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05 março, 2017 "Dogging": sexo em público organizado

O tempo de "mandar uma" no beco sem ninguém ver, já lá vai. Queremos público.

Sexo em público não é para todos. Excitante para uns, tira-tusas para outros, mas sempre fantástico de se observar, certo? Foi nesta mistura de dois mundos - do sexo em locais públicos e o voyeurismo - que nasceu o “dogging” (expressão britânica).

Por “dogging” entenda-se a observação por parte de algumas pessoas de um acto sexual consentida por parte de quem o executa. Embora o fenómeno em si não seja novo (foder com pessoas a observar), é todo a sofistificação do esquema em si que levou a que se arranjasse um termo canídeo para o designar como sendo algo com regras.

Duas pessoas (ou mais) notificam outras tantas (estranhos ou não) de que vão “rasgar pano” para um determinado local e que todos os voyeurs são bem vindos para se juntarem à festa e, muitas vezes, entrando eles mesmos na festa quando solicitados.

Esta importação britânica já possui alguns adeptos em Portugal e com um pouco de paciência e habilidade, conseguem encontrar o “dogging hotspot” da vossa terra. A forma como este evento dá lugar, é uma de duas:

1) Locais pré-definidos de “dogging” em que qualquer estranho pode esperar que algum casal chegue para dar ínicio ao espectáculo ao vivo.
2) Local secreto determinado pelas pessoas envolvidas e partilhado apenas com um conjunto selecto de pessoas.

Para vos dar uma ideia mais genérica de uma sessão de “dogging”, é como se aqueles casalinhos jovens que se isolam nos descampados junto às praias vos dessem carta verde para os observarem e masturbarem-se em frente a eles sem qualquer tipo de problema. No fundo, é como se estivéssemos a ver pornografia em ULTRA HD 3D, certo? Mas melhor ainda. Se vos for possível alhearem-se ao facto de estarem rodeados de outros gajos de caralho na mão a baterem uma ao vosso lado, até pode ser uma experiência agradável.

Tal como em tudo, o respeito e o anonimato é a base de todo o acto. Subentende-se que cada uma das partes envolvidas sabe o seu lugar no ecossistema do “dogging” e que todos são crescidinhos e homenzinhos para se saberem comportar como deve ser. Não deixa de ser uma práctica arriscada, como são todas as que envolvem público desconhecido.

Se for o vosso prato de eleição, porque não? Porquê privar o mundo das fodas épicas que espetam na vossa mulher?

Fica a sugestão.

Até quarta e boas fodas.

Noé

Noé

Noé

Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.

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