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24 janeiro, 2016 TrepadaAdvisor: o Guia Michelin de sítios para foder (Ep. 1)

As reviews dos locais mais habituais para a berlaitada ocasional. 9/10 fodilhões recomendam as minha análises.

“Amor, quero foder!!!" E estás parado no meio do trânsito da 2ª Circular em plena hora de ponta com um Opel Corsa ao lado com uma família. Que se foda, eles que vejam e aprendam alguma coisa.

TrepadaAdvisor: o Guia Michelin de sítios para foder (Ep. 1)

Estou a brincar, como é óbvio. Mas a verdade é que muitas vezes a vontade de enterrar o nabo, leva-nos a enterrar a dignidade no fundo de um beco escondido com restos de lixo e seringas usadas e é precisamente para evitar esse tipo de situações que decidi elaborar este guia que irei dividir em mais edições ao longo do ano. Pensem nisto como um TrepadaAdvisor, um simples artigo de opinião do melhor e pior que há nos locais mais recônditos (ou não) para pôr uma gaja a gemer.

PRAIA

Um clássico. A praia alimenta o imaginário feminino desde cedo, e figura nas principais fantasias das meninas de tenra idade fodilhona. Costuma ser, de facto, uma das primeiras experiências de sexo em local público para muito bom casal de pombinhos apaixonados. A praia tem duas vertentes: dentro do carro ou na areia. Dentro do carro, costuma ser nalgum penhasco ou estacionamento isolado e é alvo fácil para mirones e serial-killers. Muito cuidado onde se embacia os vidros do carro do pai dele, porque já são demasiadas as histórias que não acabaram bem (e atenção neste ponto, porque estou a falar muito a sério).

No areal é onde se preenche vaginas e imaginários, e é aí que um verdadeiro amante da fodanguice balnear deve exercer a sua arte.

Antes de mais, convém que isto seja feito de noite mas deixo aqui o meu selo de aprovação a quem o faz durante o dia. Foder na areia é muito bonito na cabeça delas, mas a realidade é algo diferente. Sei que a merda da “Lagoa Azul” lhes deu uma imagem muito bonita, mas um gajo encher o caralho de areia ás 2:46 da manhã tem que se lhe diga. Elas, parece que estão a chupar uma fartura cheia de açúcar salgado e um gajo julga que, em vez de estar a lamber uma cona, está a degustar ameijoas à Bulhão Pato mal lavadas e cheias de areia.

O mar. Ai que romântico. É O CARALHO! É frio como a merda e parabéns a quem consegue manter o tarolo em sentido nas nossas águas, mas a verdade é que não dá jeito nenhum e isto sem falar na ondulação que pode bem nos foder a foda (e aí é que estamos bem fodidos).

Foder no meio das dunas numa praia isolada é onde eu prefiro, no entanto, estamos sempre sujeitos a que um gajo esteja a mirar-nos ao longe de binóculos e a esgalhar o bicho. No fundo, trata-se de gerir o que estamos dispostos a abdicar (privacidade) em prol da tesão. Cada um sabe de si, mas se é para foder sempre a olhar por cima do ombro nem vale a pena meterem-se nestas aventuras.

Resumindo: areia incómoda, mar gelado e revoltoso e perigo com terceiros nos penhascos, areais e parque de estacionamento.

Foder na praia é óptimo. Numa ilha isolada. Do Pacífico. Com mais duas ou três gajas.

Preço: económico (preço do combustível na deslocação)
Conforto: mau.
Horário: 24 horas.
Local para estacionar: sim.
Fumadores: sim.
Reserva: não é necessário.

TrepadaAdvisor Score: 6/10

Caso tenham algum sítio que queiram ver falado/avaliado, enviem para speaktonoe@gmail.com as vossas propostas. E fotos, caso sejam gajas.

Até quartas e boas fodas (dentro de casa, porque está frio).

Noé

Noé

Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.

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