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02 November, 2016 Tarolo que não levanta, problema que não desaparece

Saudades daquela pila adolescente que levantava a olhar para a gaja da caixa de Corn Flakes.

O primeiro caso de “senhor moleza” que tive foi por volta dos 25. Do nada, o tarolo não levantou na presença de uma gaja sedenta de levar com ele nos entrefolhos que mais pareciam as cataratas do Niagara. 

Tarolo que não levanta, problema que não desaparece

E ali, uma mulher a esfregar-se com os dedos à minha frente, e eu a olhar para o “menino” sem perceber o que se passava. Nervos, álcool a mais, drogas ou simplesmente o primeiro sinal que o meu caralho tinha de ir à revisão dos 15.000 km de cona? Não sei e naquele momento não deu para pensar em outra coisa que não fosse em dar uso intensivo à língua e dedo como se a minha vida (sexual) dependesse disso. Pensei eu que estimulando-a a ela, estimulava-me a mim mesmo por tabela, mas não foi esse o caso. O meu caralho parecia uma lula acaba de pescar naquele momento: húmido e mole! Dê por onde der e faça um gajo o que faça, quando ele não quer subir, não há nada a fazer. Quanto mais se força para o gajo fazer uma elevação na trave para que fique com rigidez de uma, mais ele se comporta como um puto gordo numa aula de Educação Física escondido lá atrás com vergonha.

O primero caso de “senhor moleza” é o que mais encavacado nos consegue deixar, mas é o segundo que nos prega um cagaço a sério e, por norma, acontece em sequência do primeiro. Porquê? Cabeça. Não a que queremos levantar, mas a que deveria dar ordens à de baixo para o fazer. Cabeça que se convença a ela mesmo que “poderá não fazer o que é necessário” acreditem que vai cumprir a promessa: a de baixo não vai levantar por muito que se queira, por muito toque com a mão se dê ou por muita boquinha de menina marota lá ande a brincar. Um caso de “senhor moleza” em série pode parecer preocupante (e é, foda-se!), mas por norma tem uma explicação mais simples do que se possa pensar, pois um gajo começa logo a fazer contas à vida no dinheiro que vai ter de gastar em Viagra até ao final da vida. Nada disso. Tirando alguns casos mesmo graves, ou seja, casos em que o problema é mesmo fisiológico e carece de acompanhamento médico especializado, a grande parte dos problemas de “senhor moleza” são mesmo de ordem nervosa, seus coninhas. Agora é fácil falar porque já saí desse barco, mas na altura andei mesmo a bater mal. Há um limite para os “isto nunca me aconteceu”, sabiam? Pois. É fodido? É e ninguém está aqui a dourar a pílula, pois é uma merda um gajo ter uma tesão do caralho na cabeça e uma inactividade do caralho no caralho.

Solução?

Ora, se eu soubesse, estava podre de rico! Há sempre atalhos sob a forma de quimicos, mas se vão abrir essa porta, preparem-se para ficarem dependentes psicologicamente de terem ou não comprimidos convosco para poderem foder. E isso é fodido. Eu posso revelar o que funcionou para mim e cada um pode interpretar isso da maneira que quiser. Antes de mais, perder a vergonha em frente à outra pessoa. Não o pus de pé? Olha, azar do caralho (literalmente!). Não posso forçar. Vamos falar, vamos fumar um cigarro ou comer uma sandes mista à cozinha para desanuviar. Reduzi o consumo de álcool para níveis aceitáveis, ali entre o quentinho e o desinibido. Mais que isto era estar a querer esconder o problema com a bebida (como em outros campos da nossa vida). No entanto, o Renascimento Caralhal, veio pela mão de uma velha amiga. Mão, boca, cona e cu. De facto, estar com alguém que nos transmite segurança e conforto à conada, deixa-nos de mente mais aberta e confiante para poder deixar conas mais abertas e confiançudas no caralho que nelas entra. No fundo, fui a uma terapeuta de caralhos não licenciada. Ter ido para a cama com alguém cujo toque me era familiar, sabia como tocar-me como gosto e vice-versa, deu um novo alento à minha auto-estima sexual. Até levou no cu, como gorjeta.

Confiem nos vossos caralhos, foda-se!

Até domingo e boas fodas.

Noé

Noé

Noé

Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.

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