16 August, 2025 Aventura de Verão - Parte 3
Ardia em desejo de sentir aqueles lábios - quentes, húmidos, cheios de sensualidade - na minha boca...
Algumas semanas passaram, e um dia dei por mim a pensar na Camila. Confesso que já por duas ou três vezes tinha ido ver se o anúncio dela ainda estava ativo - mas não estava.

Pensei que talvez não a voltasse a ver e, embora estivesse em paz com isso, a verdade é que seria um desperdício perder o rasto de alguém que me dá tanto prazer, não só pelo corpo, pela química, mas também pela pessoa que ela é: simples, direta, de trato fácil e uma simpatia desarmante.
Uns dias mais tarde, voltei a pesquisar e eis que surge a fotografia dela! Mandei mensagem, perguntei pela disponibilidade e, em tom de brincadeira, disse-lhe que como já tinha passado tanto tempo desde a última vez:
- Agora deves-me um beijo gostoso...
Desde o primeiro encontro, senti que ela não se sentia confortável em beijar, e, por respeito, não voltei a insistir. Mas, por dentro, ardia o desejo de sentir aqueles lábios - quentes, húmidos, cheios de sensualidade - na minha boca.
Eu só pensava se a boca que me percorria a piça daquele jeito era assim, como poderia um beijo dela ser menos do que perfeito?
À hora combinada, lá estava eu. Bati à porta, entrei, espreitei por trás da porta e lá estava ela com aquele sorriso bonito.
Confesso: tinha saudades de ver aquela mulher à minha espera.
Sem dizer nada, deu-me dois beijos, agarrou-me pela mão e guiou-me até ao quarto. Ver aquele cu a abanar enquanto caminhava à minha frente, de mão dada comigo, deixou-me logo cheio de tesão.
Fui-me despindo devagar, sem tirar os olhos do corpo dela - a pele, o rosto, as curvas... Estava com um olhar particularmente safado e sexy, mais do que o habitual - não perguntei porquê, apenas me deitei e deixei que ela fizesse o que sabe fazer tão bem.
Aproximou-se, fez-me a higiene com o mesmo cuidado e carinho de sempre, e entre um piscar de olhos e outro, já sentia o calor da boca dela no meu piço.
Fui apanhado desprevenido, foi como mergulhar no mar frio depois de estar um dia inteiro ao sol - arrepiei-me por inteiro.
- Não te mexas...
Parou de mamar-me o piço e levantou-se para ir buscar uma mola de cabelo. Enquanto isso, aproveitei para colocar uma segunda almofada debaixo da minha cabeça - queria ficar mais alto e poder aproveitar melhor a vista. Pensei que se ela ia prender o cabelo, é porque vinha aí qualquer coisa...
Ela dedicava-se como nunca, com gosto, com técnica, intercalava a cabeça no topo (só na cabecinha) com movimentos mais fundos. Usava a língua de várias maneiras, com muita sensualidade - aquilo não era apenas oral, era arte!
Ela sabe exatamente até onde me levar sem me deixar passar da linha - delicioso!
Quando me pôs o preservativo, deu aquela última chupadela.
- Vou montar-te.
Sentou-se em cima de mim e eu só sentia o meu piço a ser devorado por aquela cona quente, tão quente e gulosa.
Entre gemidos e algumas palavras imperceptíveis, fiz-lhe sinal para se aproximar de mim. Ela inclinou-se, trouxe aquele corpo escaldante para cima do meu, e beijei-lhe suavemente o lábio inferior... Depois o superior... O canto da boca... Até acabar por explorar tudo com um pequeno chupar de língua, demorado, cheio de intenção e tesão.
Ela mal retribuiu, mas ali já percebia que, se ela quisesse, era garantido que ia ser bom.
- Beijas tão bem...
Ela sorriu.
- Mas eu ainda nem te beijei...
Enquanto me cavalgava com ritmos e movimentos intensos que acabaram por nos deixar em silêncio, apenas se ouvia o som dos nossos corpos - o dela a montar no meu, a respiração pesada, os gemidos baixos...
Acelerou, cada vez mais, até que ela se satisfez por completo. Aí, sem pedir permissão, ela beijou-me, beijou-me com a respiração ainda descontrolada. Eu sabia que ia ser assim. Eu sabia que aqueles lábios haviam de beijar de forma a descontrolar-me a mente.
As coisas estavam muito intensas e eu cheio de tesão para a foder até não conseguir mais.
- Quero-te foder... Quero ser eu a controlar...
Agarrei-lhe na cabeça e rodei-a para baixo de mim - admito, puxei-lhe um pouco o cabelo, fui bruto, sim.
Coloquei-a de ladinho, como da primeira vez que estivemos juntos, apertei-lhe aquelas nádegas, espreitei-lhe o cu, e fodi-a até não aguentar mais.
- Não pares de me foder... Fode-me forte!
Só parei quando me vim com um prazer cru, real, daqueles que nos esvaziam por dentro.
Deitei-me ao lado dela, ela sorriu e eu sorri de volta. Voltámos a beijar-nos - o que aquela mulher beija não está escrito!
Com ela, nada é ao acaso, nada é mecânico. Faz tudo com vontade. Quer dar prazer e quer receber prazer - ou, então, sou eu que sou um romântico e um sonhador!
Depois de ela me limpar, levantei-me e comecei a vestir-me, e ouvi:
- Posso vestir uns calções brancos? Fico mais confortável.
Respondi-lhe:
- Óbvio que sim!
Enquanto apertava as sapatilhas, levantava os olhos na direção dela, com curiosidade. Eram às riscas verdes fininhas e realçavam ainda mais as curvas dela. Nunca a tinha visto com nada além de lingerie ou completamente nua - não é uma queixa, apenas uma constatação e aquele momento foi especial - foi quase fofo.
Levou-me à porta e beijou-me outra vez - um beijo inteiro! Soltei um:
- Vou voltar...
Ela sorriu e respondeu-me:
- Eu sei.
Rafael P.
Sou um homem normal que também gosta de relatar histórias, de ter desejos únicos, viver delírios, sonhos e loucuras.
Sou respeitador e desafiador, amante de sexo e apaixonado pelo erotismo. Procuro a cada palavra, frase e texto despertar os teus sentidos.
Sejam felizes e entreguem-se a 100% porque só assim faz sentido.
Se tiverem histórias que queiram partilhar ou ideias entrem em contato comigo através do e-mail blog.rafaelp@gmail.com.