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20 março, 2019 Quando estiveres quase avisa…

A evolução do broche, segundo a minha picha.

Ainda me recordo do primeiro broche que me fizeram… e só me apetece chorar, caralhos me fodam. Que merda de broche. Nem um quadro cinzento pendurado num orfanato na noite de Natal é tão deprimente como esse bico (se é que se pode qualificar como tal).

Quando estiveres quase avisa…

Ela tinha 16 anos e eu também, por isso, não se podia esperar muito. A minha picha em todo de forma – picha adolescente é um atleta olímpico – e a boca dela, uma simples iniciante. Má técnica de boca e de mãos, agressiva no toque, zero saliva envolvida e a cereja em cima do enorme bolo de merda que esse broche foi: “quando estiveres quase avisa…”. Eu tinha de avisar que me estava a vir? Eu vou repetir porque acho que vocês não ouviram o que eu acabei de dizer:

EU TIVE DE AVISAR QUE ME ESTAVA A VIR PARA NÃO ENCHER A BOCA DA QUERIDA DO QUE EU MAIS QUERIA ENCHER.

Até ao dia que conheci a Sofia.  O primeiro broche a sério da minha vida e a diva que me apresentou ao fantástico mundo de “quero engolir tudo!”. Oh, minha nossa Senhora do Chupanço! A primeira vez que uma mulher nos suga até à última gota é daqueles momentos que merecia ter um fotógrafo profissional para registar a ocasião. O problema depois disso é que queremos sempre que elas engulam tudinho e é também por esta altura que descobrimos duas coisas novas neste belo e colorido mundo da bicalhada: vir-se na boca de uma gaja que não quer que o façamos, mas como quer agradar, deixa-se levar com o leite morno em cheio na faringe enquanto faz cara feia (que dá uma tesão do caralho!) e também… virmo-nos em cheio na cara da que não se predispõe a engolir, mas quer-nos compensar com o parente mais próximo.

Depois envelhecemos e vamo-nos tornando mais exigentes: queremos uma boa técnica de mãos, aquela língua marota, saliva por todo o lado, o som de schlop schlop enquanto o mamam com gosto e, obviamente, queremos uma finalização em grande.

De preferência que não sobre nada para inglês ver. E se sobrar, há sempre uma inglesa vadia de férias que não se importará de o fazer.

Bons broches e até domingo.

Noé

Noé

Noé

Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.

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