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06 julho, 2020 Apetite - I e II

Eleva-me as pernas e espeta-o bem fundo. Dando-me com toda a força com que conseguia.

Durante anos troquei mensagens com o David. Algumas mensagens continham áudios ou, por vezes, imagens, mas nada ultrapassava a barreira virtual. Sentíamos uma vontade urgente de nos termos mas o tempo voava...

Apetite - I e II

Os meus dias já não eram os mesmos sem as mensagens safadas vindas do David. A meio da manhã ou de tarde, ele procurava-me, o seu pénis procurava-me.

“Hoje acordei enquanto sonhava que me estavas a chupar”

As minhas entranhas retraem-se. O interior das minhas pernas começam a aquecer. Até que o meu pensamento foi interrompido quando o Filipe, dos Recursos Humanos, se debruça sobre a minha secretária.

- Ainda estou à espera dos documentos Gabriela. Já passa da hora determinada.

Atrapalhadamente procuro pelos papeis que ele queria.

- Não precisas de ficar vermelha. É compreensível teres-los perdido, visto que a tua secretária é uma desorganização brutal.

Acabo por encontrar os raios dos papeis para o por a andar, não tenho qualquer pingo de paciência para o aturar.

- Aqui tens! – digo-lhe colocando na minha face um sorriso amarelo.
- Já não era sem tempo.

O Filipe apanhou nos papeis e pôs-se na alheta. “Finalmente”, pensei enquanto volto a minha atenção, novamente, para o meu telemóvel.

Abro as pernas, ligo a câmara do telemóvel, deslizo um pouco a minha tanga para o lado e tiro uma fotografia. Vejo como fica e envio-a para o David acompanhada com a mensagem:

“Quero que me comas”

A resposta não demorou a chegar. Abro. O David, novamente a ser um depravado, envia-me uma fotografia do seu pénis bem molhado acompanhada com a mensagem:

“Já estou todo teso. Foda-se!”

O interior das minhas coxas começam a aquecer novamente. Sinto uma certa humidade no meio das minhas pernas. Aperto-as. Sinto a minha vagina a latejar de tão ansiosa que está por querer ser penetrada por aquele pénis gostoso.

Dou-me ao luxo de deixar-me vaguear um pouco naquela doidice. Imagina-lo a penetrar-me. “Acho que é melhor ir à casa de banho tratar desta situação”, penso enquanto cruzo as pernas com intensidade.

Caminho num passo acelerado até à casa de banho, quando sou interrompida a meio. Um braço puxa-me para dentro de uma sala a meio do caminho.
Sou puxada para dentro de uma sala escurecida, sinto que sou encostada à porta que se fecha por detrás de mim.

- Mas que... – começo por dizer, mas sou interrompida a meio com uns lábios misteriosos a beijarem-me.

Uns lábios bem suaves envolvem os meus beijando-me calmamente, devorando cada recanto dos meus lábios. Dá-me pequenas mordidas até que finalmente solta a sua língua para dentro da minha boca procurando incessantemente pela minha língua. As nossas línguas envolvem-se de uma forma melosa, tanto que até parecia que estavam a dançar num bailado bem delicado.

Aquele beijo foi arrasador. Quando os lábios se afastam dos meus, encaminham-se para junto do meu ouvido, sussurrando-me numa forma terrivelmente sensual, tanto que o meu corpo arrepiava a cada palavra dita:

- Gabriela... – respira fundo – Quero-te, desejo-te – diz enquanto as suas mãos começam a puxar-me a saia para cima.
- Filipe?!... – apanhou-me de surpresa.

Com a sua cabeça ainda afundada no meu pescoço a sua língua percorria desde o meu ombro até ao lóbulo da minha orelha. Arrepia-me. Petrifica-me.
Deixei-me levar pela tesão que sentia naquele momento. O David pré-aqueceu o forno e agora quem o vai desfrutar é o Filipe.

As mãos do Filipe percorriam a minha cintura à procura da minha tanga para a retirar. Coloca-me à volta da sua cintura com a minha saia levantada, dá-me uma primeira penetração bem forte e funda. Enterra-se em mim com intensidade. Preenche-me de tal maneira que deixo escapar um gemido audível.

O Filipe comigo ainda ao seu colo vai para junto de uma mesa que se encontrava naquela pequena sala. Abre-me ainda mais as pernas, elevando-as depois. Sinto-me tão molhada, tão preenchida por ele. Masturbo-me enquanto ele continua com as penetrações. Sinto os seus testículos a baterem contra o meu ânus, a cada penetração que levo, que sensações.

O meu corpo contorce-se, quer sentir mais. Agarro-lhe nas nádegas cravando-lhe as minhas unhas na sua pele. Dou-lhe palmadas tão fortes que até me deixam a mão a arder.

- Quero mais – digo-lhe ao ouvido, enquanto me endireito na mesa – Quero que me fodas...

Deixo escapar um gemido e o Filipe tapa-me, novamente, a boca com a sua mão. Enrolo a minha língua à volta do seu dedo indicador e começo a chupa-lo. Chupo-o enquanto ele continua com as penetrações.

- Estou prestes a vir-me.
- Mais… – digo-lhe ofegante – Dá-me mais forte!

Agarra-me nos cabelos, puxa-me a cabeça para trás e começa a devorar o meu pescoço enquanto se enterra em mim. Uma das suas mãos aperta-me o mamilo esquerdo, torce-o. A dor neste momento sabe-me tão bem.

Coloco dois dedos à volta do seu pénis, sentir o seu pénis bem grosso, bem duro, bem molhado a penetrar-me com intensidade, e enquanto isso vou apertando os meus dedos sobre o seu pau excitado e depois aliviando a pressão.

- Gabriela… – diz junto do meu ouvido – Estou a vir-me…
- Anda… Vem-te para mim.

Mais três pancadas e veio-se. Agarrou-se com firmeza ao meu peito enquanto deixava escapar um pequeno gemido mas que rapidamente foi abafado enquanto eu lhe tapo a boca.
Depois de se vir continua a penetrar-me num ritmo calmo.

- Gabriela, acho que temos que falar sobre o que aconteceu…
- Sim, quando tiver tempo agora tenho trabalho a fazer.

Dei um jeito nas minhas vestes e no cabelo e saí daquela sala escura. Assim que saí daquele cubículo apressei o meu passo para a casa de banho, tal como estava a fazer antes de ser interrompida.

Fiquei sem folgo. O Filipe deixou-me sem respiração.
Uma rapidinha inesperada no trabalho. “Nice!”, penso.

Vejo o meu telemóvel e tenho quatro mensagens recebidas do David.

“Não aguento mais Gabriela! Temos que nos ver.”

Aquela mensagem deixou-me com calor.
Continuo a ler:

“Quero que me chupes, foda-se! Gabriela não me sais da cabeça!”

Há anos que trocávamos mensagem e o que marcávamos era marcado e desmarcado segundos depois. Nunca tínhamos tido uma oportunidade para estarmos juntos.

O David era um homem demasiado charmoso, de tenra idade mas já com um deslumbrante cabelo grisalho. Como eu gostava das fotografias que ele expunha nas suas redes sociais. Um homem tão sensual, com uma conversa interessante e um pénis aterrador, solteiro aos quarenta. Sem uma única preocupação a não ser o trabalho.

A única obsessão do David, depois de uma bela chupadela, era o trabalho na área das vendas imobiliárias. O homem era competitivo e não deixava nada para o dia de amanhã.

As mensagens continuaram e eu ainda estava a tentar disfarçar o cheiro de sexo que emanava do meu corpo, depois da brincadeira com o Filipe. Algo que foi desconcertante e que não estava nada à espera.

“Hoje estás livre?”

Uau! Não estava nada à espera disto. Este dia está a ser um estrondo! Não consegui negar, há anos que esperava por aquele momento.

“Vem ter ao meu apartamento assim que estiveres livre. Envio-te a morada.”

Juntamente enviei-lhe as coordenadas geográficas.

O meu corpo estremecia só de pensar que ia finalmente estar com o David.
Levei a minha mão até ao meio das minhas pernas e senti-me humedecida. Toquei-me. Debrucei-me sobre o lavatório e estimulei-me durante um bom bocado. Só de sentir a minha humidade deixava-me descontrolada.

Por fim acabaram as horas de expediente e eu pude finalmente por-me na alheta. Fui a correr para a paragem de autocarro hoje não tinha tempo para por a conversa em dia com a Maria, como era habitual.

- Gabriela não esperas por mim? – diz-me enquanto passo pela sua secretária num paço acelerado.
- Desculpa, não posso perder o autocarro. Até amanha.
- Até… amanhã. – diz num tom entristecido.

Por pouco não perdia o autocarro.
Foi uma viagem stressante. Ansiosamente olhava de trinta em trinta segundos para o visor do telemóvel. Não me queria atrasar. Tinha tanto que fazer ainda.

Assim que cheguei a casa fui tomar um banho e deixar-me bem cheirosa. Fui ao meu quarto ver se precisava de alguma arrumação, mas rapidamente pensei “Que se lixe a arrumação. Ele vem para foder não para avaliar a minha organização!”.

Batem às nove e meia da noite e nenhum sinal ainda do David. Verifico o meu telemóvel e nem uma mensagem da sua pessoa. Envio-lhe uma fotografia das minhas pernas cruzadas sobre o sofá juntamente com a seguinte mensagem:

“Demoras?”

Os minutos transformam-se em horas. Nada. Nem um sinal…
Perto da uma da manhã tocam à minha campainha de casa. “Mas que raio?!”, penso.
Desloco-me até ao intercomunicador e vejo pela câmara. Nem quero acreditar.

- Sim?! – pergunto secamente.
- Abre baby.

Abro a porta do prédio e espero até ouvir um bater na minha porta para a abrir.

- Pensava que já não vinhas. - digo assim que o vejo.
- Desculpa baby – começa por dizer enquanto vai entretanto para dentro do apartamento – Tive um assunto de último segundo.
- Tudo bem. Bem, vamos ao que interessa?
- Não me ofereces nem um café primeiro?
- Desculpa?! Eu já estava a dormir! Levantei-me da cama para te abrir a porta porque sei a tua finalidade. Agora, se isso não vai acontecer podes já sair pelo mesmo sítio por onde entraste.
- Ok. Ok. Já vi que estás com os azeites.

Não estava para conversas de chachada. Não perdi mais tempo e atirei-me ao seu pescoço. Beijei-o com força, com vontade, com fome. Estava sedenta para o ter. Não tivemos tempo para chegar ao quarto. Tivemo-nos ali mesmo no sofá.

Deitei-me sobre ele enquanto me penetrava com o seu pénis endurecido, quente. Baloiço os meus seios sobre a sua face. Ele lambe-os, suga-os deixando-os cada vez mais endurecidos. Coloco as suas mãos sobre as minhas nádegas.
Rodopio a minha cintura sobre o seu pénis. Agarra-me com força as nádegas e diz-me:

- Gabriela, assim não é justo.

Agarrando-me pela cintura, coloca-se sobre mim num piscar de olhos. Eleva-me as pernas e espeta-o bem fundo. Dando-me com toda a força com que conseguia.

- Gabriela… – diz enquanto chupa um dos meus mamilos – És tão boa… – dando uma pancada seca sobre o meu seio.

Aperta-me o pescoço à medida que se vai enterrando cada vez com mais intensidade. Sinto o seu pénis palpitar dentro de mim. Ardo de prazer.

- Não aguento muito mais… Vou esporrar…

Dá uma última pancada funda, retira-o de dentro de mim e começa a esfregá-lo até que se vem para cima do meu peito. Depois de ejacular, passa o seu pénis por cima da sua ejaculação e espalha-a sobre a minha pele. Esfrega-o sobre os meus mamilos e estes endurecem à sua passagem.

O meu apetite estava insaciável.

Apetite2

Alexa

Alexa

Uma mulher com imaginação para dar e vender.
Sempre gostei de escrever, mas coisas eróticas... isso gosto mais. Levar um homem à loucura através de palavras e da sua própria imaginação. Como adoro...

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