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28 março, 2021 Meia-haste: a arte de endurecer o nabo

A arte de passar de meia-casa a um T4 com vista para a cona.

Ainda me recordo daquela pila de 14 anos que tive. Antes de me quererem cancelar, devo dizer que a pila a que me refiro é a minha, ou seja, tenho saudades da MINHA pila aos 14 anos. Vocês lembram-se? Não da minha, porque isso era estranho, mas da VOSSA pila com essa idade. Não era propriamente a maior ou mais experiente, não era a mais bonita da turma, mas foda-se: metia-se em sentido na presença do General Rata em milésimos de segunda. Aliás, nem era preciso ver cona, bastava pensar em cona (porque nessa idade. só se pensa nisso) para ele ficar mais rijo que um dos pilares da ponte 25 de Abril.

Meia-haste: a arte de endurecer o nabo

Não é que sinta saudades daquela pila virgem, pois não trocava o meu operário nabal por essa pilinha estagiária, mas sinto falta dessa pujança da pré-adolescência. Aquele tempo em que uma gaja nos dava beijos na cara e tinhamos os boxers manchados logo a seguir. Assim que sentia o cheiro do cabelo de uma miúda da turma, era certinho e direitinho que ia ficar de pau feito. Mas um senhor Pau Feito, atenção. Aquele tipo de Pau Feito que dá vontade em mostrar à nossa família mais próxima e afastada. 

E agora? Eu podia cheirar o cabelo de uma equipa de voleibol feminino que este tassalho ia apenas bocejar. Porquê? Porque é uma piça vivida, meus amigos. Estamos a falar de um caralho que já viu coisas, já andou em sítios estranhos e já não se levanta por qualquer coisa que lhe apareça à frente. Inclusive, posso dizer que este nabo já não fica teso por ele próprio há muito tempo, pois precisa sempre de uma esfregadela amiga para atingir o seu pleno esplendor. E quando digo "pleno esplendor" é tipo 80% do seu potencial caralhístico. São raras as vezes que o tolas vestiu a capa de Super-Nabo e deu 100% de si. 

É preciso muito para sair da meia-casa hoje em dia (quase nos 40). Porque meia-haste todos conseguimos. Aquela semi-tusa que não é pila mole nem pila dura, é aquele intermédio que não dá para foder, mas dá para meter na boca de alguém. E mesmo na boca de alguém, tem de ser de alguém que saiba o que está a fazer com a boca para atingir os 70%. E se a essa boca se juntar umas cuspidelas e umas mãos suaves e hábeis de quem já tratou da saúde a muita anaconda, podemos atingir uns belos 80%. Mas se a isto tudo se juntar um bom dirty talk, um olhar de quem nos quer partir o caralho em dois e uma cona rosa e apertadinha, meus amigos, o meu tolas chega aos 100%.

A natureza fez-nos assim. Imaginem ter aquela tesão toda de adolescente com esta idade. Dávamos em malucos, caralho. Eu ia passar o dia a enfiar o nabo em tudo o que tivesse um formato fodível. Gajas, animais, fechaduras, candeeiros, sei lá. Tudo tem uma razão de ser e é por isso que uma pila experiente como a nossa não possui aquela vitalidade, pois os adultos não fariam outra coisa se não bater à punheta e assim o país não ia para a frente.

Boas fodas e até quarta.

Noé

Noé

Noé

Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.

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