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15 Mai, 2025 A confissão da sogra - Parte 5

O meu coração batia como um cavalo e o meu peito ardia de ciúmes!

Foi a surpresa das surpresas! A minha filha e o meu genro anunciaram-nos que eram de novo um casal, tinham-se reconciliado de vez!

A confissão da sogra - Parte 5

Ficámos todos espantados, já que todos os indícios que tínhamos iam em sentido contrário a esse. Aliás, bastava vê-los para saber que caminhavam irrevogavelmente para o fim do casamento. E, no entanto, foi exactamente o contrário disso que aconteceu.

E essa não foi a única surpresa. Para cúmulo da irresponsabilidade, a minha filha comunicou que pensava estar grávida! Se tudo corresse como esperado, disse-nos, em breve eu e o meu marido seríamos avós.

Não sei o que me deu. Ao ouvir aquele chorrilho de disparates, rompi num incontrolável ataque de choro e saí da sala sem uma palavra, indo refugiar-me na casa de banho. Nem sequer sei explicar como me sentia... Triste, desesperada, furiosa, possessa, histérica!

O meu coração batia como um cavalo e o meu peito ardia de ciúmes!

Reparem bem, eu não estava zangada por o meu genro ser um traste, ou por recear que fosse magoar a minha filha, ou por achar que ela era demasiado nova para começar uma família. Não, eu estava a morrer de ciúmes porque ele a tinha escolhido a ela, tinha preferido ter uma vida com ela!

Pior que isso, enquanto me fodia a mim, tinha andado a fazer sexo com ela também - só assim era possível que ela se julgasse grávida!

Uma vez conjurada esta imagem, já não conseguia tirá-la do meu cérebro, a imagem dos dois a foder. Era como se estivesse acordada a reviver vezes sem conta o mesmo pesadelo.

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Nunca tinha experimentado um nível de sofrimento tão atroz. Apetecia-me partir tudo, rasgar a roupa, arrancar os cabelos! Só conseguia pensar que o tinha perdido, o meu deus do sexo, aquele animal, aquela besta que me tinha ensinado o que era a tesão irreal, visceral, total!

Pensei que nunca mais sentiria a força indiferente das suas mãos, a transgressão abusiva da sua língua, a brutalidade voraz daquele pau que me rasgava e me fazia sentir viva como nunca me senti antes!

No entanto, não era isso, felizmente, que estava previsto no roteiro das nossas vidas futuras.

Enquanto uma cascata de lágrimas deslizava pelos meus olhos, a porta da casa de banho abriu-se e o meu genro entrou. Naturalmente, eu estava de cuecas em baixo.

Ao princípio, ele nem disse nada, limitou-se a abrir o fecho das calças e a tirar o pau para fora.

– Não chores. Chupa aqui.

E fez-me abocanhar-lhe o caralho com a sua delicadeza habitual, agarrando-me pelos cabelos e empurrando-se contra mim. O impacto foi tão brutal que, mais uma vez, não consegui segurar o vómito!

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Mamei-o como se fosse a primeira vez, ardendo por baixo, desejando que aquele pau fosse um gelado eterno que nunca derretesse, ansiando por antecipação o inevitável momento em que receberia os seus jactos de esporra na cara, como ele tanto gostava – e eu agora também.

– Não te preocupes, sógrinha – disse ele, para me sossegar. – Isto não muda nada. Não julgues que te vou deixar a passar fome. Que vou deixar essa conaça gorda que tu tens sem a devida assistência!

Assim mesmo, como um javardo, com frases sujas e um galão de meita nas bochechas, me lavou as lágrimas e me devolveu o ânimo, a alegria, a ilusão e a esperança no futuro.

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Honra lhe seja feita, assim o disse e assim o fez. Nos tempos seguintes, com frequência cada vez mais crescente, aparecia-me em casa sem avisar. Nunca mais tentou a gracinha de tocar à  campainha para o meu marido lhe abrir a porta, mas inteirou-se dos seus horários e calculava a melhor hora para fazer as suas visitas.

Mal eu lhe abria a porta, ele entrava de rompante e passava logo à acção. Não era adepto de preliminares e ainda bem, pois eu estava constantemente ensopada de tesão e só queria senti-lo a penetrar-me.

O sexo era sempre duro, intenso, mas não agressivo ou violento. Às vezes, no desenrolar da nossa loucura comum, acabávamos por nos magoar mutuamente, mas eram meros acidentes, danos colaterais duma paixão assolapada.

Sim, eu disse paixão, porque entre nós foi crescendo uma intimidade estranha, mas muito real, e quando não estávamos juntos, só desejávamos estar.

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Tanto assim que, um dia, ele pediu-me para eu dizer “não”. Ao princípio nem percebi. Depois ele explicou-me, queria que eu lutasse, que me defendesse, que tentasse fugir, que gritasse. Queria ter a sensação que me forçava, pois tinha o fetiche da dominação e do controle.

Fiz o que ele disse e adorei. Aliás, não foi difícil, pois já antes disso constatara o quanto me agradava sentir-me usada, sem voz, dominada pela sua vontade e pelos seus caprichos.

A partir daí, fazíamos sempre assim e, quem nos visse de fora, julgaria que ele me estava a violar. Nada mais longe da realidade.

Então, eu abria-lhe a porta e ele limitava-se a abrir o fecho das calças, fazia-me ajoelhar, agarrava-me na cabeça e enfiava-me o pau na boca, tudo antes de me dizer bom dia ou boa tarde.

Eu fazia-me difícil, protestava, esperneava, defendia-me como ele me pediu, mas fazia tudo o que ele dizia, ficava à sua mercê:

– Engole esse pau! Mama nessa picha!

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Outros dias entrava, agarrava-me pelo braço e atirava-me para o sofá ou para a cama. Fazia-me trinta por uma linha, rasgava-me as roupas, metia-me os dedos por todo o lado, fodia-me atrás, à frente, puxava-me pelos cabelos até eu gritar... Finalmente, despejava na minha cara e ia-se embora sem dizer uma palavra.

Eu ficava deitada, a tremer de gozo. Muitas vezes continuava a vir-me, mesmo depois de ele já ter saído. Revia as nossas sessões vezes e vezes na minha mente, e não conseguia parar, ficava a espirrar da cona até encharcar os lençóis!

Por essa altura, emagreci muito, pois eram horas de exercício quase diário. Até a minha personalidade mudou, fiquei mais calma, mais serena, mais disponível para os outros.

A verdade é que nunca me tinha sentido tão completa, tão realizada, tão encontrada comigo mesmo. E tudo graças ao meu genro, a todos os limites que me quebrou, a todas as fronteiras que me levou a ultrapassar.

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Até que, sete meses depois do anúncio da reconciliação, nasceu o meu neto. Foi um momento de grande felicidade para todos. Para os avós babosos e para os pais babados.

O meu genro estava feliz e a minha filha ainda mais. Em confidência, ela garantiu-me que ele agora era outro homem, mais calmo, mais pacato, menos tarado.

Dantes não a largava, era um degenerado, só queria fazer javardices, cagar-lhe nas mamas, mijar-lhe na boca, esporrar-lhe os cabelos... Agora, era ela que às vezes tinha que o seduzir para o conseguir levar para a cama.

Ouvi-a dizer isto e sorri por dentro. Claro que ela não sabia, assim como o meu marido não suspeitava, que ele passava as manhãs, às vezes as tardes e até algumas noites, quando o meu marido ia em viagem com a equipa, na minha casa, na minha cama, nas aberturas fáceis do meu corpo...

De certa forma, no fundo, éramos nós mais um casal do que eles, pois passávamos muito mais tempo juntos.

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Fora do contexto romântico, tornou-se igualmente fácil. Quando nos encontrávamos todos, tratavámo-nos com o respeito e a cumplicidade duma família normal, uma brigazinha aqui, uma graçola ali, tudo absolutamente natural, temperado com simplicidade e alegria.

O meu marido adorava o genro e eu deixei de sentir ansiedade quando o via sair com a minha filha. Já não tinha ciúmes, pois sabia que no dia seguinte o teria lá, mal o meu marido saísse, a bater-me à porta.

Aprendi o meu lugar e entreguei-me a ele sem maiores expectativas, aproveitando apenas o presente que, na minha idade avançada, o destino me tinha oferecido.

E mais ainda quando, depois de dar à luz, a minha filha perdeu um pouco a libido e deixou de sentir tanta vontade de fazer sexo. Foi nos meus braços que o meu genro encontrou o consolo que a sua depravação necessitava.

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Com alguma vergonha, embora diminuída pela felicidade de todos, confesso que a nossa história ainda hoje dura, com a mesma intensidade, com a mesma visceralidade brutal que ambos aprendemos a amar.

Apesar da idade, o meu corpo continua atraente, talvez até mais agora do que antes, pois ele faz-me sentir jovem. Pelo menos, é assim que eu vejo, pois o tempo passa e ele continua sem me largar a porta.

E, na verdade, não estamos a fazer mal a ninguém. Estando nós mais equilibrados como pessoas, fruto da relação fiel que mantemos um com o outro, sentimo-nos ambos mais capacitados para dar aos respectivos cônjuges o que eles esperam em nós.

Falando apenas por mim, posso dizer que nenhum homem me agarrou e me fez sentir mulher como o meu genro faz.

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Inclusivamente aquelas coisas que fizeram inicialmente a minha filha sentir repulsa dele, todas aquelas taradices e degenerações, tenho que confessar que as adoro!

Adoro a sua força, a espontaneidade, o domínio que exerce sobre mim, o seu desrespeito pelas regras e limites, por toda e qualquer barreira susceptível de lhe inibir o prazer. Para mim, o meu genro é um filósofo do sexo, talvez até mesmo do amor. Nunca conheci ninguém tão livre!

Adoro sentir o seu xixi a queimar-me a pele e a sua esporra a descer-me pela cara.

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Faz-me sentir suja, desperta, fêmea! Um bicho libertado, um animal sexual!

Não sei se vão achar tudo isto um absurdo, ou imoral, ou decadente, ou imundo, mas é o que é.

E na verdade, não me importa o que pensam. Graças ao meu genro, sou a mulher mais feliz do mundo.

Aliás, deve ser ele a tocar à porta. Vem adiantado, mas não faz mal. A minha cona, a minha boca, o meu cu, estão sempre a arder de saudades, prontos para o meu deus do sexo...

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FIM

A confissão da sogra - Parte 4

A confissão da sogra - Parte 1

Armando Sarilhos 

Armando Sarilhos

Armando Sarilhos

O cérebro é o órgão sexual mais poderoso do ser humano. É nele que tudo começa: os nossos desejos, as nossas fantasias, os nossos devaneios. Por isso me atiro às histórias como me atiro ao sexo: de cabeça.

Na escrita é a mente que viaja, mas a resposta física é real. Assim como no sexo, tudo é animal, mas com ciência. Aqui só com palavras. Mas com a mesma tesão.

Críticas, sugestões para contos ou outras, contactar: armando.sarilhos.xx@gmail.com

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