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31 May, 2021 Lockdown

Câmara bem focada nas minhas mamas com os mamilos bem tesos...

Quarenta e cinco dias em casa. Confinada. O único contacto social que tenho é através de chamadas ou então vídeo-chamadas. Sinto-me cansada, ansiosa por um toque.

Lockdown

Mais um dia igual a tantos outros.

Acordo lentamente, espreguiço-me, coço os olhos ainda meio ensonados até que estico o braço por fora dos lençóis a ver se consigo alcançar o meu telemóvel. Clico para ver se tenho alguma mensagem, a luz forte do visor magoa-me a vista que ainda não está bem desperta. Nada. Nem uma chamada dos meus pais. Respiro fundo e enfio-me dentro dos lençóis novamente, puxo-os de forma a ficar totalmente imersa naquele vale de lençóis

Passados uns bons vinte minutos ligo o wi-fi e tento novamente a minha sorte. Plim, Plim, Plim, Plim, caiem mil notificações. E-mail's, aplicações de vestuário a indicarem-me promoções flash, mensagens tanto através da aplicação do Instagram como do WhatsApp e por fim o Facebook. Mas o que tinha em mente, nem vista.

Abro a aplicação do Instagram e vou com um único objetivo – enviar uma mensagem ao Wilson. Enviou-me uma mensagem às quatro da manhã, vinda do nada, onde me escreveu:

“Faz-me gritar!”

Olho para aquela mensagem e reviro os meus olhos pensando “Poupem-me!”. A ideia de lhe enviar uma mensagem desvaneceu-se. “Que se foda esta merda”, penso. Atiro o telemóvel para o lado e levanto-me da cama. Ficar demasiado tempo deitada depois de acordar faz com que a minha mente comece a divagar sobre o passado e sobre o rumo que a minha vida anda a tomar, colocando-me um pouco cabisbaixa, sem paciência para aturar conversas fiadas.

Lavo os dentes e a cara, mas olho para a banheira e penso “Um banho não era má ideia para limpar este mood de merda…” Mas primeiro tenho que tomar um café. Vou até à cozinha, ligo a máquina de café. Enquanto esperava que ela aquecesse, oiço o meu telemóvel tocar. O Hugo estava a ligar-me. Atendo-o.

- Bom dia dorminhoca! – diz-me alegremente do outro lado.

- Bons dias. – respondo secamente.

- Então que se vai fazer hoje?

- O habitual. E tu? O trabalho está a correr bem? – pergunto-lhe, mas estou sem grande vontade de estar com meias palavras.

- Fiz agora uma pausa para tomar um cafézinho.

- Olha que bom! – digo num tom sarcástico – Eu estou a fazer o mesmo.

- Daqui a pouco tenho que ir a Setúbal e vou sozinho, poderei ligar-te novamente para me fazeres companhia?

- Se quiseres liga-me.

- Então, eu já te ligo novamente.

- Ok – e desligo a chamada.

Tomo o meu café à janela da cozinha, com o meu gato Harlem a roçar-se no meu braço e a dar-me cabeçadas à espera de um pouco de atenção. Fico hipnotizada a olhar para as nuvens a vaguearem no céu que estava tão azul. Enrolo a minha blunt e dou-me ao prazer de ficar ali mais um pouco a fitar o céu.

As horas passaram-se e do Hugo não sei nada. Era perto da uma da tarde quando o Alexandre me liga.

- Oláaaa! – diz-me assim que o atendo.

- Hey. 

- Como está a menina?

- Ia agora tomar um banho, por acaso, e tu ?

- Oi?! Queres companhia?

- Queres-me acompanhar?

- Espera que eu já te volto a ligar.

Desliga-me a chamada, mas passados alguns segundos liga-me novamente, queria uma vídeo chamada. Deito-me em cima da cama durante uns instantes.

- Olá cara linda! – diz-me com um sorriso rasgado assim que atendo – Que anda a menina fazendo?

- Como te disse ia agora para o banho…

- Oláaaa! É assim que a menina dorme? – pergunta-me ao ver que ainda estou de camisa de dormir.

- Já sabes como é.

- Onde está o bandido?

- Deixa-te de parvoíces, sabes que não há ninguém – tento divagar um pouco na temática – E tu que andas fazendo?

- Vim agora para a carrinha comer alguma coisa que ainda tenho que ir a dois estabelecimentos fazer entregas.

A conversa vai-se desenrolando como também as horas. Para não me alongar de mais e não querendo interromper a conversa, questiono-o se me quer fazer companhia até ao banho.

- Faz tempo que não tomo um bom banho contigo… Seguido de uma massagem gostosa… As tuas mãos fazem milagres. – diz-me.

Começo a despir-me e ignoro o que ele me diz. Coloco a água a escorrer de forma a que esta aqueça. Saio da casa de banho por alguns momentos, vou até ao quarto para ligar a aparelhagem. Meto o volume no máximo. Regresso à casa de banho, debruço-me sobre o telemóvel para ver o que ele estava a fazer, estava de volta de papéis enquanto fumava um cigarro descontraidamente. Não lhe dirijo a palavra e começo a meter-me dentro de água.

Pelo canto do olho fui tentando perceber onde ele estava concentrado.

Passo as esponja pelo meu corpo, deixando-o bem ensaboado. Quando passo água sobre o meu corpo não me consegui resistir e tive que brincar um pouco com o chuveiro.

- Queres ajuda? – oiço-o.

Olho em direção do telefono e sorrio, mas ignoro-o.

- Assim não me consigo conter.

E quando dou por ele tinha o seu pénis de fora e começou a masturbar-se. Eu fixei o meu olhar no seu pénis, o que me fez relembrar das poucas noites que tivemos juntos. O desejo sentido entre ambos era evidente, mas a situação que o mundo inteiro atravessa só nos causou transtorno. Faz meses que não lhe coloco as minhas mãos em cima.

Não paro de me satisfazer, pois vê-lo a fazer o mesmo deixou-me ainda com mais vontade. Com a música a ecoar ao longo do apartamento, dou-me ao desplante de gritar até não poder mais. Alcanço o clímax quase ao mesmo tempo que ele. Debruço-me sobre o telemóvel mas com a câmara bem focada nas minhas mamas, com os mamilos bem tesos. Massajo-as, gemo num tom bem suave e digo bem calmamente:

- Anda vem-te para mim. Vem-te na minha língua – e aponto para a minha língua, mas com uma perspetiva sobre o meu corpo despido.

- Queres isto tudo na tua boca? – pergunta-me ofegantemente.

- Tu – do ! – respondo-lhe.

Não demora muito mais para ele atingir o orgasmo. Ao fazê-lo no final deixa escapar uns quantos risos.

- És tão parva! – diz-me ainda a rir-se – Olha só o estado que estou. Isto é que vai para aqui uma coisa engraçada.

 

A conversa desenrola-se mais um pouco até que ele me diz que me ligaria novamente naquele dia, depois da hora de jantar. Contudo eu desconfiei logo, pois a essa hora é tempo de estar com a mulher dele e o Alexandre tinha a rédea curta quando estava com ela.

- Logo se vê. – respondo-lhe.

Não me iludo com falsas promessas. Se ligar, ligou, se não me ligar tanto me faz; já não me incomoda.

Eram perto das quatro da tarde quando voltei para o meu vale de lençóis. Viro-me para a direita, viro-me para a esquerda… “O que vamos fazer agora?”, penso. Depois de uma vídeo chamada daquelas o meu corpo pedia mais, estou insaciável.

“Está bem, um pouco de PornHub não faz mal a ninguém”.

Uma pessoa tem que se entreter e tenho que manter tanto a mente como o corpo bem alimentado.

Alexa

Alexa

Uma mulher com imaginação para dar e vender.
Sempre gostei de escrever, mas coisas eróticas... isso gosto mais. Levar um homem à loucura através de palavras e da sua própria imaginação. Como adoro...

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