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04 August, 2021 Antologia sexual: a foda da mulher solteirona (Parte 2)

Nesta antologia de 3 artigos meto de quatro um tipo de mulher e exploro as particularidades de cada uma no contexto sexual do ponto de vista pessoal, seja ele qual for. Cada mulher é um mundo novo a descobrir, cada mundo descoberto abre um horizonte de novas possibilidades sexuais.

A FODA DA MULHER SOLTEIRONA

Antologia sexual: a foda da mulher solteirona (Parte 2)

Solteira e solteirona são coisas diferentes. Por solteira/solteiro entenda-se toda e qualquer pessoa de todo e qualquer género que não tem um compromisso assumido - pelo menos de forma oficial perantes os restantes membros da sociedade - com quem quer que seja. Solteirão e solteirona já são duas espécies diferentes e que a sociedade resolver dividir e rotular de forma menos boa ou melhor conforme o caso. O solteirão é visto como um gajo que decidiu abdicar da prisão do compromisso e da monogamia em prol de foder tudo o que possa mexer no raio de 50 km do sitío onde reside. A solteirona - diz a sociedade, não eu - é uma alegada encalhada, uma mulher que vai ficar para tia ou outro qualquer rótulo profundamente machista. No entanto, a nível de foda e é isso o que nos interessa aqui, são um bicho muito interessante e tudo o resto que se possa dizer é barulho de fundo.

A solteirona oficialmente não está à procura de nada mas, no seu intímo, espera que AQUELE caralho em que está a pular incessantemente seja o definitivo para o resto da vida, tal como foi o que andou a saltar a semana passada e na semana antes dessa. Penso que a solteirona (mulher mais velha, subentenda-se) possui esta dualidade de objectivos que a torna ainda mais tesuda, porque se por um lado anda no mercado feita leoa à procura de um montador oficial que assente praça junto dela, por outro, sendo uma mulher vivida, também gosta de mandar umas bem dadas e é aqui que a solteirona por vezes se perde em dúvida sobre o rumo a seguir. Deverá ela guardar a cona a sete chaves para manter o mistério e aguçar o apetite do pretendente ficando também a saber se o homem está a fim de mais que um par de fodas? Ou, por outro lado, deverá a solteirona abrir portas e espetar um fodão épico de dimensões interplanetárias que deixe aquele caralho hipnotizado para o resto da vida? Seja qual for a decisão, quando chega à parte da foda, o resultado é sempre o mesmo: "que fodão!".

É cuspidelas no caralho, é dirty talk, é chapadas no trombil, é cona, cu e boca, é tudo. A solteirona consegue ajavardar ainda mais do que a casada (que falei na semana passada) porque ainda vive uma miúda de 20 anos naquele corpo de trintas-quase-entas e que se farta de dar o litro, porque na mente da solteirona, ela é solteira (está no nome, caralho!) e não tem nada que perder tempo nessa minhoquice de "fazer amor". Ela sabe que está numa situação win-win: pode muito bem sair daquele quarto com uma perspectiva de uma relação duradoura, assim como pode sair do quarto ainda com meita a escorrer do canto do lábio e nunca mais põr a vista em cima ao montador. Em ambos os casos, pelo menos fodeu que nem gente grande e aproveitou todas as vantagens de ser solteira. 

Não ofereçam falsas perspectivas às solteironas. Elas não merecem. A não ser que vos pareça que vá ser uma foda única, se for esse o caso, digam que são capazes de se casar com alguém que leve no cu no primeiro encontro.

 

Até domingo e boas fodas.

Noé

Noé

Noé

Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.

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