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25 Oktober, 2017 Défice de pénis

Quando o Criador não foi generoso.

Nem todos somos os orgulhosos donos de um tanganho em forma de silo de centeio. Apesar disso, o português está dentro da média do aceitável, bem longe dos pénis asiáticos de deixar qualquer gaja com os olhos em bico.

Défice de pénis

Todos conhecemos um gajo com picha pequena. E se não conheces, então dou-te os meus pêsames penianos: és tu o gajo da picha pequena. Mas uma coisa é ter um pouco menos de gaita, outra é ter quase ausência de gaita. E isso é fodido para caralho (para um pequeno, neste caso). Todo o dono o pobre dono de um tarolo que mais parece um espargo tem a noção de si próprio. Ou se não tem, ainda bem (mas deveria ter!).

Se bem que somos obrigados a trabalhar com a foice que temos na mão, existem sempre sérios riscos associados de nos colocarmos em apuros. Por exemplo, tentar penetrar um conão. Se não sabem o que é um conão, é muito simples: é uma cona gigante. Penso que o nome é suficientemente explícito, mas convém deixar as coisas bem explicadas. Um conão, por norma, só é preenchido na totalidade pelo seu o homónimo masculino, vulgo, o caralhão. O que é um caralhão? É o que não tens e fiquemos por aqui. Nunca se sabe quando podemos encontrar um conão, por isso, pessoal da pila pequena deve apostar no cavalo que mais hipótese lhe dá em ganhar, ou seja, num potrozinho pequeno e apertadinho. Todos gostamos de foder matulonas, mas vamos ser realistas: uma matulona precisa de um caralho matulão.

Recentemente uma amiga minha contou-me uma história de gelar o coração mais quente (que é o meu caso). Quarentona vivida, disse-me ela que nos seus tempos áureos de fodanguice, apanhou um caso destes. Ora, a minha amiga é matulona e já teve a sua dose de caralhos pequenos, mas este foi o unicórnio dos caralhos da vida dela. Quando tudo já estava naquele ponto que todos sabemos, o gajo tira os boxers cheio de confiança. Aqui há que dar o devido crédito a quem tem déficit de tarolo e demonstra confiança em si próprio. Mas na hora de foder, não é a confiança em nós próprios que lhe vamos enfiar na cona, certo? É o caralho. A palavra que a minha amiga usou para descrever o material do seu agora ex-amigo foi “salsicha de cocktail”. Eu não sei se vocês sabem o tamanho de uma salsicha de cocktail, mas eu conseguia enfiar uma no cu e não sentir nada.

Nem do broche passaram. Ela tentou. Ela jura-me a pés juntos que tentou. Não conseguiu.

“Lamento, mas não vai dar” e ficou um silêncio de cortar à faca.

Quero que este relato seja um abre-olhos para todos os microgaitas leitores do Classificados X: escolham com cuidado as vossas guerras.

E batam muita punheta para ver se isso ganha músculo.

Até domingo e boas fodas.

Noé

Noé

Noé

Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.

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