PUB

10 abril, 2022 Não devemos ter medo de um dedo no cu

Podia ser pior. Podia ser, por exemplo, dois dedos.

Creio que um dedo no cu é como uma maçã: uma podia dia não nos faz mal, mas tentem enfiar uma no cu para descobrirem do que são feitos. Ora, meter coisas no cu é toda uma arte e, perdoem-me a ignorância saloia, mas eu não percebo lá muito de arte. Mas tenho um cu e tenho - até ao momento - dez dedos numa mão, por isso, sinto que estou devidamente credenciado para poder falar (novamente) neste assunto que me fascina.

Não devemos ter medo de um dedo no cu

Não é tanto o acto em si que me fascina pois não tiro assim grande prazer em meter dedos no cu ou levar com uma dedunga no meu, mas sim os motivos que levam as pessoas a querer meter os chispes no rabo umas das outras. A resposta mais óbvia será de que TODAS as pessoas que o fazem sentem prazer no acto ou querem dar prazer a quem aprecia a coisa. Sim, é verdade até certo ponto, pois quantos de nós já não nos deparámos com "massagens prostáticas", agarrámos no telemóvel e pensámos "será que me vou arrepender disto ou descobrir uma nova paixão?".

Mas nem TODOS o fazem por essa razão. Concordam? É bom que concordem porque sou eu que estou a escrever isto e se não estão de acordo podem tirar-me o vosso dedo crítico do meu cu de escriba. Isto transporta-me à minha adolescência, altura em que me senti impregnado de curiosidade sexual e que me levou a tentar meter o dedo no cu de uma rapariga durante o acto. Não foi porque me ia dar prazer ou porque lhe ia dar prazer a ela, mas sim... para ver a reacção dela a ter algo no cu. Estão a ver onde é que isto vai dar, não estão?

O meu dedo teve a função de sonda naquele momento. Tal como o James Cameron enviou um minisubmarino para ver se o Titanic estava no fundo do mar, também eu enviei um dedo maroto para os confins do cu de uma pessoa para saber se havia ali alguma coisa de interesse, tal como um gemido de prazer ou quiçá um grito de "mete-me no cu, foda-se!". Mas nada. Permaneceu imóvel e totalmente indiferente ao meu dedo, o que me deixou algo frustrado e sem saber o que pensar. Escusado será dizer que não lhe fui ao cu e só muitos anos depois voltei a meter o meu dedo no cu de alguém.

Contudo, e como existe algo chamado de JUSTIÇA DIVINA, passei pelo mesmo uns anos mais tarde quando tinha à volta de 25/26 anos. Apanhei uma devassa, aquelas meninas que levam no cu no primeiro encontro (estive quase apaixonado) e foi aqui que aprendi mais uma lição valiosa sobre uma das mil razões possíveis que levam as pessoas a enfiar dedos em cus: vingança anal. Se metes algo no cu de alguém e te vens que nem um leão com o cio, não podes recusar que essa pessoa te meta um dedo no cu e foi precisamente isso que aconteceu. Ela levou com o tarolo de chicha no cu e depois na foda seguinte, cuspiu no dedo e andou a brincar com o meu olho do cu durante uns minutos enquanto a fodia. Vou confessar: não foi assim tão mau, mas tive a sensação de que ela o estava a fazer para ter algum sentido de justiça em ter o cu ligeiramente mais aberto do que quando lá chegou. Brincou e brincou até que lhe tirei o dedo e disse "já chega, está-me a doer" ao que ela respondeu "não sejas maricas..." e isto feriu--me o ego. Era o que ela queria. Deixar-me incomodado... e levou no cu novamente.

Portanto, dedos no cu tudo bem, mas tenham em atenção o seguinte:

1) Nem todos os dedos no cu são inocentes.

2) Podia ser bem pior do que um dedo. Podiam ser dois ou até mesmo um caralho.

Até quarta e boas fodas e dedos no cu.

Noé

Noé

Noé

Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.

  • Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.
PUB
blog comments powered by Disqus

Inserir Anúncio Gratis