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27 dezembro, 2017 Tipos de gajas que vamos encontrar no réveillon

As doze badaladas de piça em boca alheia.

Foder na passagem de ano é muito mais do que um mito, pois é bem capaz de acontecer a quem estiver de olho atento à fauna local.

Tipos de gajas que vamos encontrar no réveillon

As lobas

Entenda-se por loba toda e qualquer mulher cuja ética e moral sexual é equivalente ou superior à de qualquer homem comum. De facto, este mundo seria uma alcateia se não fosse o sentido hipócrita dos bons costumes que subjugam a mulher a um determinado comportamente. Mas que se foda isto, pois uma loba está-se a cagar para quem olha ou quem sabe. Conseguiste entalar o nabo numa loba a 31? Pergunta-lhe se ela quer pôr passas na boca e a resposta vai ser “não sabia que era esse o nome que se dava ao caralho teso de algum amigo teu!”. Ah, loba!

As choronas

A passagem de ano é motivo de festa para muitos, mas também de tristeza para outros tantos. Em todas as festas há uma chorona que acaba por soltar baba e ranho quando se apercebe que acabou de passar mais um ano e que a sua vida continua estagnada: sem namorado fixe, emprego sem futuro e o mais próximo que tem de um filho é o gato. A chorona irá apresentar-se débil, pelo que é moralmente reprovável aproveitarem-se da situação. Levem-lhe um lenço, abracem-na, digam “tu és especial, Sandra!”, certifiquem-se que ela se chama Sandra e depois espetem-lhe um beijo com os dedos na cona.

As bebedeiras

Mais do que muitas e em vários níveis. É aceitável um gajo lançar a unha a uma rapariga a cair para o lado? Depende. Há “cair para o lado” e cair para o lado. Se a pessoa em questão já não responde quando a chamam ou reage a um isqueiro aceso na planta dos pés, o melhor a fazer é tapá-la com uma manta e deixá-la estar. Se tu lhe perguntas o nome e a resposta é “nunca levei no cu e cheira-me que é hoje que isso vai acontecer”, então é crime se não a foderes.

As “eu só posso sair uma noite por ano e é esta”

Donas e casa e mães solteiras por este país fora aproveitam a passagem de ano para soltar a cona que nem gente grande. São quase 364 dias sem levar com ele. Sem sentir o suave calor de um caralho teso nas beiçolas. Sem sorverem aquele último resquício de meita que teima em escorregar pelo lábio que curva de sorrir. Este é o unicórnio das passagens de ano, meus amigos. Se o encontrarem, garanto que será A FODA de uma vida.

Volto dia 31 de Dezembro para algumas considerações finais.

Boas fodas.

Noé

Noé

Noé

Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.

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