PUB

26 October, 2016 Cara de quem fode mal, cara de quem fode bem!

O julgamento sexual antecipado que fazemos de quem nos rodeia.

Como se uma pessoa conseguisse adivinhar o desempenho sexual de um terceira apenas ao olhar para ela… e é bem capaz de ser algo assim!

 Cara de quem fode mal, cara de quem fode bem!

Diz-se que as mais caladinhas são as piores, mas não se confunda a vontade em querer ser trespassada por dez mil lanças de chicha peniana, com saber foder como deve ser. Quantas e quantas vezes já não olhámos para uma gaja e o primeiro pensamento que nos ocorre é “esta gaja leva no cu que nem gente grande…”. E porque é que esta sensação nos parece sempre certa (e por norma ate é)? Porque a linguagem corporal daquela pessoa nos transmitiu isso. Ou então ela disse-te ao ouvido “eu levo no cu que nem gente grande”, o que também é possível de acontecer. Aquilo que se diz com o olhar e o corpo de forma natural, não deve ser confundido com comportamento provocante de propósito. Uma coisa é alguém transmitir esta “sex vibe” de forma natural (apenas por estar ali), outra é estar a roçar a cona nas orelhas de um gajo.

Sexy VS Sexual

A definição de sexy varia de pessoa para pessoa, tal como a definição do que é foder como deve ser. No que concerne a conceitos de qualidade (e aqui entra o meu background em marketing), tudo é bastante relativo pois são demasiados os factores em jogo que determinam o que é ou não de qualidade para cada um. De forma simplificada: o que é bom para mim, pode não ser bom para ti da mesma forma que o que é sexy para mim pode não ser sexy para ti. Contudo, o feeling sexual que alguém nos transmite é quase unânime: “aquela gaja fode todos os dias”. Uns é pelo olhar, outros é pela maneira que ela mexe o rabo a andar e outros é porque fodem mesmo com ela todos os dias e estão-se a armar aos cucos ao pé dos outros. Mas ainda há aqui outro factor em jogo: afinal, o que é “saber foder”? Inúmeros filósofos gregos debateram esta questão, enquanto levavam com o malho de um escravo no cu, e as conclusões são as mesmas que hoje ainda tiramos: “depende!”. Depende da gaja, do sítio, da disposição, da tesão, da roupa, do tempo, etc e etc e tudo serve de justificação quando não se sabe dançar e a culpa é do palco. E o que falar das desilusões? Sim, as que pareciam que “levavam no cu que nem gente grande” e depois acabam por a meio do broche dizer “quando te estiveres a vir, avisa” (que é um tira-tesão de primeira classe).

De forma resumida, este julgamento prévio que fazemos às pessoas, é baseado na nossa própria percepção do que é esperado de uma gaja para fazer do nosso caralho uma mola de suspensão do eixo traseiro. Para mim, broche “limpinho” é o mínimo aceitável, para outros, só ficam satisfeitos se lhe tiverem enfiado a picha em todo o lado, menos no nariz (e mesmo assim…). Eu tenho barómetro que raramente me engana: se a gaja sabe dançar, sabe foder. Mas não é “a gaja sabe dançar os pauliteiros de Miranda”, é “a gaja sabe dançar outra coisa que não seja os pauliteiros de Miranda” para eu achar um bom indício que o meu pau vai gostar de dançar na cona da Miranda.


No fundo, se ela não foder, então ensina-a! Foda-se!


Até domingo e boas fodas.

Noé

Noé

Noé

Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.

  • This email address is being protected from spambots. You need JavaScript enabled to view it.
PUB
blog comments powered by Disqus