Voltei a ajoelhar-me e abocanhei-o, tentando inspirá-lo a manter-se duro. Não queria que esmorecesse o entusiasmo e baixasse a guarda precisamente agora. Resultou!

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Imediatamente o ouvi começar a arfar e senti o seu cacete inchar de novo até me encher a boca por completo!

Atafulhada de caralho, sentia o sabor salgado dos restos da sua nhanha misturada com o meu próprio desejo.

Ele segurava-me pela cabeça, os dedos cravados nos cabelos, como se quisesse garantir que eu não fugia, que eu lhe pertencia por inteiro. Mas eu não queria fugir...

Mesmo com o chão duro a arranhar os meus joelhos, mesmo com o risco de mais estranhos passarem e nos verem, eu queria mais! Queria a brutalidade, a dor, o prazer que me fazia esquecer tudo!

Até que ele, desvairado, não pôde esperar mais...

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Puxou-me para cima como se eu fosse um saco de maçãs, os olhos a brilhar de fúria animal, e segredou-me ao ouvido:

- Ainda não acabámos, minha puta. Sabes o que quero...

Eu sabia e desejava-o mais do que tudo!

Ele empurrou-me de novo contra a parede - aliás, contra uma grade de ferro onde as minhas mamas nuas, fora do vestido que agora pendia em farrapos, raspavam na ferrugem.

Pensei que me esperava uma “enrabadela industrial”, e desatei a rir com o meu próprio jogo de palavras. Ri até ficar séria...

Magoou-me a forma como ele entrou em mim, sem qualquer preparação, mas não gritei de dor, urrei do prazer de sentir a cabeça redonda do seu caralho a trespassar, finalmente, o anel do meu cu.

- Isso, mete! Enraba esse cu! Parte-me o rabo todo! – supliquei, num grito arrastado de tesão.

E, desta vez, foi ele que me obedeceu.

- Grita! Grita até não puderes mais, puta!

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(continua...)

A janela em frente - Parte 14

A janela em frente - Parte 1

Armando Sarilhos 

Armando Sarilhos

Armando Sarilhos

O cérebro é o órgão sexual mais poderoso do ser humano. É nele que tudo começa: os nossos desejos, as nossas fantasias, os nossos devaneios. Por isso me atiro às histórias como me atiro ao sexo: de cabeça.

Na escrita é a mente que viaja, mas a resposta física é real. Assim como no sexo, tudo é animal, mas com ciência. Aqui só com palavras. Mas com a mesma tesão.

Críticas, sugestões para contos ou outras, contactar: armando.sarilhos.xx@gmail.com

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