17 Agosto, 2025 Confissões X: Viva a diferença
Estava muito calor e decidi ir até ao jardim, e foi quando o vi...
Confesso que até há uns tempos era um bocado preconceituosa. Mas com todas as mudanças do mundo, acho que, pouco a pouco, me fui adaptando. E a minha confissão vai explicar como mudei definitivamente a minha opinião sobre as pessoas de outras culturas.

Um dia, mais ou menos a meio do ano passado, estava muito calor e decidi ir até ao jardim. A minha casa estava um forno e só queria apanhar ar. E vi este gajo, que mais tarde vim a saber ser indiano.
Tinha pouco mais de 20 anos, não mais de 25. Era alto, atlético, de pele morena, cabelo preto curto, barba de três dias e bigode. Estava em tronco nu e calções, a jogar à bola sozinho. Estava todo suado, a sua pele brilhava. E não sei porquê (ou sei...), fiquei a olhar. Era o que se pode chamar um homem atraente.
Ele deu por mim e sem vergonhas, veio falar comigo. Perguntou-me qualquer coisa tipo “gostas de futebol?”. Eu disse que não, o que o fez rir e a mim também. Convidou-me para me sentar num banco, eu disse que não podia, mas ele insistiu que era só um bocadinho.
Sentámo-nos, ele ficou muito perto de mim, o braço a roçar no meu. Começámos a falar e não sei como, fomos dar ao tema das paixões, dos amores, etc... Até que, de repente, estávamos aos beijos.
Ele era bonito e cheirava bem, mesmo apesar de muito suado. Só não gostei do bigode, por norma não gosto de bigodes. Fazem-me cócegas no nariz.
E pronto, aquilo escalou. Perguntou-me se queria ir até à casa dele. Perguntei onde era - não era longe. Mas a minha era mais perto e disse-lhe para vir comigo.
Em casa, eu ia começar a pôr-me confortável. Tinha ideia de acender um incenso, pôr música, abrir uma garrafa... Mas ele não me deu tempo!
Mal chegámos à sala, olhou para mim e agarrou-me, baixou-me as calças e as cuecas num instante, e eu, surpreendida, abri as pernas. Ele meteu a mão primeiro, a esfregar-me toda, e eu já estava molhada que nem louca!
Então, ele tirou o pénis para fora - duro como tudo! - e quis-me baixar para mo meter na boca, mas eu resisti. Sentia a racha em chamas e se ele já estava pronto, eu também.
Puxei-o para o sofá, ele caiu em cima de mim e penetrou-me. Com as ânsias de ambos, ele veio-se muito depressa, dentro de mim. Apesar de tomar a pílula, fiquei um pouco preocupada, mas ele disse-me que não me preocupasse, que era saudável - e percebi que eram os meus velhos fantasmas a assombrar-me.
Pensei que depois de me foder, ele quereria ir-se embora para a vida dele, mas ficámos na ronha, nus, no sofá, a conversar.
Contou-me muitas coisas da vida dele, comemos e no fim da noite, perguntou-me se podia ficar. Perguntei-lhe porque queria ficar a dormir com uma desconhecida e ele brincou: quem é que tinha falado em dormir?
Fez-me rir, mas depois, acrescentou que era porque gostava de mim, porque lhe tinha feito perguntas e tinha sido carinhosa com ele. Disse-me que era a primeira mulher com quem ia para a cama desde que chegara do seu país. Fiquei muito enternecida com a sua sensibilidade.
Ele ficou essa noite e claro que voltámos a foder, agora com mais calma. Ficou essa noite e muitas mais. Hoje temos uma relação, nem sempre fácil porque muitas pessoas olham de lado para nós, mas até agora tem sido muito positiva.
E se quis confessar aqui a minha experiência foi porque achei oportuno, no momento actual em que vivemos, partilhá-la com todos. Afinal de contas, todos somos seres humanos, pessoas e não há mal nenhum em sermos diferentes.
As diferenças, a diversidade, a união são exactamente as coisas que tornam a vida mais rica, mais variada e mais bela.
L.
Confissões X
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