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10 julho, 2016 Guia de engate de verão - Ep. 2: "Na noite"

Nada temas, Zezé Camarinha dos 300! Estou aqui para ajudar.

Até ao final do mês de julho, a minha coluna bi-semanal está em modo férias mas isso não significa que eu descanse. Todas as dicas e possibilidades que podem surgir nos espaços mais tipicos de convivio social, pelas mãos de quem já as pôs em prática. A maioria delas, pelo menos.

Guia de engate de verão - Ep. 2:

EP. 2 - NA NOITE

Hora de ir mostrar na noite esse bronze que tanto trabalho deu a ganhar durante o dia. Tudo a sacar das mangas cavas, camisas brancas abertas até ao umbigo e polos de gola levantada. Meninas, toca a sacar do minimo de roupa possível, o vosso melhor salto e bora lá fingir que não querem foder. Rumo a uma discoteca de praia, uma pool party ou a um bar de má fama que não fazem ideia em como lá foram parar.

Verão, alcool e noite. Este triunvirato demoniaco faz maravilhas pela vida sexual de muito boa gente por este país fora e não é para menos. Se já durante o inverno algumas discotecas são autênticos mercados de carne, nesta época são o talho municipal a céu aberto com as hormonas a fazerem faísca com os gins e vodkas ananás desta vida. A noite é, e sempre será, um local priveligiado para o engate de verão dado o mindset geral estar bastante virado para a frescura. Se na praia há quem procure descanso, na noite passa-se o oposto: todos se querem divertir. E isto pode ter várias formas: beber, dançar, comer alguém, ficar a rir dos outros a beber, dançar e a tentar comer alguém. Seja qual for o prato de eleição que se vai escolher, existe sempre uma maior aceitação da nossa parte e por parte delas de alguma insinuação ou tentativa de aproximação.

Curiosamente, as minhas regras de conduta são bastante semelhantes às da praia:

Gaja sozinha é creepy. Não se aproximem. Aliás, se possível, revistem-na à procura de armas ou algum colete explosivo.

Duas gajas é fantástico. Se tiveres com um amigo é o ideal para tentares a tua sorte, mas definam previamente quem vai a quem para não parecerem uma dupla de centrais em frente à baliza.

Grupo de gajas é um pau de dois bicos. Se bem que existe uma grande oferta, o grupo irá ser naturalmente protector de um dos seus membros caso ocorra alguma investida. O ideal é tentar separar o alvo da manada para lhe fincar o dente. Um pouco como os leões e as gazelas. Aliás, muito se aprende sobre engatar gajas no Discovery Channel.

Atenção Madonnas e Justins Timberlakes desta vida: nem todos somos bons dançarinos. Não tentem, REPITO, não tentem engatar alguém apenas confiando nos vossos dotes de dançarino de fim de semana. Mexam a cabeça de copo na mão e está bom para o gasto. Quantos e quantos bons homens já vi eu morrerem na praia (quase literalmente) por acharem que dançar que nem pombos em frente a elas lhes vai dar ninho depois da pista fechar.

Acima de tudo, mantenham sempre a boa disposição. Sorrir sempre. E não desistam. Aliás, nem façam do propósito da vossa saída o engate. O que tiver de acontecer, acontece.

E não dancem, por favor.

Até quarta e boas fodas.

Noé

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Noé

Noé

Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.

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