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30 Dezember, 2020 2020 nabos no cu

Vai no caralho, 2020!

Este ano é o único ano em que faz sentido dizer "FELIZ ANÛS NOVO" à 00:00 do próximo dia 31 depois da titânica enrabadela que levámos. Minha gente, acompanhem-me nesta retrospectiva de merda de um ano de merda. 

2020 nabos no cu

Se 2020 fosse uma foda, seria uma a pior foda do mundo mais bem dada de sempre. Da noite para o dia e tal e qual a herpes genital, tudo mudou na nossa vida. Porquê? Há quem diga que alguém fodeu com um morcego na China e por causa disso passámos todos a usar uma máscara para ir ao Continente comprar legumes. Por mim podem foder morcegos desde que os bichinhos concordem, milhões de pessoas não percam a vida e a economia mundial não vá mais abaixo que um nabo depois de espirrar meio litro de esmegma. 

Se alguém fodeu um morcego eu não sei, eu pessoalmente gosto mais de cona, mas cada um sabe de si. O que interessa reter é que esta pandemia veio revelar as fraquezas que até aí estavam ocultas pelo confortável manto da normalidade. Assim que o cagalhão caiu na ventoínha e começou uma tempestade de bosta, milhões correram à procura de papel higiénico, latas de atum e garrafas de vinho carrascão. Se algo aprendemos algo com isto é que durante um apocalipse não iria faltar pinga, peixe enlatado e rabos limpos neste belo país cheio de gente inteligente com prioridades bem definidas. 

2020 também nos colocou algo na boca sem ser um caralho, falto obviamente da merdas das máscaras. Se são úteis ou não, eu não sei porque não estudei o suficiente para vos conseguir responder a isso, mas que dão comichão na cara, lá isso dão. Não sei quanto mais tempo vamos andar com as máscaras na cara, mas uma coisa eu sei e não é preciso ser-se doutor ou engenheiro para prever que daqui a 100 anos ainda vamos ver focas e pelicanos com máscaras na boca à conta dos porcos que fazem da rua um caixote de lixo. 

Restrições à circulação? Passou de ser algo inamaginável para ser um sábado igual aos outros, uma das muitas medidas tomadas para impedir que esta merda varresse mais pessoas que a minha ex numa discoteca de kizomba. Ficar fechado em casa passou de ser algo que todos gostamos de fazer para uma obrigação. Foda-se, uma coisa é eu não querer ir a lado nenhum, outra é eu não poder ir a lado nenhum porque não me deixam. Nunca pensei dizer que me fartei de tardes de domingo de punheta, antes um prazer, hoje em dia uma obrigação. 

Abraços e beijos? O que é isso? Já não me lembro o que é tocar numa pessoa estranha com alguma parte do corpo. Aliás, sou capaz de apostar um colhão em como este ano houve mais chapadas de pila na bochecha alheia do que beijinhos carinhosos e isso é espectacular e triste simultaneamente. 

A vacina chegou e com ela uma luz ao fundo do túnel, contudo, não se esqueçam que ainda temos mais uns meses de foda no cu pela frente. Digamos que 2020 já deu aquelas fodas mais fodidas e agora estamos naquela fase de foder por foder. 2020 vai-se cansar, mas nós vamos aguentar, caralho.

Bom ano novo, boas fodas e que venha 2021 para sermos nós a ir-lhe ao cu.

Noé

Noé

Noé

Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.

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