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22 junho, 2016 Lusitânia foda

Não me fodam (só se quiserem), mas nada bate a nossa mulher tuga.

A escassas horas do jogo critico da nossa Selecção, talvez quando lerem este artigo já saibam se fazemos uma estátua ao Ronaldo (outra!) ou o sodomizamos com as bananas que a Dona Dolores tanto nos quer impingir.

Lusitânia foda

Mas não é só dentro das quatro linhas que temos o melhor do mundo, pois entre quatro paredes também temos algo a dizer. Da fama de convencidas ninguém tira as espanholas ou de fogosas as brasileiras. As francesas são delicadas e as suecas são de sonho. Com as alemãs é o vale tudo e basta uma vista de olhos e de mão pela pornografia germânica para ficar com uma ideia. Mas isto são generalizações. São estereótipos adolescentes baseados nas experiências pessoais de cada um e não há a menor dúvida que por esse mundo fora há muita mulher convencida, fogosa, delicada e que vale tudo mesmo vivendo num iglo do Pólo Sul.

E o que é nosso? De que fama tem a nossa mulher tuga? A Maria. A Ana. A Filipa. Essas.

“São retraídas”.
“Não se pode dizer nada”.
“Não querem levar no cu”.

Tudo isto é válido se realmente se conversou e se tentou comer todas. Tirando o Zézé Camarinha, acho que poucos estamos numa posição de transformar a nossa opinião em factos. E vejam lá se ele não se safava com aquela lábia toda? Pois. Eu não consegui foder, logo a culpa é dela. Pensamento retrógrado mas bem presente na mentalidade masculina (também estou a generalizar).

Por norma a nossa tuga é morena, estatura média e anca larga. Olhos azeitona preta e sorriso mágico que acende candeeiros numa rua escura. Também as há em outros modelos com mais ou menos extras, TDI e versão cabriolet. Variedade. Isso podemos sempre contar nas nossas musas lusas. É preciso virem os de fora e elogiarem as nossas mulheres para as acharmos as mais bonitas? Não estranhem. Durante anos fizemos o mesmo ao nosso país, até que um “estranja” de sandálias e meias foi dizer aos amigos que isto era um paraíso e agora já nos achamos bons.

Não tiro o mérito à beleza natural que cada nativa do seu país tem. Foda-se, eu adoro as latinas. Não escondo. Mas nada me tira mais do sério do que foder com uma tuga, ouvir aquele gemer com sotaque portuense ou lisboeta. A bem alimentada alentejana do campo e o seu par de mamas mesmo de quem foi criada a migas e entrecosto. A algarvia de pele bronzeada. Se pensarmos bem, as gajas têm semelhanças com a gastronomia tipica local de cada região e, de facto, também matam a fome a um gajo.

Onde é que eu quero chegar com esta conversa toda (para além de esperar algumas mensagens de donas de casa mal fodidas)? Mulheres portuguesas, vocês são as melhores do mundo!

Porque nos aturam. Nos escutam. Nos fodem.

E o próximo gimbras que achar bem em dizer-vos na cara que as lá de fora é que são boas, já sabem: sinal do dedo mindinho (ensinei isso há uns tempos atrás).

Vamos lá ganhar aos húngaros, foda-se!

Bom jogo, boas fodas e até domingo.

Noé

Noé

Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.

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