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12 outubro, 2016 As primeiras fantasias com apresentadoras de TV

Para quem cresceu nos 90’s, antes da era da Internet e mamas na TV.

Eu não sou um punheteiro digno desse nome hoje em dia. Esgalho o bicho tanto como o meu próximo, mas houve uma época que eu devo ter batido recordes olímpicos. 

As primeiras fantasias com apresentadoras de TV

Eu e vocês, porque não venham armados em finos para o meu lado. Aquele intervalo entre os 13 e os 16, são uma época de auto-descoberta fantástica e toda ela feita a pulso. Literalmente. Quem nunca fantasiou com uma professora boazuda nessa altura? Uma amiga enxuta da mãe? Ah foda-se, benditas quarentonas. Mas os recursos de punheta, ou seja, todos aqueles estímulos auto-induzidos que nos metem o tassalho de pé, eram escassos. A mente de um adolescente, embora sedenta de tesão, ainda não conhece bem a coisa. Por essa razão, tudo servia para inspiração. Até aquela gaja da embalagem dos Corn Flakes me dava tesão! Mas era na TV que eu tinha as minhas musas de punheta. Aquelas apresentadoras já a roçar os 30’s e que se apresentavam como as divas da masturbação para a minha mente, mão e caralho. 

Falo de gajas como, por exemplo, a Alberta Marques Fernandes. A Margarida Reis que apresentou o Mini-Chuva de Estrelas. Tanta sarapitola que esgalhei a olhar para a TV e que era interrompida por intervalos de publicidade de quase 15 minutos (era fodido manter o caralho em pé a ver anúncios de seguros de saúde). Mas a minha Alberta e aquelas mamas ÉPICAS fizeram maravilhas pelos meus primeiros orgasmos. Serenella Andrade. Essa, ainda hoje rompe meias solas. Olga Cardoso. A “amiga” Olga que tanto ouvia “a chave” ou o “dinheiro” e eu a gritar “estou-me a vir” para a televisão. Teresa Guilherme. A Teresa, em tempos, já foi uma mulher agradável e aquelas pernas de fodilhona de putos novos faziam-lhe justiça a essa mesma fama. Júlia Pinheiro e o seu “Praça Pública”. Foda-se, era em público ou privado, eu comia na boa a Júlia Pinheiro.

Poderia ficar aqui a enumerar inúmeras estrelas outrora brilhantes e que agora são (de)cadentes. Sem internet e sem nada, o que podia um gajo fazer? Felizmente lá de vez em quando dava um filmezinho na RTP á quarta-feira no “Lotação Esgotada” e que tinha uma parte de fodanga. Um gajo tinha de gramar uma merda de filme dos anos 80 apenas para bater uma a ver aqueles 80 segundos de sexo simulado. Mas sabia a milhões, não sabia? E o que tens hoje em dia? Uma panóplia de opções de recursos de punheta à distância de um click. A oferta é tanta que nem sabes o que escolher nem como ter tempo para bater punhetas. Coisas da idade, penso eu.

Eu ainda vibro com o desdobrar de pernas da Sharon Stone no “Instinto Fatal”. A ver um “Emmanuelle”. Já não vibro tanto com a Alberta Marques Fernandes, porque ela parece que comeu todas as noticias do mundo. Mas com umas horinhas de ginásio e eu ainda lhe dava um encosto de bateria. Os jovens punheteiros hoje em dia, não dão valor ao que têm. Só um “punhetas” da velha escola é que me entende. Um gajo que procurava referências a sexo em tudo o que via, até mesmo, nos catálogos da La Redoute que chegavam pelo correio. Só eu é que espreitava a secção da lingerie, querem ver?

Tanta conversa, deu-me vontade de ir bater uma. Menu do dia? Serenella Andrade. Um clássico.

Até domingo e boas fodas. E punhetas.

Noé

Noé

Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.

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