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14 March, 2018 Chuva dourada: como, quando e porquê?

Nunca digas desta água não beberei.

Para quem não conhece a expressão – o que duvido muito – não se trata de despejar moedas de ouro em cima de alguém feito Tio Patinhas. Nada disso. Esta chuva é bem menos dourada e bem mais salgadinha.

Chuva dourada: como, quando e porquê?

Vamos passar à frente a definição de chuva dourada, porque não me apetece estar a descrever esse tão lindo e singelo acto de mijar em cima de um terceiro com o propósito de ter/dar prazer. Sinceramente, prazer já um gajo tem quando está à rasca para mijar e consegue achar uma parede longe dos olhares críticos alheios enquanto geme de prazer por aliviar aquela tensão da bexiga. Mas longe do acto fisiológico, está o propósito da chuva dourada. Porque ninguém mija em cima de ninguém num contexto sexual para se “aliviar”.

Ninguém olha para a parceira e pensa “esta tem cara de sanita!”, certo?

A chuva dourada consiste no acto de urinar (termo científico para “mijar!”) em outra pessoa, por norma, para obter gratificação sexual ou humilhar (que também dá tesão!). Existe mais que uma forma de fazer a coisa: podemos simplesmente gostar de ver alguém a mijar ou vice-versa. Será isto chuva dourada? Não sei. Eu quando tenho pessoas a olhar para mim sinto dificuldade em mijar. Podemos urinar LITERALMENTE em cima de alguém ou vice-versa. E que atire a primeira pedra quem nunca se riu quando mijou acidentalmente na perna de um amigo. E – last but not least – a versão extrema da chuva dourada: beber a urina alheia, também conhecido como urofagia. Eu nunca bebi urina, gosto mais de gin. Num contexto S&M, este fetiche pode ser usado para humilhar ou punir o parceiro, contudo, sou mais fã de uma bela palmada no lombo.

Cuidados a ter? Não se afoguem, por favor. Ia ser bastante complicado de explicar às autoridades o que se passou. Também se deve ter em atenção se existe alguma ferida aberta ou o contacto com as membranas mucosas. De resto, mijem uns para cima dos outros à vontade, foda-se. Se gostam, quem somos nós para criticar? Eu gosto de ser sufocado e não me agrada que me julguem. Ou que me matem por asfixia. Ou me mijem em cima.

Sejam felizes.

Até domingo e boas fodas.

Noé

Noé

Noé

Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.

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