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29 May, 2025 Nove dias e meio...

Já acordaram com borboletas na cona? Foi o que me aconteceu na manhã em que começou tudo...

Eu tinha uns dias para tirar e decidi ficar em casa a dedicar-me às limpezas de Primavera. Mas aquela tesão era uma coisa por demais, e para não andar o dia inteiro com os calores, tratei dos apetites logo ao acordar.

 Nove dias e meio...

Dia 1

Uma bela punheta matinal, bem grande, que me alagou os lençóis, e uma mais pequenina uns minutinhos depois, para os ajudar a secar.

Não sei como é com vocês, mas, cá nas minhas aritméticas, dois é sempre melhor que um... Especialmente falando de orgasmos.

ASarilhos Nove dias e meio 1

Estava eu no duche a esfregar a racha quando tocaram à campaínha. Abri a porta a pingar, só de roupão enfiado, e descobri o meu vizinho de cima em pânico, porque tinha fechado a porta com a chave lá dentro.

Nem o telefone trazia! Ofereci-lhe o meu para ligar aos bombeiros e disse-lhe que podia esperar na sala até eles chegarem.

Agradeceu-me, ainda meio enervado, mas já a namorar-me as mamas e as pernas nuas, pois o roupão teimava em abrir-se sobre a minha pele molhada.

Mais bem dispostinho por causa das vistas, deixei-o e voltei para o chuveiro. Já tinha os dedos ensaboados dentro do cu quando tocaram de novo à porta. Raios parta!

Toca de vestir outra vez o roupão e ir abrir a porta a escorrer...

ASarilhos Nove dias e meio 2

Para minha surpresa, era um amigo que não via há anos e que tinha acabado de chegar do Canadá. Ele mandara-me mensagem uns dias antes, a perguntar se eu ainda morava no mesmo sítio e se me podia visitar, mas tinha-me esquecido completamente.

Meti-o igualmente na sala, onde ele mesmo se apresentou ao meu vizinho, e fui secar os cabelos. Estava visto que não ia conseguir acabar de me lavar.

Quando voltei, estavam os dois em alegre cavaqueira, como se se conhecessem desde sempre.

Preparei uns refrescos e ficámos os três a conversar. Tudo tranquilo e normal, até os dois ficarem, de repente, com um ar atrapalhado e hesitante. Foi quando o meu amigo, na verdade um antigo amante, fez o comentário que acabou por despoletar tudo:

– Estou a ver que continuas a resistir às tendências da mulher moderna... Ainda bem.

– Estás a falar de quê? –  perguntei, sem perceber.

Nem precisou de responder, bastou-lhe um olhar na direcção da minha cintura. Eu estava tão distraída com a conversa que nem reparei que o meu roupão estava aberto à frente, deixando ver completamente o meu papinho peludo!

O pior é que não era só isso... Eu não estava à espera de visitas e só aí me lembrei que há semanas não depilava as pernas!

Fosse como fosse, o espectáculo devia ser agradável para eles, assim como o cheiro (ainda fedia a punheta!), pelo que o meu desmazelo não os impediu de me continuarem a galar...

ASarilhos Nove dias e meio 3

– Sabes como sempre adorei a tua pintelheira – disse o meu amigo. – Bonita, não é? – perguntou depois ao meu vizinho, que concordou prontamente.

– Sim, sim! Maravilhosa! Hoje já é difícil encontrar...

Sacanas!

Podia ter sido um daqueles momentos constrangedores em que cada um procura o primeiro buraco para se enfiar, mas éramos todos adultos e, além disso, era óbvio qual o buraquinho em que eles queriam enfiar-se...

Rimos os três, como se não fosse nada de mais, mas os dados estavam lançados e, apesar das duas punhetas matinais, senti logo a rata encher-se de molho.

– O que é que vais fazer esta tarde? – perguntou o meu amigo, que me conhecia bem e sabia reconhecer a minha excitação.

– Não sei. Talvez... foder?

E pronto, a semente estava lançada. Pedi que me dessem só cinco minutinhos para ir “fazer uma coisa” e fui rapidamente à casa de banho desmatar as pernas.

Até foi bom, porque assim ficaram a fantasiar.

Quando voltei à sala, estavam os dois a babar de antecipação! Trinta segundos depois, o meu roupão estava no chão e as minhas mãos agarradas aos respectivos caralhos.

ASarilhos Nove dias e meio 4

Em seguida, dei-lhes uma boa passagem de língua. Lambi bem aqueles tomates, peitorais, sovacos, regos (adoro lamber um olhinho do cu bem suado), acabando com meio broche para cada um.

Depois disso, ficaram como eu gosto, tesos e bem envernizados!

O meu amigo sentou-se no sofá e fez-me sentar em cima dele. Apesar de ser enorme, pois ele é muito dotado, consegui enterrar o cu todo e pisquei o olho ao vizinho, que veio logo a correr meter a pila no buraco restante.

Depois, não sei quantas voltas me deram, mas foi sempre em dobro e sem despegar.

Escusado será dizer que, empalada pela frente e por trás, já não fiz limpeza nenhuma. Mas enfim, há que saber aproveitar o momento quando ele se apresenta e, afinal, como já vos disse, dois é sempre melhor que um.

Passámos o dia a rebolar pelos tapetes e só interrompemos os trabalhos quando os bombeiros chegaram.

ASarilhos Nove dias e meio 5

O meu vizinho lá se vestiu e foi com eles resolver o problema da porta, mas nem meia-hora tinha passado e já estava de novo a tocar-me à campaínha.

– Tu, outra vez? – perguntei, a meter-me com ele.

– É verdade, vizinha. Eu outra vez. Posso entrar?

Virei-lhe as costas, empinei-lhe o rabo e respondi:

– Claro, entra!

E voltamos os três às actividades recreativas. Chupei o amigo enquanto o vizinho me enrabava.

ASarilhos Nove dias e meio 6

À noite, depois de jantarmos e de foder os dois até praticamente os secar, o meu vizinho levantou-se e começou a despedir-se.

– Vais-te embora? Não sejas parvo. Dormes cá. Está-se tão bem...

Claro que ele concordou.

Nessa noite, dormi como um anjinho regalado, com um do lado e outro do outro. 

ASarilhos Nove dias e meio 7

Dia 2

Quem nunca foi acordada por duas pilas bem sincronizadas, não pode compreender as virtudes da realidade em contraste com o sonho.

Um bom sonho erótico pode provocar deliciosas poluções, mas ser fodida e enrabada logo ao abrir a pestana é algo que nos fica para toda a eternidade.

Para compreenderem melhor o meu entusiasmo, visualizem uma mulher nua, deitada na cama, escancarada e a contorcer-se toda, que ainda não acordou e já está a gemer, prestes a vir-se...

Da próxima vez que alguém me perguntar como gosto de começar o dia, já sei como vou responder:

"Com orgasmos múltiplos, se faz favor!" 

ASarilhos Nove dias e meio 8

Nunca vi dois gajos darem-se tão bem! Até nas assimetrias estavam alinhados, pois um tinha um pau enorme e o outro um caralho mais maneirinho, significando isso que um era perfeito para me encher a cona e o outro ideal para me forrar o cu.

Além disso, permitia-me meter os dois na boca ao mesmo tempo até se esporrarem. Com tanto leitinho no papo logo de manhã, levantava-me da cama já com o pequeno-almoço tomado... 

ASarilhos Nove dias e meio 9

Passou-se assim uma semana, até que achei que precisávamos duma pausa. Ou, pelo menos, de arejar um pouco.

Mal saíamos de casa e não fazíamos mais nada senão esfodaçar, de forma que depois do almoço propus darmos uma volta.

Decidimos ir ao Oceanário, eu sempre de braço dado no meio dos dois.

Não sei se foi de ver as lontras a namorar ou os galões de água que enchiam os aquários, em menos de nada senti-me toda marejada por baixo e tivemos que apanhar um táxi à pressa para voltar.

Estava tão encharcada e aberta que, pela primeira vez na vida, consegui encaixar as delícias duma dupla penetração!

ASarilhos Nove dias e meio 10

Quem nunca provou duas pilas sincronizadas na racha ardente, não pode saber a diferença entre a realidade e a fantasia. Para muitas mulheres, é só um sonho. Para mim, foi um despertar!

Essa noite foi a mais longa de todas, pois o meu amigo voltava para o Canadá no dia seguinte.

Eles bem tentaram outras modalidades, mas eu já não queria outra coisa. Sentir dois caralhos ao mesmo tempo dentro da cona é algo que não tem comparação com mais nada no sexo! Só mesmo  na racha e no cu em simultâneo o pode superar.

Resumidos nestas duas variações, esgotei-me em não sei quantos orgasmos, de tal forma que nem os senti ir embora de manhã.

Acordei toda partida, mas com uma felicidade que há muito tempo não sentia!

ASarilhos Nove dias e meio 11

Dia 8

Sem amantes à vista (e as limpezas da Primavera por iniciar), o destino encarregou-se de me trazer as devidas compensações. É o chamado bom karma!

A meio da manhã, chegou o carteiro (não, não fodi o carteiro, quem pensam vocês que eu sou?!) com a minha ansiada encomendazinha.

Há semanas que andava a namorar um novo vibrador, até que finalmente me decidi a comprá-lo. O carteiro entregou-me o pacote e sorriu-me de forma um pouco estranha, o que me fez pensar se ele saberia o que estava lá dentro.

Esse pequeno jogo excitou-me ainda mais e, ainda com a memória fresca da bela semana que tinha passado, desembrulhei o meu novo amigo e levei-o para a cama.

ASarilhos Nove dias e meio 12

O meu novo amante vinha com 9 vibrações de ritmos e intensidades diferentes, cada qual mais estimulante. As primeiras fizeram-me revirar os olhos, as últimas fizeram-me saltar na cama!

Até à hora de almoço, consegui meter as mudanças todas a fundo. Acabei a espirrar por todos os lados!

Dia 9

E se o mundo fosse todo para o caralho?!

Acordei furibunda! Tentem compreender, não seria uma boa mulher se não precisasse da minha dose diária de homem. E o meu caralho do dia liga-me a dizer que me vai dar uma tampa!

Então, eu aqui com a racha a formigar de antecipação e o cromo liga a desmarcar?! Ele quer explicar-me as razões, mas nem o deixo falar. Desligo-lhe o telefone na cara e corro para o quarto para apagar o fogo que me queima as bordas.

ASarilhos Nove dias e meio 13

O que podia ser mais importante para um gajo do que vir foder uma cona de gaja desesperada?! Provavelmente, um Benfica-Sporting qualquer, mas, sinceramente, não me interessava.

Para mim, este atleta estava definitivamente fora de jogo e não havia VAR que o salvasse!

O problema é que... isso não me resolvia nada. Sentia a racha a pulsar e conseguia cheirar as minhas próprias humidades. Estava de novo num daqueles dias.

Assim, decidi vestir-me e ir para a rua dar um dos meus "passeios especiais"...

Quando estou assim, não estou cá com merdas. Nunca faço planos, não marco jantares, não combino festas. Vou sozinha!

Objectivo? Encontrar uma travessa cheia de paus tesos, de veias pulsantes, para mamar até esvair!

ASarilhos Nove dias e meio 14

Meio-dia e meio e vou pela rua como um voyeur tarado, de gabardine vestida sem nada por baixo, a experimentar equações e variações mentais: Gaja+Gajo=Foda; Gaja+Gaja=Esfreganço; Gaja+Gajo+Gaja+Gajo com grande nabo de ébano=Fodão monumental!

Isso mesmo, estou por todas! Gajos, gajas, sem distinção de géneros, raças ou credos!

Se for preciso e tudo correr bem, uma valente orgia que me encha as cavidades de nhanha e me faça esporrar pelas paredes!

Sem stress... Tenho o dia inteiro pela frente. Não sei para onde vou. Não sei o que o destino me reserva. Está tudo em aberto. A começar por mim...

Se por acaso me virem passar e vos cheirar a cona ávida, e se vos der tesão, não se acanhem. Acenem, pisquem-me o olho, digam-me olá. Avisem os amigos e... quem sabe o que pode acontecer a seguir...

ASarilhos Nove dias e meio 15

Armando Sarilhos

Armando Sarilhos

Armando Sarilhos

O cérebro é o órgão sexual mais poderoso do ser humano. É nele que tudo começa: os nossos desejos, as nossas fantasias, os nossos devaneios. Por isso me atiro às histórias como me atiro ao sexo: de cabeça.

Na escrita é a mente que viaja, mas a resposta física é real. Assim como no sexo, tudo é animal, mas com ciência. Aqui só com palavras. Mas com a mesma tesão.

Críticas, sugestões para contos ou outras, contactar: armando.sarilhos.xx@gmail.com

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