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17 August, 2021 Os sonhos da Xana: Xana procura casa

Xana procura casa 00 capa

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Cometi o erro de dar a chave de casa a um "namorado". Bem me fodi.
O tarado aparecia-me em casa a toda a hora, quando menos esperava...

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...e "obrigava-me" a fazer coisas que ele bem sabe que eu não consigo resistir.

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Não tinha mão nele, portanto. Mesmo depois de acabar tudo, continuava a aparecer.
De tal forma que, depois de muito pensar, percebi que o melhor era mudar de casa...

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Vocês sabem como eu sou despachada. Portanto, passei logo à acção.
Primeiro, pesquisei por casas que me pudessem interessar...

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E depois, pus-me ao caminho!

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Tudo parecia bem encaminhado, mas a verdade é que não foi tão fácil como eu esperava.

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Umas já estavam alugadas quando eu cheguei.

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Outras estavam disponíveis mas nem de perto apresentavam as condições que eu procurava.

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Confesso que, por momentos, desesperei.

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Mas a vida reserva-nos boas surpresas...
Na casa seguinte, misteriosamente, encontrei a porta aberta.

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Pareceu-me estranho, mas vocês sabem como eu sou. Fui de mansinho, mas entrei.

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Chamei mas ninguém respondeu. Na aparência pelo menos, a casa estava vazia.

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Como não tinha nada a perder, decidi fazer a minha visita à mesma. Se aparecesse alguém, muito bem. Se não, ao menos ficava a saber se me agradava.

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Depois de explorar todo o rés-do-chão sem encontrar vivalma, subi ao primeiro andar.

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Aí recebi o primeiro choque!

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Era uma estátua em tamanho real de um deus-caralho, mais concretamente a figura mitológica de Priapo.

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Não sei explicar o que me aconteceu no momento em que vi aquela picha tesa. Primeiro fiquei cheia de palpitações. E depois, de repente...

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...senti-me completamente nua!

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Pior que isso, fiquei com um calor abrasador no meio das pernas!

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Um daqueles calores que só passa com uma boa mangueirada. Uns segundos depois, no entanto, a tontura passou e voltei a sentir a roupa no corpo. Só o calor não desaparecera... Parecia-me que deitava fumo da cona!

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Foi nessa altura que vi mais uma porta aberta...

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Entrei e vi-o...

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Um macho adormecido, exposto, disponível.

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"Se a vida te dá colhões, espreme-os!", pensei.

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Tirei logo as cuecas.

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Pelo menos podia, por fim, arejar a racha...

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Mal destapei a cona senti o meu próprio cheiro inundar-me as narinas. Foi quando me ocorreu que poderia ser um bom bálsamo para ele acordar.

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Vi os seus olhinhos a catrapiscar e o narizinho a pulsar. A "mensagem" estava a caminho...

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Aproveitei, naturalmente, para registar o momento para a posteridade.
Mais um postal para a Galeria da Xana, que um dia abrirei para vocês.

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Contudo, o meu macho resistia a acordar. Provavelmente pensava que tudo não passava de um sonho. Decidi então acrescentar um bafinho de cu, na tentativa de amplificar o efeito.

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Depois não tive mais paciência e lambi-o por cima das cuecas...

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...antes de libertar o monstro!

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Assim que vi aquele digno filho do deus Priapo, uma descarga de tesão desceu-me pelo corpo todo. Parecia que as minhas mamas íam explodir! Este era o estado em que me encontrava quando...

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,,,ele atacou!!

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Acordou como um urso acabado de sair da hibernação: cheio de fome...
Sem mais nem mas, enfiou-me o caralho pela garganta abaixo!!

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Estava de tal forma teso que até me riscou os dentes!

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Ele é que se estava marimbando para as minhas queixas. Queria broche e broche era o que teria!!

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Sem aviso, despejou a bisnaga inteira na minha pobre boquinha estafada de mamar.

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Mas não pensem que isso o acalmou. O grande urso continuava cheio de "apetites".
Definitivamente, descendia de Priapo - o deus caralho que nunca murcha!
Depois de esticar todas as minhas peles, sobretudo em redor dos meus buracos...

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...lambeu-me a greta flambeada de tesão. Fazia-o divinalmente e por uns segundos até parecia meigo...

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Mas a meiguice passou-lhe depressa. Quando dei por mim, tinha-me enfiado um tubo no rabo!

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A besta só queria abrir caminho para meter a piça no meu cu!

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Enrabou-me de tal maneira que me parecia sentir a ponta do caralho a sair pela boca!

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Vim-me que nem uma ursa maior...

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...logo seguido por uma dose abundante da meita dele.

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Deixou-me a escorrer esporra do cu...

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Mas não pensem que foi então que finalmente sossegou. Não, a besta não morria, nem ela nem o seu porta-estandarte! Ainda bem, porque nessa altura eu já estava a contar com ele...

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Depois de se vir na minha boca e no meu cuzinho, esperava que fizesse o mesmo na minha cona efervescente, que continuava a precisar da tal mangueirada.
Digam lá se não parece mesmo um urso, o meu macho-senhorio...

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Aí é que foi esfodaçar!

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Comeu-me de todas as maneiras e feitios.

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Eu era uma pena nos seus braços fortes. Ele virava-me para onde queria.

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E enfiava e bombava e martelava...

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...até que grunhiu como um porco e desatou a verter litros de leite morno por todo o lado.

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Deixou-me empapadinha!

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E finalmente senti a frescura por que a minha cona ansiava. O arrepio advinha da mistura dos seus fluidos com os meus, ambos a escorrerem-me abundantemente pelo papo.

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Claro que fiquei toda partidinha. À frente e atrás, para não falar dos maxilares adormecidos.

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A verdade é que a partir daí não foi preciso mais conversa: passou-me logo as chaves para a mão!

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Não havia dúvidas de que tinha encontrado a minha casa.

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Aquela a que passaria a chamar...

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..."a casa dos meus sonhos"!

FIM

Xana Pascual

Xana Pascual

Xana Pascual

Sou uma mulher divorciada, discreta e sempre tive uma moralidade muito acentuada. Pelo menos, quando estou acordada... Porque, quando adormeço, tudo se altera.
Os sonhos libertam-se – libertam-me! – e as fantasias multiplicam-se num território onde não há reservas, não há pudor e não há limites para a depravação…
Os meus dias são tão normais como os de qualquer outra pessoa. É à noite, no planeta húmido dos meus lençóis, que a verdadeira Xana se revela. E essa, ninguém a pode segurar!

Se quiserem comentar os meus sonhos ou partilhar os vossos, podem fazê-lo neste email: os.sonhos.da.xana@gmail.com

Mas baixinho, para não me acordarem…

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