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18 August, 2022 A Pensão da D. Judite - Capítulo 10

Segunda oportunidade com final feliz.

Porque razão sentimos necessidade de pôr as perfeições em causa quando as consideramos conquistadas, é um mistério que não me cabe aqui resolver. Mas foi, naturalmente, o que eu fiz. A semente de tudo chegou-me a par de um pensamento que antes partilhei: ela deixava-me fazer tudo! Isso fez-me pensar: mas tudo… o quê? Haveria ainda formas de explorar mais este filão de devaneios e perversidade? A resposta era simples: claro que havia…!

A Pensão da D. Judite - Capítulo 10

Antes do mais deixem-me apresentar o Quincas. O Quincas é um labrego, um tipo que só teve vintes na universidade mas não se consegue ter uma conversa com ele. Mas tem um coração gigante, maior do que o mundo, e vive para ajudar toda a gente.

Claro que é um pobre diabo, pois ninguém pensa em ajudá-lo a ele. Mas sempre que alguém precisa de alguma coisa, a pergunta imediata é:

— Alguém viu o Quincas?

O Quincas era o meu único amigo na espelunca da Dona Judite. Se nunca tinha falado nele é porque nunca tinha precisado. Mas agora precisava, concretamente para o meu próximo plano de devassidão com a minha deliciosa madura...

A pensao da Dona Judite cap10 1

A razão que, primeiro que todos, me fez pensar nele foi bastante prosaica: para além de impressionável, o que facilitava as conversações, o Quincas tinha os argumentos, as ferramentas, o equipamento, chamem-lhe o que querem, para cumprir com honras a missão.

Sem exagero, a piça do Quincas ia-lhe do umbigo aos joelhos e, quando nu, estava sempre a oscilar, como um pêndulo infinito. Como se isso não bastasse, era grossa como uma vela de igreja. Aquilo enfiado em alguém só podia causar sensações inéditas...

Sendo a mente brilhante do Quincas como era, não me seria difícil levá-lo a fazer o que esperava dele.

A pensao da Dona Judite cap10 2

Mas era preciso tacto, porque tudo nele era inocente e qualquer sinal de transgressão lhe fazia disparar os alarmes. Era, numa palavra, um verdadeiro escoteiro. Daí ser necessária alguma delicadeza:

— Olha lá, e tu, com essa picha de cavalo, já estiveste com uma mulher nua?

— Pois já.

Era um escoteiro mas sabia mentir quando lhe convinha.

— Acredito em ti. Ela deve ter gostado muito.

— Ui se gostou.

— E no fim agradeceu-te muito, não?

— Muito, muito.

— Claro, as mulheres precisam muito disso e ficam gratas a quem as possa ajudar. Fizeste muito bem em ir em seu auxílio.

— Eu gosto muito de auxiliar.

— Vê lá se era parecida com esta...

E comecei a passar-lhe imagens de gajas nuas para a mão, na verdade perfeitas raridades, pois tratava-se da minha singela colecção de calendários de bolso de Barbearias, ícones da tipografia dos anos 80.

Na maioria delas desfilava Samantha Fox, não a actriz porno mas a cantora, que era à época o meu ideal de beleza sexual. O Quincas até se babou.

— Por falar nisso, tinha uma coisa para te perguntar. O que é que era, mesmo...? Porra, agora esqueci-me… Já viste esta? Olha para este cu… Ah! Já sei! Precisava da tua ajuda numa coisa...

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— Precisas da minha ajuda? Eu gosto de ajudar. Precisas do quê?

— Preciso que me ajudes a ajudar outra pessoa. Portanto, é como se precisasse duas vezes da tua ajuda, visto que estás a ajudar, ao mesmo tempo, duas pessoas...

Este era o ponto crucial com que contava convencê-lo. E como eu esperava, a resposta foi:

— Isso ainda é melhor! Se eu puder ajudar...

— Podes. Com isso que tens aí entre as pernas, com certeza que podes. Mas a pessoa não pode saber...

— Ai não? Porquê?

— Porque é sempre melhor ajudamos os outros sem eles saberem, porque assim não ficam a pensar que queremos algo em troca. É melhor ajudarmos desinteressadamente. Não achas?

— Pois é.

— Então concordas em ajudar-me?

— Sim, se eu puder ajudar...

— Então, esta noite às 4 da manhã vem ter ao meu quarto. Sim, é tarde, mas é melhor fazermos tudo em segredo, assim ninguém nos vê, não é?

Quis explicar-lhe mas nem precisava, o Quincas estava completamente absorvido nas pintelheiras épicas que pareciam saltar dos calendários...

— Então estamos combinados.

Pontual como um relógio de cuco, às 4h40 estava a bater-me à porta. Nem o deixei entrar, ele suava muito e não queria aquele cheiro impregnado nas cortinas. Para além disso, já estávamos atrasados.

— Bora.

Levei-o até à porta do quarto da Dona Judite, abri e espreitei lá para dentro. Foi quando notei o meu parceiro do crime a recuar, lívido como os azulejos duma enfermaria.

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Porra, tinha-me esquecido dum pormenor capital: o Quincas borrava-se de medo da velha! E claro que sabia onde era o seu quarto, que evitava a todo o custo...

Deu-me um trabalhão convencê-lo de que era tudo em nome de uma boa acção, que ele tinha que ser valente.

— Vá, vamos, coragem!

Entrámos por fim e não se via um caralho. O Quincas entrou logo em pânico.

— Calma, foda-se! Espera um bocado que já vês...

Os olhos adaptaram-se então à escuridão, mas mal se via ainda assim, por isso fui acender um candeeiro da mesinha de maquilhagem, puxando o biombo para a frente até criar um ambiente agradável, que não acordasse a paciente adormecida mas nos permitisse vê-la.

E assim demos com ela, nessa obscuridade de amarelos, recortada em cima da cama, como sempre adorei vê-la, de barriga para cima e pernas abertas, com as cuecas puxadas até aos joelhos, revelando a densa pintelheira e os lábios bojudos da cona humedecida… My precious!!

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A puta da velha devia estar cheia de tesão, pois pusera-se a bater punhetas enquanto eu não chegava. Menos mal, talvez fosse o dia ideal para o assalto bifurcado que desenhara para ela. Porque obviamente já perceberam por que razão levei o Quincas para o quarto: planeava para a minha rainha dos sonhos uma dupla penetração das antigas, prazer que eu sabia ela nunca ter experimentado.

Enfim saberia o que era realmente ser fodida, por dois paus, nos dois buracos, com quatro mãos a chafurdar pelos seus recantos mais íntimos e sensíveis.

Claro que, antes disso, teria que passar pela casa de partida e receber dois caralhos na bocarra...

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Ao Quincas passou-lhe logo a ansiedade. Mal pôs os olhos naquela pintelheira negro-dourada, que lhe lembrava agora a Samantha Fox, baixou as calças.

Não usava cuecas, porque nunca encontrava para o número que calçava. E a sua verga, instantaneamente retesada, tinha extensão para pendurar uma toalha.

Olhei-lhe para os olhos e estes disseram-me tudo: sem qualquer tipo de dúvida, o Quincas, com o seu pau de burro teso como as varas de um estendal, estava pronto para ajudar!

Entrámos de joelhos, cada um pelo seu lado da cama, e fomos avançando até os respectivos marzapos estarem em posição regulamentar. Depois, ao meu sinal, enfiámo-los ambos na boca dela, que estava semiaberta pela respiração e imediatamente se converteu num grande sorriso rasgado.

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A minha ideia era estar ali um bocado, a apalpar-lhe as mamas e a esfregar-lhe a greta, enquanto recebíamos o broche involuntário. Mas dez segundos depois da inserção, o Quincas desatou a bisnagar doses industriais de nhanha na boca da velha, que acordou aos soluços, sufocada com tanta esporra nas goelas!

Quando ele finalmente o tirou para fora, respondendo às solicitações aflitas do seu boião de fertilidade, que naquele caso era a Dona Judite, foi como se puxasse uma mangueira dum poço, nunca mais acabava...

Já ela, quando se conseguiu inclinar na cama, esbaforida, parecia que tinha papas maisena a escolher-lhe das beiças. Ficou logo com o tabuleiro das mamas encharcado...

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À vista daquele espectáculo, o meu cúmplice enlouqueceu. Mergulhou para cima dela, com a melhor das intenções, agarrando-se onde podia, apalpando-a toda, deslizando no mar escorregadio da esporra nas mamas dela e, quando os dois deram por isso, já ele se tinha enfiado quase todo, porque todo nunca caberia.

Não foi difícil perceber o momento, porque ela guinchou quando sentiu aquela monstruosidade penetrar-lhe o buraco incauto, que não esperava uma tal densidade de picha assim de repente, toda junta, a distender-lhe as nervuras da cona.

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Ele era desajeitado e a velha não parecia estar inteiramente confortável. Mas a dor, se sentiu alguma, passou-lhe logo, porque a seguir revirou os olhos como se tivesse descoberto uma nova dimensão e começou a acompanhar, com o seu corpo enorme, os movimentos da cintura do macho que investia sobre ela. Gemia com ternura, como um unicórnio a relinchar para o arco-íris.

Como estava bem acordada, estava capaz de receber instruções.

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De forma que orientei os dois amantes até deixar o pobre Quincas debaixo da espaçosa amante, a quem cabia agora menear as ancas e dar ao cu para que o tarolo dentro dela produzisse os efeitos desejados.

Ela cavalgava como uma amazona e em baixo tinha um touro mecânico que lhe dava estocadas de anca sem misericórdia, o que a fazia saltar como uma mola e transformava as suas mamas em frenéticos pudins flã. Era um espectáculo digno do circo, que muito boa gente pagaria para ver.

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Mas o principal era que assim ficava com o rabo virado para mim, e não perdi tempo a ajeitar-me atrás dela.

De mãos cheias, abri-lhe o mais possível as glândulas traseiras, até as carnes enfim separadas deixarem desvendar o olhinho do cu. Já estava, também ele, pejado de gotículas líquidas que ilustravam um rabo suado, maratonista de coisas boas. Direccionei o malho teso e empurrei lá para dentro.

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A velha, que nunca tinha sentido dois caralhos no interior do corpo, desvairou-se! Não sabia o que fazer, se se aguentava com as mãos na cama a apoiá-la de quatro, se se empinava como um animal gigante a tentar chegar às prateleiras de cima.

Enquanto isso, o Quincas embutia-a por baixo e eu preenchia-a por cima, duas salsichas gordas arremetidas contra as suas couves lombardas.

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Não aguentou mais…

Esfuziante, rebentaram-lhe as águas... Veio-se por todo o lado, de esguicho, ainda com as duas morcelas a entalá-la, saíam-lhe os líquidos pelas bordas, a espirrar tudo.

Depressa estávamos os três a navegar numa poça orgânica, ensopados com os rebentamentos daquela cona gorda, que continuava a cuspir aos soluços enquanto a velha tremia toda.

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O Quincas esteve sempre a vir-se, não era possível contabilizar porque colava os orgasmos uns nos outros, e sempre em abundâncias de campeão. Eu era o único que ainda não me tinha vindo.

Trocámos rapidamente de posições, mais uma vez. Agora ela estava de novo com as nalgas enterradas no macio do colchão, enquanto o inquilino Quincas lhe arrendava o cu inflamado, sem queixas da senhoria.

A mim a madame mamava-me a gaita e parecia estar a gostar, pois esfregava energicamente o clitóris, esticando no processo os lábios da cona de tal forma que lhe chegavam da virilha à barriga…

Vim-me também, eventualmente, tirando-me primeiro da boca doce da velha e disparando depois para onde estava virado, não interessava, havia esporra e mijo vaginal por todo o lado.

A puta da foda das nossas vidas…! Para mais tarde, ou para sempre, recordar...

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Tudo isto, todas estas réplicas de avanços e recuos, todos os capítulos desta fábula animal que vos venho contando nas últimas semanas, aconteceram num passado recente, fez há dias um ano. Muita coisa mudou desde então...

Eu e a velha juntámos os trapinhos, mais ou menos. Quer dizer, eu continuo com o meu quarto, mas só para continuar a surpreendê-la durante o sono. Depois dormimos na mesma cama até de manhã.

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Tenho um novo emprego, sou o gerente executivo da Pensão da Dona Judite. Sim, ela descobriu que, para além dos meus dotes de fodilhão jovem e viril, tenho outros talentos que podem ser úteis à sociedade.

Por isso somos sócios, praticamente, quer dizer, ela entra com o guito e fica com as receitas e eu entro com o trabalho.

Basicamente sou eu que trato de tudo, a velha já só faz as refeições. O resto do tempo passa-o a despejar meita da racha.

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Mas verdade seja dita, desde que eu tomei conta do negócio deixámos de servir sopa e os hóspedes andam todos com melhor cara.

O Quincas ajuda-me muito em tudo o que preciso, em troca de um bom salário, que a velha tem poupanças, cama e roupa lavada. Tem uma cadeira só para ele atrás do biombo e adora espiar-nos. Claro que muitas vezes acorda connosco na cama, sempre felicíssimo por poder ajudar...

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Gostaria imenso de recomendar-vos o nosso estabelecimento, que melhorou bastante desde que entrou esta nova equipa de gestores. Mas neste momento estamos lotados e com listas de espera até Janeiro.

Além disso, apenas aceitamos jovens garanhões, sem rumo mas com sonhos, com quem poderemos ou não partilhar experiências nocturnas em benefício da nossa anfitriã e matriarca, que engordou um bocado mas parece muito mais nova e está feita uma mulher moderna, que até já um piercing na cona pensou fazer.

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Se entretanto surgir uma vaga, faremos naturalmente um anúncio no Classificados X. Fiquem atentos.

Obrigado,

A Gerência

FIM

A pensão da Dona Judite - Capítulo 9

A pensão da Dona Judite - Capítulo 1

Armando Sarilhos

Armando Sarilhos

Armando Sarilhos

O cérebro é o órgão sexual mais poderoso do ser humano. É nele que tudo começa: os nossos desejos, as nossas fantasias, os nossos devaneios. Por isso me atiro às histórias como me atiro ao sexo: de cabeça.

Na escrita é a mente que viaja, mas a resposta física é real. Assim como no sexo, tudo é animal, mas com ciência. Aqui só com palavras. Mas com a mesma tesão.

Críticas, sugestões para contos ou outras, contactar: armando.sarilhos.xx@gmail.com

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