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09 April, 2020 Visitas Nocturnas

Uma história destas é boa demais para manter no segredo dos deuses...

Esta é uma daquelas histórias que nunca contei a ninguém. Tive sempre medo que chegasse aos ouvidos de algum dos envolvidos, e as consequências seriam irreparáveis. Assim, porque uma história destas é boa demais para manter no segredo dos deuses, decidi divulgá-la ao mundo, anonimamente, claro. Desta forma passará a ser uma história de todos, uma história “que alguém leu no outro dia em algum lado” e deixará de ser apenas a minha experiência pessoal.

Visitas Nocturnas

Comecemos pelo princípio…

Quando se é casado, como eu, há mais de 20 anos, é natural que o círculo de amizades se circunscreva a outros casais. Um desses casais, porventura o mais próximo de mim e da Teresa (a minha mulher), é constituído pelo Pedro e a Rita (nomes fictícios). Com eles fazemos quase todas as semanas pelo menos um jantar e é costume, entre outros programas frequentes, passarmos as férias todos juntos, nós e eles mais as suas três filhas.

Foi também assim no último Verão. Tentamos sempre variar os destinos e desta vez alugámos uma casa comum nos picos da Europa, onde nós sete e ainda uma sobrinha deles, da mesma idade das filhas, nos alojámos durante 12 dias.

Sendo uma amizade que vem de há anos, conhecemos as miúdas desde que nasceram. Na altura dos eventos que irei narrar, já eram todas maiores de idade, duas estudavam na universidade e a outra iria começar em breve no primeiro emprego. Quanto à sobrinha, abandonara os estudos e tentava fazer carreira como modelo e estrela da música. O seu sonho, se bem me recordo, era entrar num concurso de talentos da televisão.

Confesso que, nos primeiros dias, me frustrou um pouco aquela escolha de “neve” em detrimento de “praia”, que era a preferência geral e costumeira dos nossos retiros. Em primeiro lugar, porque fazia frio, o que não é agradável quando tudo o que queremos é andar à vontade. E depois porque, por essa mesma razão, este ano não iria ver as miúdas de bikini, o que era um revés para os meus entreténs de bom voyeur.

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Durante anos vira-as crescer até ganharem formas e, agora que elas estavam perfeitamente consolidadas, esse espectáculo era-me negado. Passavam os dias de gola alta e grandes parcas que mal lhe deixavam ver uma curva que fosse…

Durante a primeira semana, nada aconteceu de particularmente assinalável. Os adultos faziam longas caminhadas e a juventude entretinha-se em esplanadas, a conhecer outros jovens e a brincar com os telemóveis.

Outra coisa que me tramou nessas férias foi a disposição geográfica dos quartos. Sendo as duas suites maiores praticamente pegadas uma à outra, e naturalmente ocupadas pelos casais, a minha mulher, que é um pouco tímida social, furtou-se a todas as minhas tentativas de sexo.

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– Não quero! Ouve-se tudo!
– Ouve-se tudo onde?
– No quarto deles. Não ouviste tossir a Rita? Se nós os ouvimos a eles, eles também nos vão ouvir a nós!

O pior de tudo é que a minha mulher tem o sono pesado, de maneiras que quando dorme nada a acorda. Já eu, que acordo com qualquer combóio de brincar, passei as noites a ouvi-los foder, pois eles estavam-se nas tintas para quem os pudesse ouvir. Aquilo ainda aumentava mais a minha tesão – e frustração!

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Ao fim da quinta ou sexta noite, não me recordo bem, tinha adormecido não havia muito tempo e acordei com uma erecção gigante. Dada a seca que andava a passar, isso não era estranho. Mas desta vez havia algo diferente: não me limitava a estar de pau feito, havia algo que o estimulava a estar assim. Uma sucção, era isso, uma sucção molhada e quente, como se uma boca me chupasse a gaita.

Nos primeiros instantes não consegui conectar essa sensação à realidade mas, então, mais acordado, percebi que aquilo não era um sonho, estava realmente a acontecer: alguém me estava a mamar no caralho!!

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O meu primeiro instinto foi tocar na minha mulher, que dormia ao meu lado. Estendi a mão e dei com o seu corpo inerte e ouvi a sua respiração pesada. A minha mulher estava no seu lugar, a dormir profundamente. Assim sendo, não era dela a boca que me profanava tão deliciosamente a picha… Quem seria então?? Esse era o mistério!

Infelizmente, aquilo excitou-me tanto que não demorei a vir-me. Bolsei para dentro daquela garganta misteriosa e senti-a engolir todo o meu néctar. Quando intuiu que eu acabava, sorveu com muita força a minha glande, o que quase me arrancava um grito, posto o que ouvi um corpo sorrateiro afastar-se, abrir vagarosamente a porta e fechá-la atrás de si.

Quase não conseguia acreditar no que tinha acabado de experienciar. O que raio tinha acontecido ali?! Quem se poderia atrever daquela maneira a entrar num quarto completamente escuro e mamar na piça de um homem adormecido enquanto a mulher dele dormia a seu lado?! Fiquei aliviado e excitado, mas também atónito!

Na manhã seguinte sentia-me um Poirot nas neves! Mal se sentou toda a gente a tomar o pequeno-almoço, perscrutei intensamente cada uma das fêmeas da mesa. Havia cinco hipóteses: a mãe, as filhas ou a sobrinha! Não consegui chegar a conclusão nenhuma, pois todas elas agiam com a maior das naturalidades.

Nessa noite mal consegui pregar olho, na expectativa de que aquele sonho real se pudesse repetir. Mas, eventualmente, adormeci, e quando acordei percebi que tinha regressado ao paraíso. A mesma (?) boca quente sugava-me o mastro, que se entesara mesmo sem a minha permissão.

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Desta vez reagi mais rapidamente e lancei as mãos à cabeça que me violava tão maravilhosamente. Açambarquei uma cabeça redonda e de farta cabeleira. Ou seja, fiquei na mesma, pois todas as mulheres da casa tinham cabelos compridos…

Pensei em acender a luz e se não o fiz foi por medo de quebrar o feitiço: se o fizesse exporia a minha misteriosa atacante, mas provavelmente poria fim aos seus deliciosos artifícios. Medindo, muito rapidamente, os prós e os contras, decidi deixar-me estar. Refastelei-me o melhor que podia e vim-me dentro daquela boca escura e quente.

No outro dia não dormi. Esperei até que ela entrasse. Vi a porta abrir, deixando entrar um fio de claridade que, no entanto, não deixava ver nada, e senti as cobertas levantar. Duas mãos ágeis puxaram-me os boxers para baixo e a sua boca ávida abocanhou-me o caralho logo até ao fundo.

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Estava tão na expectativa que tive que pensar em sistemas hidráulicos para não me esporrar nesse imediato momento!

Desta vez tinha “assistido” a todo o processo desde o início e estava mais desperto ao que me rodeava. Por exemplo, era capaz de discernir a sua respiração ofegante, de prazer, enquanto me mamava. Uma ou outra vez até descortinara um sussurrado princípio de gemido. Aquilo só me dava ainda mais tusa!

Para piorar tudo, comecei a ouvir do outro lado da parede o Pedro e a Rita a iniciarem mais uma ronda de núpcias. Rita era bastante sonora e a cama rangia, pelo que me via numa situação bastante precária: dum lado tinha um casal a foder olimpicamente, do outro uma brochista misteriosa a engolir-me a narça como se não houvesse amanhã!

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Sentia que, se me viesse nesse momento, o faria com tanta força que podia furar o céu da boca que me chupava!

Foi nesse momento que percebi que aquilo não chegava… Precisava de mais, precisava de um alguidar de carne viva debaixo de mim, precisava de tetas para lamber e arranhar, precisava de buracos para esfodaçar!!

Então, levantei-me na cama e segurei com força a cabeça sorrateira, puxando-a para mim até sentir a sua cara perto da minha. Aventei-lhe logo a língua para dentro da boca (sabia a caralho!) e agarrei-lhe o cu com as duas mãos. Ela vestia apenas uma peça de roupa fina, tipo negligé, e cuequinhas. Tentava puxar-lhas para baixo quando percebi que o meu corpo se desequilibrava. Estávamos mesmo à pontinha da cama e eu, com as mãos ocupadas a procurar-lhe bossas e gretas, não tinha mais apoios. Quando tentei segurar-nos era tarde demais: baldámos os dois para o meio do chão! Felizmente, debaixo de nós havia uma pele felpuda de urso, ou de yeti, ou de qualquer outro bicho das neves, que nos amaciou a queda.

Ouvi a minha mulher roncar, mas nem sequer liguei. Agora tinha aquele corpo quente e misterioso de mulher debaixo de mim! Meti-lhe a mão entre as pernas e senti uma cona peluda, molhada e cheirosa como uma cascata de chá verde acabado de fazer. Ela fervia! Puxei-lhe as cuecas para baixo e nem lhe perguntei por onde as queria: penetrei-a à primeira nalgada!

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Agora ela gemeu mesmo. Aconselhei:

– Cala-te!

E continuei a foder. No outro quarto as coisas também escalavam e a Rita gritava como uma puta. Não aguentei mais: puxei a cavilha atrás e disparei sobre o seu corpo uma dose de esporra que parecia ter três semanas de armazém!

Vinha-me de esguicho, parecia que não ia parar...

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Quando finalmente consegui acabar, caí sobre o corpo dela, morto. Passado um instante, senti-a a escorregar debaixo de mim, o que era fácil, pois estava toda lubrificada com a minha nhanha, e preparar-se para ir embora.

– Quem és tu? – disse eu, quase numa súplica.

Senti dois dedos pousar nos meus lábios.

– Queres que eu volte amanhã?
– Sim!!
– Então cala-te!

Até hoje não sei qual delas foi…

 

Armando Sarilhos

Armando Sarilhos

Armando Sarilhos

O cérebro é o órgão sexual mais poderoso do ser humano. É nele que tudo começa: os nossos desejos, as nossas fantasias, os nossos devaneios. Por isso me atiro às histórias como me atiro ao sexo: de cabeça.

Na escrita é a mente que viaja, mas a resposta física é real. Assim como no sexo, tudo é animal, mas com ciência. Aqui só com palavras. Mas com a mesma tesão.

Críticas, sugestões para contos ou outras, contactar: armando.sarilhos.xx@gmail.com

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