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16 Noviembre, 2020 Fantasia

Trocamos pequenas carícias e por fim um beijo cheio de desejo...

Após uma longa espera, a minha perseverança foi recompensada. Depois de algum tempo gasto a engata-la, finalmente iria tê-la nos meus braços.

Fantasia

Perdi conta do tempo que estou atrás da Inês e ela não me correspondia às minhas mensagens, até que, em consequência da pandemia que se abalou a nível mundial, a Inês lá decidiu responder às minhas, mais que muitas, mensagens.

“És tão tolo!”

Foi o que ela me respondeu. Um gajo fica parvo com este tipo de respostas que recebe.

Prestes a morrer na praia, percorri a minha lista de contactos e vejo que ainda não tinha apagado o seu número. “Mel!”, pensei. Na manhã seguinte começaria o meu ataque.

Estamos na segunda semana de “regresso à normalidade” e eu em vez de enviar uma mensagem pelo Instagram à Inês, envio-lhe uma mensagem para o seu telemóvel. “Esta não estavas tu à espera”, digo-lhe na minha mente.

"Bom dia senhora” , escrevi-lhe de manhã.

Batem as duas da tarde quando recebo uma mensagem da Inês:

“Bom dia senhor trabalhador! Como está o menino?”

Respondo pouco depois, mesmo tendo parado um pouco e pensado: “Só mesmo esta miúda para me dar os bons dias às duas da tarde!”, ri-me enquanto lhe escrevo de volta:

“Cansado. Mas nada que não passe.”

Pouco tempo depois responde-me à minha mensagem e eu penso: “Está a começar a funcionar”.

“Este calor infernal mata-me! Apetecia-me tanto estar num local fresquinho! ”

“Já estás!”, penso enquanto lhe escrevo rapidamente:

“Se quiseres podes vir para a minha piscina...”

O meu telefone não vibra nos minutos seguintes. Fico imóvel a olhar para o telemóvel, esperando que este vibre, na esperança de que ela me responda, mas isso não acontece. Os minutos transformam-se em horas e quando vamos a ver, o céu azul desapareceu e deu lugar a uma noite estrelada. E eu continuo sem uma resposta.

Dia seguinte ao acordar vejo que não tenho nem um sinal da Inês, envio-lhe mensagem:

“Bom dia”

As mensagens com a Inês tiram-me do sério com a sua ausência constante, assim um gajo não consegue encantar.

Recebo a minha resposta desta vez às quatro da tarde.

“Bons dias! O menino como está?”

Respondo de seguida:

“Bem e a senhora?”

Sem ter noção consigo ter um pequeno diálogo com a Inês:

“Cansadinha. Sempre a correr. No stop!”

“Pois, eu entendo. – envio logo de seguida uma nova mensagem – No teu dia de folga não te queres refrescar?”

“Isso é uma ideia bastante aliciante!”

“Se quiseres, estás à vontade.”

“Já tive as minhas folgas desta semana. E só no domingo é que sei as minhas próximas folgas. – envia rapidamente outra mensagem – Se quiseres, posso dizer-te depois mais  tarde.”

“Sim, isso seria óptimo.”

E mais uma vez me deixou à espera de uma resposta.

Eram perto das nove da noite quando o meu telefone vibra. “ Raquel ”, começo por ler, “ quando nos podemos encontrar ? ”. “ Isto não vem mesmo nada a calhar ”, penso. Ignoro aquela mensagem e envio uma mensagem à Inês:

“ O trabalho correu bem?”

Rapidamente me responde.

“ Tão cansada!... preciso tanto de uma massagem…”

“ Anda que eu trato disso.” Respondo prontamente.

Passada uma pequena meia hora, recebo a resposta da Inês:

“Tenho folga na terça-feira e sábado da próxima semana. Queres combinar alguma coisa?”

Sem pensar muito respondo:

“Quando quiseres.”

“Penso que no sábado seja melhor. Ou tens alguma coisa combinada? ” – responde-me prontamente.

“Não. É quando a senhora quiser.”

“Então sábado será!”

Nos dias seguintes trocamos as habituais pequenas mensagens com os seus grandes espaços de tempo de espera. Até que houve um dia, que após alguma ausência da minha parte, recebo uma mensagem da Inês de bons dias a horas decentes. “Funcionou!”, pensei.

Como já se tinha tornado usual, respondi-lhe, mas na minha mente só estava presente um pensamento: ter aquela pessoa na minha posse, mantê-la bem junto do meu corpo, sentir toda a sua pele.

Fantasia 2

A Inês deixa-me em brasa. As fotografias que ela coloca nas redes sociais não são nada comparadas com as que ela me envia. Tenho ardido, mordo-me todo só de pensar que faltam menos de três dias para estar com ela.

O tempo parece que não passa. Olho para o relógio, mas tal acto enerva-me pois parece que os ponteiros do relógio se movimentam cada vez mais devagar, quase a ponto de estarem imóveis. O meu coração pára. “Mas que raio se passa comigo ultimamente?”, penso. Estou a deixar-me levar pelo jeito manhosamente manipulador que a Inês tem de hipnotizar uma pessoa.

Envio uma mensagem à Inês:

“Porque não dormes na sexta-feira à noite em minha casa? Assim aproveitávamos o dia todo de sábado.”

Recebo uma mensagem, de uma maneira quase que instantânea:

“Olha! Parece-me uma boa ideia, mas eu saio do trabalho às 21h.”

Aquela mensagem deixou-me taciturno durante alguns momentos. “Só mais um pouco de paciência, já falta pouco”, pensei.

“Não há qualquer problema. Eu estarei por casa esperando-te.”

Respondo-lhe e a minha resposta demorou um pouco a chegar.

“Posso sempre levar para o carro uma mala com o que preciso e posso meter-me a caminho depois. Mas eu gostava de ir a casa trocar de roupa, colocar-me mais confortável, sabes?”

Tanta coisa, que paciência. Já me estava a deixar a ferver da impaciência.

“Sem qualquer problema Inês. É como tu quiseres.”

“Então, depois de eu ir a casa meto-me a caminho, pode ser? ”

“Sim, sem problema. Estarei à tua espera.”

Passaram-se os dias. A sexta-feira chega e com ela eu envio uma mensagem a meio da tarde à Inês:

“Sempre estamos combinados?”

Passadas duas horas recebo a sua resposta:

“Com certeza chefe!”

“Ui!, que eu gostei desse chefe!”, penso.

O dia correu como era previsível, tanto no trabalho como em casa. Chego a casa perto das nove e meia da noite quando recebo uma mensagem da Inês:

“Cheguei agora a casa, vou-me despachar e sigo para ai! ”

A sua mensagem deixa-me exaltado.

“Cá a espero”, respondo-lhe.

Eram perto das onze e meia quando o meu telefona toca:

- Olha estou meio perdida. – diz-me assim que lhe atendo a chamada.

- Ó Inês onde estás?

- Estou na tua rua, diz o GPS, mas não encontro o teu número da porta.

- Ó Inês, continua a descer a rua. Olha para os números mulher.

- Está escuro, eu vejo mal… – diz num tom terno – Já estavas a dormir? – pergunta-me mas rapidamente acrescenta – Nota-se na tua voz! Não me enganas! – ri-se.

- Vá… Anda lá que eu abro-te a porta.

Sem desligar a chamada, ela encaminha-se até ao número da porta do meu prédio.

- Vá que eu abro a porta. – termino a chamada.

Vejo-a a subir os degraus e resmungar baixinho, mas mesmo assim audível:

- Que puta de calor!

Vem bem devagar a subir os degraus. Ao ver-me diz-me baixinho:

- Que bafo!

Cumprimentamo-nos com dois beijos na face. Não esperava outra coisa. Entra dentro do meu apartamento e dirige-se para a sala.

- Eu já estava deitado por acaso. – digo-lhe e pouco depois começo a encaminhar-me para o quarto.

- Eu já te encontro. – diz-me da sala.

Passado pouco tempo aparece no quarto apenas vestindo um top bem justo e uns boxers rendados negros. Passa à frente do reflexo da televisão e eu sem tirar os olhos da sua cintura. Deita-se ao meu lado. Enrosca-se na almofada e fixa o seu olhar no meu.

- O dia correu bem? – faz um sorriso doce.

Afasto-lhe uma madeixa de cabelo da face e limito-me a olhá-la em silêncio. Tocando-lhe ao de leve no rosto. Passo o meu polegar pelos seus lábios carnudos e sensuais.

- Estava aqui a pensar… O que me diz de irmos tomar um banho antes de dormirmos?

Não me responde de imediato, limita-se a olhar para o infinito dos meus olhos. Ajeita-se na almofada e diz:

- É uma ideia agradável, mas estou tão bem aqui. – refastela-se novamente na almofada.

Passo a minha mão ao longo das suas costas, ao chegar perto do seu rabo não me retenho e avanço com vontade e agarro-lhe firmemente na nádega. Oiço-a a respirar fundo e depois diz-me num tom bastante calmo:

- Já a entrar em jogo? – respondo enquanto faço movimentos circulares ao longo do seu rabo.

Dou-lhe uma palmada e digo:

- Mexa-se. Venha, vamos tomar um banho.

Saiu da cama. Ela segue-me com os olhos. Ao chegar ao fundo da cama, agarro-a pelo tornozelo e puxo-a para fora da cama.

- Já te disse para vires. – digo.

Ela ri-se que nem uma perdida mesmo quando cai redonda no chão.

- És tão parvo!

- Mexe-te. À minha frente.

A banheira vai enchendo e eu vou despindo a Inês. Trocamos olhares, beijos de cortar a respiração no pescoço com toques fortes ao longo do corpo. “A noite promete”, penso enquanto observo o seu corpo nu.

Entramos na banheira. Não me consigo despegar dela, sempre com o seu corpo bem colado no meu.

Trocamos pequenas carícias e por fim, um beijo cheio de desejo. Devorei os seus lábios, deixavam-me fora de mim.

Coloca-se entre as minhas pernas e começa a olhar para o meu pénis.

- Sabes que lhe podes tocar. – digo-lhe.

As bochechas da Inês ficam num tom rosado, timidamente avança na direcção do meu pénis. Coloca as mãos ao seu redor e lentamente começa a estimular-me. Deixo escapar um pequeno gemido.

- Anda Inês… chupa-o. - Olho-a nos olhos e continuo – Anda, eu sei que queres. Chupa tudo, vai. – digo-lhe.

Que boca senhores!! Vagarosamente chupou-me, sem qualquer tipo de pressa. Que momento delirante.

Desde que a Inês tinha chegado que eu perdi a noção do tempo.

Naquela noite que se transformou em madrugada fizemos trinta por uma linha. Houve recantos daquela casa que eu nem tinha ideia que dava jeito para certas posições.

Inês… minha adorada Inês.

Alexa

Alexa

Uma mulher com imaginação para dar e vender.
Sempre gostei de escrever, mas coisas eróticas... isso gosto mais. Levar um homem à loucura através de palavras e da sua própria imaginação. Como adoro...

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