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28 February, 2020 Adília por trás

Era uma rapariga à antiga, que pretendia ir virgem para o casamento. Pelo menos no tocante a questões de pássara...

Adília adora estar debaixo de mim. Tem uns gemidos arrastados, adultos, dir-se-ia que bem pensados. Gosta de comportar-se de forma experiente, embora não o seja. Nas nossas sessões é uma mulher e não quer que a encare de maneira displicente.

Adília por trás

É uma mulher feita, completa. É assim que quer que eu a veja. Mas quando tento afagar-lhe a cona encontro lá, invariavelmente, a sua mão.

– Aí não! – diz, categórica.

Rio-me sempre com gosto. Aquele departamento é dela em regime de exclusividade e não há nada que eu possa fazer.

Há três meses que Adília vinha, me exibia o dedo indicador à frente do nariz, avisando que não admitia as outras marotices em que sabia que eu pensava, e me dizia com uma candura inusitada:

– Mete-mo no cu!

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Da primeira vez ri-me na cara dela, sem conseguir visualizar que esse gosto fosse natural à sua juventude. Nessa fase as meninas querem alguém que as masturbe por elas e, eventualmente, tirar a limpo o gosto novo duma picha.

Mas os seus olhos garantiam-me que não brincava. Decidi, pois, levá-la a sério. Virando-a com um gesto brusco, arranquei-lhe literalmente as cuecas, abri-lhe as nádegas com a delicadeza de um talhante e enfiei-lho inteiro numa só viagem, provocando um estalido bastante sensual.

Adilia por tras gif02

Para minha surpresa, entrou como uma luva – uma luva só com um dedo, comprido e grosso! E pensei que não era o primeiro...

E todavia, era o primeiro! Pelo menos foi o que me revelou. Segundo a sua versão dos acontecimentos, era uma rapariga à antiga, que pretendia ir virgem para o casamento. Pelo menos no tocante a questões de pássara. Isso, no entanto, não diminuía o seu entusiasmo cada vez mais premente em termos de experiências sexuais.

Começara a sentir as brasas próprias duma juventude saudável e decidira aventurar-se nas delícias do sexo até esse limite que a si mesma tinha imposto: nada de cona!

Depois das esfregadelas corriqueiras que a punham a abanar o cu num vai e vem em seco, passou a sentir a necessidade de sentir algo dentro dela. Tinha, naturalmente, um namorado, mas que a repeliu com nojo quando ela propôs que a fodesse no olho traseiro.

Pelo que me contou, o rapaz era dado a carícias de dedo, coisa que ela não fomentava, lá está, como medida preventiva.

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Do dedo ao marsapo, sabia, era um pequeno passo, que provavelmente ela não teria discernimento para negar. Então optara por essa experiência de segunda via.

– O teu zombie é um parvo para negar as delícias deste cuzinho – costumava dizer-lhe, enquanto lhe rebentava as costuras e a punha a arfar.

Zombie era como eu chamava ao parvo do namorado dela, um imberbe metido a intelectual que parecia destinado ao seminário.

– O teu zombie come-te assim?

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– Cala-te! O meu zombie é um querido... E tem uma picha grande! – mentia.

Dizia que sabia porque lhe reservara o primeiro broche, a pantomineira.

– Foi muito romântico... – contou, agarrando-me no caralho e metendo-o desastradamente na boca, onde de imediato senti a raspar-me o marfim da sua dentição. Puxei-o logo para trás, antes que me arrancasse um bocado. Não fazia a mínima ideia de como se fazia um broche.
– Mas eu quero fazer! – volveu, amuando um beicinho que lembrava uma criança a quem recusam uma guloseima.

Tive que lhe bater com a narça nos lábios como um baterista só com uma baqueta e depois de lhe esporrar a cara toda deixou-se de ideias.

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– Treina com um pepino ou com o parvo do teu zombie e depois volta cá. A mim não me arranhas mais a gaita.

Frustrados os intentos anais com o namorado, contou-me então, sacara de uma amiga um vibrador. Foi com esse objecto fascinante, com a prática e a insistência, que alargou o buraco de trás. Notem: alargou apenas o suficiente para não ter dores, pois continuava bem apertado, como um cu deve ser!

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Durante meses, esse dildo maravilhoso foi o seu objecto de estimação. Mas, como tudo o que é demais enjoa, também esse ferro tremedor começou a banalizar-se e Adília voltou a conjecturar a ideia viva de um caralho a meter-se-lhe pelas entranhas. Foi quando o acaso fez com que nos conhecêssemos.

Era a primeira vez que ia lá a casa. A ideia era fazer ali uma tarde de estudo, mas a minha filha tinha-a deixado sozinha na sala e saíra de casa sabe-se lá para onde. Por mero acaso, Adília irrompeu pela minha casa de banho precisamente na altura em que eu o punha para fora para começar uma mija.

Escandalizada, tapou os olhos como se fosse testemunha de um homicídio e largou em grande velocidade. Fechou-se no quarto da minha filha a matutar (a bater uma?) e a sua determinação avolumou-se como o biquinho de um clitóris.

Nem meia hora passou quando veio bater à porta do meu quarto e, com o indicador estendido e a tal imposição que ainda hoje me faz sorrir, me ordenou:

- Mete-mo no cu!

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Era um cu redondo, com as nádegas soltas e roliças. Toda ela era, aliás, iminentemente fodível. Tinha a pele muito branca e vários locais onde emergia uma penugem muito leve, de um loiro quase translúcido, que me tirava do sério.

Tinha, sobretudo, uma orla de pequenos pêlos quase transparentes que coroavam o buraco do cu, que só de me lembrar deles ficava com uma tesão inacreditável.

Quando a vontade me esmorecia, bastava-me pensar nesses pêlos para sentir o caralho crescer quase para o dobro. Nessas alturas quase a enlouquecia. Não era uma coisa grande que entrava e saía por ela acima. Era uma coisa que lhe crescia dentro do cu. Enterrava-me todo naquele buraco negro e deixava-me estar a engordar lá dentro, quieto. Depois dava-lhe três ou quadro estocadas que a faziam ganir e esporrava-me abundantemente lá dentro. Ela vinha-se imediatamente! Revirava as ancas, as pernas tremiam-lhe como varas verdes, cerrava os olhos e dava um grito de guerra. Quando me tirava dela ficava a escorrer-se toda das nalgas para cima dos meus sapatos. Ainda hoje tenho manchas na camurça.

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Mas, apesar de me satisfazer plenamente com as nossas sessões, que me deixavam o dia inteiro a cheirar a rabo de ninfa, não conseguia ultrapassar a ideia de lhe esgarrar aquela cona virgem. Por um motivo qualquer, seduzia-me ser o seu “primeiro”.

Então, enquanto a comia por trás, comecei a brincar com o seu velho vibrador pela frente, na expectativa de que a excitação clitoriana a fizesse render-se. Mas, cada vez que o tentava enfiar, ela afastava-o. Nunca me deixou masturbá-la fosse como fosse…

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– Vá lá! Não me vais convencer que nunca o experimentaste à frente…? - perguntei-lhe um dia.

Garantiu-me que não. Era grande demais, dizia, e não queria perder os três sem nem sequer ter fodido. Seria idiota! – palavras dela.

– Podemos resolver essa idiotice duma vez por todas – tentava eu, tirando-me dela e abanando o caralho à frente dos seus olhos na expectativa de que a minha mostarda de picha lhe chegasse ao nariz e ela não conseguisse resistir...

Nunca resultava, era teimosa como uma mula de cu pingado. Mas ainda hoje, quando a quero provocar, lhe digo:

– Hoje sinto-me particularmente idiota. E que tal se me deixasses escancarar um bocado essa cona branca?

Nunca a convenci. Porque Adília é diferente. Ainda não é cona. Adília é um cu…

 

Armando Sarilhos

Armando Sarilhos

Armando Sarilhos

O cérebro é o órgão sexual mais poderoso do ser humano. É nele que tudo começa: os nossos desejos, as nossas fantasias, os nossos devaneios. Por isso me atiro às histórias como me atiro ao sexo: de cabeça.

Na escrita é a mente que viaja, mas a resposta física é real. Assim como no sexo, tudo é animal, mas com ciência. Aqui só com palavras. Mas com a mesma tesão.

Críticas, sugestões para contos ou outras, contactar: armando.sarilhos.xx@gmail.com

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