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26 août, 2022 O sexo acabou nas Urgências

Estivemos horas na conversa! Mas só queríamos foder um com o outro...

Estes dias de verão são uma loucura! Acho que já devo ter batido o meu recorde pessoal de experimentações, mas nem sempre querer ir além do limite, acaba bem e, desta vez, foi o que aconteceu.

O sexo acabou nas Urgências

Fim-de-semana prolongado. Aproveitei para ir dar uma voltinha por Armação de Pêra - é a minha cidade natal. Raramente a visito, acho que por me ser tão familiar acabo por ter mil desculpas para não a visitar com mais regularidade.

Fui com mais uma amiga - eu devo ter dom para escolher porque, poucas horas após termos chegado, ela já tinha desaparecido com um bife qualquer!

Mas companhia, na minha terra, é coisa que não me falta! Há sempre aquele colega de escola que aparece e está ali, ora a perguntar o que tenho feito da vida e acaba por contar a vida de toda a gente da turma. O meu corpo ficava presente, mas a minha mente vagueava pelo azul do céu, a misturar-se com o azul do mar e o cheiro a maresia.

Entre a diarreia que entupia os meus ouvidos, questionavam-me se não vou ao sunset nas piscinas do TAT. Os meus olhos brilharam e rapidamente inventei uma desculpa para sair dali e voar a marginal até às piscinas.

Assim que entrei vi o grupo que eu admirava na adolescência - estão mais velhos, verdade, mas a maioria está como o vinho maduro: é melhor! Não me atrevi a aproximar-me. Pedi um gin e sentei-me na beira da piscina.

Sinto mexer no cabelo:

- Bem me parecia seres tu! Vieste de férias?

Olho para o lado e fico completamente sem palavras! Luís, o meu eterno crush, tão crash, que tinha tatuado o nome dele na nuca.

- Ainda tens a tatuagem! Pensei que já a tivesses apagado após estes anos todos!

Continuo estúpida, sem conseguir sequer responder uma cena estúpida. Tentava abrir a boca, falar, não saía nenhum som. O Luís estava ali do meu lado anos depois, como se o tempo não tivesse passado, e mais lindo, mais musculado.

Ele continua-va a falar, a puxar conversa e eu demorei até conseguir desenvolver uma palavra. A paixão, atração que sentia por ele, voltou toda ao de cimo!

Estivemos horas na conversa! Ambos sabíamos que a conversa era só trivial. Nenhum de nós prestava real atenção àquilo que o outro dizia. Só queríamos foder um com o outro. Aquilo não passava de um ritual estúpido para escurecer mais um pouco e algum de nós tomar a iniciativa de dizer a frase mágica:

"Queres ir para um sítio mais calmo?"

E eu deixei que fosse ele a dizer, mas não me fiz de rogada a aceitei. Caminhamos até à praia quase que em piloto automático. Não precisamos de dizer mais nada reciprocamente. Íamos conversando e andando para o spot na praia, onde costumávamos foder quando éramos adolescentes.

Chegamos ao local, encosta-me contra a rocha, beija-me fortemente, pega-me no colo, colocando as minhas pernas na sua cintura. Desvia-me o biquini e enfia o caralho grosso e grande até às minhas entranhas - uma mistura de dor e prazer intenso. Durou alguns minutos. Não queria que ele se viesse logo e resolvi mudar a posição para acalmar um pouco. Ajoelhei-me e chupei-lhe o caralho, fui alternando entre lento e com mais velocidade e mais fundo, até me engasgar. Ficamos assim alguns minutos e, mais uma vez, mudamos a posição para prolongar o momento.

Vira-me de costas e ponho-me de quatro. Achei que queria terminar na canzana, mas enganei-me e, sem grandes avisos, enfia o pau de uma vez no meu cu. Naquela altura, chamei-lhe todos os nomes existentes e mais alguns que inventei! No momento, ainda se riu o estúpido. Puxou-me os cabelos, deu duas bombadas e ouço:

- FODA-SE!

- Que foi?

- Está a sangrar bué!

- FODA-SE.

- Dói-te?

- Um bocado, mas nada que não se aguente. Está a sangrar muito? Mete a camisola!

- Foda-se. A camisola está a ficar com muito sangue. Não pára!

- Merda. Leva-me ao hospital agora.

Não sabia se ria, se chorava. A dor não era assim tão forte, mas era tanto sangue. Foda-se, será possível morrer a sangrar do cu?

Pedi que me levasse a um hospital privado, mesmo mais longe - era o que faltava eu ir às urgências do público com uma camisola cheia de sangue no cu.

Chegamos ao hospital. Atei todas as roupas possíveis e sempre a segurar a camisola, a fazer pressão, para não escorrer tanto - uma cena de doidos!

Rapidamente me chamaram à triagem. Contei à enfermeira o sucedido. Ele corou e deu dois passos atrás. Ela de imediato olhou para ele, observou-me, questionou se isso acontecia com frequência. Eu respondi não e ele respondeu sim. A enfermeira ficou confusa.

Eu disse para ela não ligar que ele não era meu namorado e continuei a dizer que era a primeira vez que eu sangrava do cu - nem nunca tinha tido sangue nas fezes. Ele, zangado, parecia que o cu era dele, a dizer que há muitos anos, também tinha ido comigo para o hospital após fodermos. Mas eu expliquei que tinha sido diferente.

A enfermeira teve de intervir porque estávamos zangados um com outro, constrangida com aquela situação - e já não dizíamos coisa com coisa.

Voltamos para a sala de espera, desta vez já com um curativo para estancar o sangue e aguardamos para ser chamada ao médico. Permanecemos em silêncio - já nem olhávamos um para o outro!

O médico chamou, fez mais algumas questões, explicou que às vezes poderia ser sintoma de alguma doença mais grave, mas que não aparentava. Contudo, seria melhor fazer alguns exames de despiste.

Continuamos sem falar ou olhar um para o outro na maioria do tempo. Ainda sugeri que ele fosse embora, que eu chamava um táxi, mas ele preferiu ficar.

A postura dele ainda me fazia sentir pior - culpada, como se eu tivesse algo de errado quando, no fundo, a culpa foi dele que não estimulou o rabo o suficiente, não lubrificou, não soube meter. E era a minha vontade vomitar-lhe tudo isso. Estava aguardar o resultado dos exames - podia ser que ele até tivesse razão e estivesse algo de errado comigo.

O médico chamou-me e confirmou que estava tudo bem - foi só a falta de lubrificação que levou ao rompimento, ao rasgar. Estava tudo bem, uns curativos, cuidados com a higiene, uns medicamentos e tudo ok.

Voltamos em silêncio. Estava mais aliviado, mas ainda assim a culpar-me e ainda lançou:

- Já me lembro porque é que eu deixei de foder contigo. Dás muito trabalho! 

Eu&Tu

Eu&Tu

Devaneios de uma solteira! @euetublogx

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