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08 November, 2018 Mas que filme!

A Cristina e eu andamos juntos há 6 anos... Até que decidimos ter uma "relação aberta"...

A caminho de casa depois do dia mais bizarro da minha vida, não conseguia deixar de pensar na história de Charles Mingus, o famoso contrabaixista americano que, depois de foder 40 putas numa festa, parou na autoestrada para bater uma punheta.

Mas que filme!

Mas deixem-me começar pelo princípio…

A Cristina e eu andamos juntos há seis anos. Como qualquer casal recém-apaixonado, no início a nossa vida sexual era como um filme do Indiana Jones: tudo para nós era uma aventura e qualquer acontecimento, por mais trivial que fosse, era suficiente para fazer estalar o chicote dos nossos desejos.

Infelizmente, o estado “Indiana Jones” na vida do casal precede o estado “filme indiano” das relações, que inevitavelmente se segue depois de um curtíssimo intervalo – geralmente, o tempo de nós fazermos umas pipocas ou de elas se esquecerem das nossas pirocas, o que vai dar mais ou menos ao mesmo.

Não é preciso ser um génio para reconhecer as diferenças entre um estado e o outro. Um dia a vossa namorada vem da casa de banho com qualquer coisa relativamente invisível entre os dedos e pergunta-vos:

– Isto é um pintelho?
– Acho que sim… Porquê?
– Por nada…

No início da paixão, isto é o prelúdio de uma soirée de foda até cheirar a borracha queimada.

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Porque tudo é: qualquer coisa minimamente erótica, mas também uma tragédia grega, a eucaristia dominical ou um Barcelona-Atlético de Madrid. Por tudo e por nada transformamos o tiki-taka no truca-truca. E não há melhor clima para fornicar como coelhos do que o canal da Assembleia da República.

Depois, como que por desencanto, a realidade altera-se. A matrix dá o berro e o gatinho do dejà vu dá lugar ao Pet Sematary. A nossa namorada transmuta na rapariga que se despe mas não dá tusa, porque já não é a nossa namorada mas a Janet Leigh a tomar duche no filme do Hitchcock. E o sexo transforma-se na mãe do Norman Bates. 

Então, um dia a vossa namorada vem da casa de banho com qualquer coisa relativamente invisível entre os dedos e pergunta-vos:

– Isto é um pintelho?
– Acho que sim… Porquê?
– Por nada…

E em vez de se atirarem um ao outro atravessando aos rasgões qualquer peça de roupa que se meta no caminho das vossas intenções, que é meterem-se um no outro, nada se segue às reticências do “nada” que sempre reticenciavam o “tudo e mais alguma coisa”.

E deixamo-nos levar, porque não temos opção:

– Nada? Alguma coisa foi…
– Não foi nada.
– Estás com cara de que foi alguma coisa. Vá, diz lá…

Nunca se deve puxar com muita força, porque elas rebentam…

– Já te disse não sei quantas vezes para teres cuidado quando vais à casa de banho!! Nunca vi um gajo que largasse tanto pêlo!!!
– Sou arraçado do Tony Ramos… – dizemos nós, com a lógica do nosso lado.
– Não estou a brincar! – grita ela, com o ar de quem não está a brincar (os homens têm um sexto sentido para ‘apanhar’ as subtis variações de humor das mulheres).

Mas nós também não estamos a brincar. Estamos à toa com aquela inesperada falta de apetite para levar com o trombudo na regueifa. Por isso damos a resposta que daria qualquer bom defesa-central:

– Eu também limpo a casa de banho!
– Era só o que faltava não limpares a casa de banho, és tu que a sujas!

Assim, a pés juntos, com a delicadeza de um Charles Bronson mais bem esfoliado, termina implacavelmente o período do enamoramento. Sem apelo, são-nos retirados todos os privilégios de foda avulsa e compulsiva. E no lugar do saudável deboche nasce “a relação”.

Quando começa “a relação” está tudo fodido. Tudo, menos nós…

Em vez da berlaitada, do broche e da enrabadela, vêm os serões a conversar, as comédias românticas, os fins-de-semana no parque a ver os outros casais, que também não fodem, a fazer reiki, tai chi e, se houver crianças, xixi.

Em vez de cona, temos coníferas. Em vez de tetas, temos tetley. Em vez de felatio, temos calippos. E em vez de cu conhecemos pessoas novas, porque é bom para “a relação”.

E se, por ventura, no regresso de uma dessas jornadas ecológicas, ensaiamos algum avanço, com aquela esperança inusitada de que o sarau social a deixou na mood, a resposta é-nos dada com a entonação de uma guilhotina a decepar um pobre padeiro parisiense condenado por um crime que não cometeu:

– Só pensas nisso!

Como se fosse possível pensar noutra coisa quando a única que queremos se transformou no Santo Graal e é mais difícil de aceder que o site das Finanças!

Confesso que não me relaciono bem com “a relação”. Qualquer palavra que perca pelo caminho a sua grafia original, que no caso se pronuncia “relação sexual”, para mim fica curta. Tão curta como a piroca que, por falta de prática, começa a manifestar evidentes carências de crescimento em substituição dos adoráveis sintomas de hiperactividade que lhe davam a personalidade e o ar feliz de um eterno adolescente…

Um tempo depois, quando a piroca já se transformou no homem invisível, invariavelmente chega a clássica conversa sobre “dar um tempo”. No nosso caso foi três anos depois de começar “a relação”.

Nessa altura, porque sou do tipo fiel-amigo, já nem sabia por que haveríamos de querer tal coisa. Porque é assim que a coisa funciona: quando fodemos muito, queremos passar o dia a foder. Quando não fodemos, passamo-nos da cabeça. E por fim, isso passa-nos ao lado. Pura e simplesmente pomos de parte essa componente que já não representa qualquer papel na nossa vida. Já não é sequer um elefante na sala. Quanto muito, é aquele figurante de bigode perdido entre os milhares que tentam fugir aos aliens no Dia da Independência. Ou o bibelô empoeirado e fora de moda que empurrámos para trás dos livros até nos esquecermos dele. E o pior é que achamos tudo natural – a evolução que se espera de dois adultos.

Iludidos nessa verdade distorcida, incapazes de cair em nós, deixamo-nos cair na rotina. E temos tantos jantares com os amigos que conhecemos por não foder, que nem sequer temos tempo de pensar nisso.

Por esses dias, as minhas memórias de uma cona felpuda, que tanto estimava e acarinhava, estavam soterradas por jantares gourmet, filmes iranianos e catálogos do Ikea. Pode não parecer, mas está tudo ligado. Na cinematografia iraniana os personagens comem muito pouco e nunca fodem, a não ser que encontrem uma cama do Ikea numa lixeira. Mas como o Ikea nunca chegou ao Irão… Estão a ver o filme.

Assim, a Cristina teve que me explicar como se eu fosse muito burro a ideia de “darmos um tempo”:

– Pá, já nem fodemos…

E eu:

– O que é isso?

E ela:

– Exacto!

Em três anos, foi a primeira vez que me deu razão e ainda hoje estou para saber em quê.

No entanto, depois de muitos serões de conversa e algumas comédias românticas, decidimos dar um tempo ao tempo que tínhamos pensado dar. Em vez disso, optámos pela única solução mais moderna e gourmet que essa: ter uma “relação aberta”!

De início recusei categoricamente. Cada vez que pensava em “relação aberta” imaginava-a a foder com os gajos todos enquanto eu, por minha parte, me arrastava bêbado pelos bares a tentar engatar miúdas completamente fora do meu campeonato. Não era bonito...

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Mas passado algum tempo encarei a realidade e acedi. Achei que as minhas possibilidades de voltar a ter algo parecido com sexo seriam exponencialmente maiores sem a sua dieta do meu caralho a assombrar-me os dias.

Marcámos como data do início das hostilidades o meu aniversário, que vinha já aí. E no dia marcado, depois de um duche um pouco mais demorado, achei o frasco de Axe que tinha perdido e saí com um ar decidido. No meu código masculino, um ar decidido é algo que mescla o olhar introspectivo do Clint Eastwood, a brutidade casual do Nick Nolte e o passo pendular do Denzel Washington. 

Nessa figura irresistível, saí para a rua disposto a reagir a quaisquer sinais que as fêmeas do meu mundo eventualmente me pudessem dirigir. E, para meu grande espanto, comecei a apanhá-los logo à saída de casa…

Assim que entrei no café, reparei imediatamente na empregada nova. Era difícil não o fazer, pois quando se baixava para enxotar as moscas dos duchaises o seu decote dava à luz dois enormes pudins flan. Parecia uma cena tirada de um filme italiano dos anos 70. Ou de uma pastelaria dos Alpes a semana passada. Fosse como fosse, deixou-me tão hipnotizado que, quando me perguntou o que queria, respondi:

– Pato com laranja!
– Pato com laranja não temos, amor. Mas temos outras coisas… – informou, com um sorriso convidativo.

Com a voz a tremer mais que as suas mamas, corrigi:

– Uma italiana…
– Boa escolha. Podes-te sentar que já ta levo, querido.

Sentei-me e senti a transpiração chegar aos bicos do colarinho da camisa.
Segundos depois, uma mão anafada punha-me a chávena na mesa ao mesmo tempo que uma voz de edredão me segredava ao ouvido:

– Se quiseres, depois da italiana apresento-te uma espanhola…

E, pondo-me um papelinho sobre a mesa, retirou-se. Era o ticket da conta e no verso podia ler-se a mensagem:

«Daqui a 5 minutos na casa de banho»

Cinco minutos depois, tinha o caralho enterrado nas mamas dela! Cada vez que o empurrava, a minha glande encontrava a sua língua, que era molhada e esponjosa como uma delícia do mar.

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– Ui, adoro essa língua… Experimenta dizer alguma coisa em italiano…

Meio aos soluços, porque o meu caralho tendia a meter-se-lhe cada vez mais dentro da boca, lá conseguiu articular:

– Marcello Mastroianni!

Tanta fluência linguística deixava-me louco por conhecer novos idiomas. Por isso sugeri:

– Deixa-me comer-te a vagina lolobrígida!

Não só não o fez como, fingindo ter ouvido alguma coisa, se levantou apressadamente e começou a ajeitar a roupa. Atordoado, encarnei no Mastroianni e desatei a protestar:

Que cosa fare? A donde va?

Mas ela já ia porta fora, deixando-me com a picha tesa como um bícep do Vin Diesel.

– Desculpa, amor. Lembrei-agora me que tenho de ir depenar o pato com laranja para o almoço. Ciau, bello!

Saí para a rua a dar pontapés nas pedras, com o ânimo do Paul Giamatti no American Splendor.

Ao chegar ao escritório sentia-me tão pouco esplendoroso que nem disse bom dia. Deixei-me cair na cadeira a resolver umas paciências urgentes que se estavam a acumular e só me voltei a levantar quando chegou a hora do almoço.
Achei melhor evitar quaisquer referências italó-espanholas do menu, por isso recusei o risotto e a paella. Um bitoque depois e estava de volta ao meu gabinete, onde a minha assistente esperava para me apresentar a nova estagiária.

– Esta é a Rute. Começa hoje o estágio e foi alocada ao nosso departamento.
– Prazer.

Depois do conversé da praxe, passei-lhe uma série de incumbências e disse-lhe que se precisasse de ajuda a minha porta estava sempre aberta.

– Sempre? É pena…

Confuso, pedi-lhe que explicasse o que queria dizer.

– É que sou mais propensa a reuniões à porta fechada...

E saiu da sala com os meneios sinuosos da Nicole Kidman a bandear as nádegas da Uma Thurman.

Senti logo o caralho a arrebitar! Da maneira como o pequeno-almoço tinha sido frustrante, um snack vespertino vinha a calhar. Comecei imediatamente a pensar num pretexto para a chamar de volta à minha sala quando ouvi baterem à porta.

– Está aberta! – gritei.

Era a Rute. Entrou, fechou a porta atrás de si e deu uma volta à chave.

– Agora já não…

Em meio minuto, transformámos a minha secretária na bancada da cozinha da Jessica Lange. O carteiro pode tocar sempre duas vezes, mas eu nunca tive feitio para meter contas nas caixas de correio das outras pessoas. Por isso apalpei-a toda várias vezes, por cima e por baixo da roupa.

A dada altura, deitei-a em cima da fotocopiadora, de costas com a cabeça para baixo. De pé, de frente para ela, enfiei-lhe o caralho na boca. Ela podia ser estagiária, mas chupava como uma profissional.

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Naquela posição, uma espécie de 34,5, via a sua cona a pulsar como quem pede mimo. Por isso, abocanhei-a e comecei a lambê-la como a Lassie a degustar um guisado de lebre. Completado o 69, percebi que Rute se estava quase a vir e comecei a preparar também eu uma boa dose de baba de camelo para lhe despejar no palato. Estava por um fio quando, infâmia das infâmias, bateram de novo à porta!

– Inspecção de higiene e segurança no trabalho. Podemos entrar?

A vida profissional obriga-nos a ser sempre corteses e cordiais. Noblesse oblige. Por isso, recebi-os como o Archie Bunker receberia um comunista radical.

Estava cada vez mais frustrado, sentia os tomates inchados e a doer, e umas três horas depois, quando finalmente consegui despachar os intrusos, fui à procura da Rute para terminarmos o meeting que tínhamos começado.

Foi a minha assistente que me informou do seu paradeiro ausente:

– A Rute despediu-se. Disse que achava o ambiente muito formal…

O dia estava feito. E depois da trágica série de eventos que me tinha propiciado, achei por bem passar pelo meu bar. Já que não conseguia afogar o ganso, ao menos que afogasse as mágoas… Ali ao menos estaria seguro, pois naquele confim, frequentado por trolhas e desocupados, nem sabiam que havia uma raça de homo sapiens com mamas, bem diferente do homem-bagaçus. A última mulher que se tinha atrevido a entrar naquele pardieiro era uma agente da polícia que um dia tinha ido lá fazer uma rusga e jurou para nunca mais…

No entanto, para mal dos meus pecados, mal entrei e vi que estava uma Jessica Rabbit, ruiva e espadaúda a beber ao balcão. Sentei-me o mais longe possível e com cara de poucos amigos, procurando assim queimar todas as pontes duma vez. Fui demasiado ambicioso e esse foi o erro. Trinta segundos depois tinha oito mãos em cima de mim e um corpo suado a enrolar-se-me ao pescoço como um cachecol humano.

Prometi a mim mesmo que nunca mais usaria Axe. Estava visto que se estragava com facilidade. Entretanto, pelo sim pelo não, enfiei-lhe a língua na garganta funda e meti-lhe a mão por baixo da saia, para me assegurar de que não tinha más intenções. Os meus dedos entraram-lhe na cona como o frágil corpinho da Lois Lane a cair nas cataratas do Niagara. Imediatamente senti o meu Clark quente, por isso disse-lhe:

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– Ouve, vou-te levar ali para aquele canto e vou-te foder como nunca foste fodida! Mas livra-te de abalar antes da festa acabar! Se fugires vou atrás de ti e, se for preciso, violo-te! 

Nunca me ouvira falar assim e, quando ouvi, tive a imediata necessidade de voltar atrás:

– Bem, isso eu nunca faria. Eu sou mais do tipo fiel-amigo... Mas vou atrás de ti e não te largo enquanto não me foderes!

Ela ria às gargalhadas enquanto me esfregava o pau. E convenci-me de que nada podia correr mal. Desta vez não ia deixar escapar a cona que tinha nas mãos!!

Sentia já a minha crença na humanidade praticamente restaurada quando um grito de ordem me gelou a espinha do caralho:

– Ninguém se mexe! Isto é uma rusga!

Era uma voz de mulher e percebi que era a mesma agente da outra vez...

Há dias maus e depois há o dia de anos que acabei de vos relatar. Felizmente estava numa “relação aberta”, pois não tinha a mínima vontade de dar de caras com a Cristina e o seu cinto de castidade amestrado, que só punha em minha honra. Para todos os outros caralhos do mundo devia tirá-lo com a maior das facilidades, imaginava eu… 

Pelo caminho, voltava a pensar no episódio em que Charles Mingus, depois de foder 40 prostitutas numa festa, sentiu necessidade de parar na berma da autoestrada para se masturbar. Todo aquele sexo superficial e mal-fodido não o saciara e viu-se obrigado a tomar o assunto nas próprias mãos. Compreendia-o perfeitamente.

Desconsolado, apenas queria chegar a casa, bater uma pívia rápida para despejar a esporra armazenada, enfiar-me na cama com uma garrafa de vodka e esperar que um pesadelo em Elm Street me fizesse esquecer as agruras do dia.

Foi com este espírito derrotado que entrei na sala e me deparei com a Cristina sentada num banco, toda nua, a arfar como um pequinês e a masturbar a cona e o cu!

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– Boa noite, querido. Estava à tua espera… - disse, com a vozinha gemida da Meg Tilly.

Belisquei-me para ter a certeza de que aquilo não era um sonho de uma noite de Verão...

Cristina levantou-se e beijou-me no pescoço. Depois, deu-me a cheirar, à vez, os dedos humedecidos com os seus fluidos anais e vaginais. Por fim, abriu-me a braguilha, tirou-me o caralho para fora e começou a massajá-lo.

– Como foi o teu dia? – perguntou.

Mas eu não queria pensar no meu dia. Sentia-me um touro enraivecido e só queria entrar o mais depressa possível na noite escura dos seus buracos felpudos.

– Nem queiras saber…
– Assim tão mau?
– Pior!
– Anda para o quarto. Sei de um remédio que te vai fazer sentir melhor…

Agarrou-me no caralho como se eu fosse um animal de lide e conduziu-me assim à nossa alcova.

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Então abriu a luz, e aquele dia horrível, o pior dia de sempre, transformou-se milagrosamente no dia em que a Terra parou! Em cima da cama estava uma floresta de mamas, cus, pernas, braços, caras, cabelos e conas, peludas e rapadas. Todas nuas, não eram outras que a empregada mamalhuda do café, a estagiária Rute, a puta do bar e a agente da autoridade! 

Cristina, a mulher que desde então nunca mais deixei de amar e que continua comigo até aos dias de hoje, tinha planeado tudo!

– Então, gostaste da tua prenda?

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Emocionado e cheio de vontade de começar a soprar as velas, respondi apenas:

– Então é a isto que se chama uma “relação aberta”…
– Elas estão. E eu também. Todas abertas para ti!

 

Armando Sarilhos

Armando Sarilhos

Armando Sarilhos

O cérebro é o órgão sexual mais poderoso do ser humano. É nele que tudo começa: os nossos desejos, as nossas fantasias, os nossos devaneios. Por isso me atiro às histórias como me atiro ao sexo: de cabeça.

Na escrita é a mente que viaja, mas a resposta física é real. Assim como no sexo, tudo é animal, mas com ciência. Aqui só com palavras. Mas com a mesma tesão.

Críticas, sugestões para contos ou outras, contactar: armando.sarilhos.xx@gmail.com

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