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28 Febrero, 2019 Minha senhoria, minha escrava - Parte II

Não posso garantir se foi algo que procurei ou se apenas me deixei levar pelo “jogo”...

Nunca fui especial adepto do fetiche da dominação, nem senti particular excitação por práticas BDSM. Nunca vi nem li as 50 Sombras de Grey e, apesar de me considerar um pornógrafo bastante decente, nunca encontrei demasiados motivos de interesse em sites de cabedal negro e chicotes. Por nenhuma razão em especial e sem absolutamente nada contra, simplesmente nunca me deu para aí...

Minha senhoria, minha escrava - Parte II

Claro que, no calor do momento, experimentei as modalidades simples que qualquer par de amantes inevitavelmente tenta uma vez ou outra: a ocasional brincadeira com as algemas, a breve simulação da violação, a esporádica estalada no rabo ou o apertão mais retorcido do mamilo. Mas nada que se aproximasse das fronteiras da dominação real (ou da dor real) ou que visasse uma submissão completa do outro.

No entanto, se alguma coisa aprendi no sexo é que os nossos desejos não são estanques. Mudam ao mesmo tempo que nós e tendem a evoluir para o desconhecido. É isso que nos faz querer sempre ir um pouco mais longe, explorar um pouco mais à frente... E daí nos vem a vontade natural de fazer o que nunca fizemos.

Era este, mais ou menos, o sentimento que me percorria quando deixei a minha senhoria na cozinha, nua da cintura para baixo, dedicada às tarefas que lhe tinha ordenado.

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Quando, há minutos atrás, a mandara chupar-me o caralho, tinha dado o primeiro passo para desequilibrar a balança do poder. Quando lhe sovei o rabo, começaram a cair-lhe as resistências. E quando a deixei de quatro, desesperada por se vir, lhe arranquei a saia e as cuecas deixando-a exposta aos meus caprichos, caiu-lhe a ficha e rendeu-se por completo ao meu domínio. 

Não posso garantir se foi algo que conscientemente procurei ou se apenas me deixei levar pelo “jogo”. O que sei é que, ao “provar sangue”, o meu imaginário de perversões sexuais disparou e sentia-me disposto a ir tão longe quanto pudesse.

Não pensava recorrer, ainda assim, ao chicote ou outros apetrechos de natureza violenta. Não queria dominá-la pela dor (não mais do que o suficiente), mas de uma forma mais calculista.

Fosse como fosse, tinha-me tornado o seu senhor, tinha-a tornado a minha escrava, e agora sentia-me embriagado pela luxúria, pela depravação, pela fantasia sádica de a submeter. Como tantas vezes acontece a quem lhe experimenta o gosto, sentia-me embriagado pelo poder!

Enquanto ela entregava a virtude aos tachos e panelas, preparei rapidamente a sala para o pequeno-almoço – e o mais que se seguiria. Não quis traçar um plano, preferia improvisar. Mas ia ser uma longa manhã…

Dispus pratos e talheres e dediquei especial atenção ao centro de mesa. Depois voltei à cozinha e fiquei à porta a observar a minha escrava no seu primeiro dia ao serviço da minha vontade. Ali estava ela, em estreia mundial, com um ar de puta aplicada a mexer ovos e salsichas!

Apreciei-a um bocado, fazendo-lhe sentir o peso dos meus olhos em cima do corpo semi-nu. Finalmente, entrei e abri a porta do frigorífico.

– O que é que fizeste de legumes?

Como eu não tinha dito nada acerca de legumes, ficou calada e hesitante, sem saber o que responder – provavelmente com medo de dar a resposta errada.

Sem insistir, tirei do frigorífico uma cenoura e uma courgette de bom tamanho e aproximei-me dela por trás. Acariciei-lhe rudemente o rego nu com uma mão e, com a outra, meti-lhe os dois falos à frente dos olhos.

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– Picha verde ou cor de laranja?

Abocanhou a cenoura (ligeiramente mais fina) e começou a sugá-la como se lhe fizesse um broche. Enquanto ela chupava, meti-lhe o polegar no buraco traseiro, o que a fez soltar uma pequena exclamação de dor misturada com prazer.

– Boa escolha. Afinal, a cenoura faz os olhos bonitos…

Introduzida assim a questão, tirei-a da boca dela e meti-a na minha, como se fumasse um enorme charuto. Ferrei-lhe bem os dentes, agachei-me por trás dela e enfiei-lha no olho do cu!

Tinha uns bons 10 centímetros e custou a entrar. Mas, a pouco e pouco, entre avanços e recuos, consegui enfiá-la quase até ao fim.

Comecei a enrabá-la selvaticamente daquela maneira, de tal forma que parou de mexer os ovos.

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Deixara pender a cabeça e percebi pelo som da sua respiração que estava de boca aberta. Levantei-me e preparava-me para lhe agarrar a língua com os dedos em pinça, quando senti a cenoura a ejectar-se-lhe do cu como uma bala perdida!

– Foda-se, o teu cu tem um coice mais forte que um zagalote!

A minha ideia era que ela ficasse de cu cheio o resto do dia, enrabada em regime de permanência. Assim sendo, era obrigado a reconsiderar o projecto de a ter de cona arejada enquanto estivesse lá por casa. Fui buscar as cuecas que lhe tinha confiscado e, depois de lhe reencaminhar a cenoura pelas bordas adentro, voltei a vestir-lhas. Deixei-lhe o elástico bem enterrado no rego, de forma a entalar o talo e não haver fuga possível.

Com estas voltas todas, a minha senhoria estava de pernas a tremer. Para avaliar o estado geral das forças que lhe faltavam, passei-lhe rapidamente a mão pela cona. Era um charco!

– Olha que deixas queimar essa merda… – avisei.

Deixei-a a pingar e a arfar e fui-me embora.

Cinco minutos depois, apresentou-se na sala com a comida e sentou-se na cadeira que eu tinha preparado para ela. Num gesto reflexo, chegou-se para a frente, sem dúvida a tentar proteger as partes sensíveis das armas de destruição maciça que via no centro da mesa!

Era nem mais nem menos que a minha colecção de artefactos eróticos: um enorme dildo “malho de cavalo”, um strap-on de muito bom tamanho (tem uma argola para meter o caralho acrescentando um outro mais abaixo para a dupla penetração), dois vibradores eléctricos, algemas, bolas chinesas, anéis vibratórios, enfim… O pequeno kit que qualquer saudável adepto do sexo tem em casa para presentear as amantes mas que, na perspectiva daquela conservadora dona de casa, devia assemelhar-se à montra da lojinha dos horrores… Até a grossa courgette que ela antes rejeitara estava lá, a compor o ramalhete.

– O que é que pensas que estás a fazer? Chega-te para trás! Quero olhar para ti…

A minha voz voltou a soar firme e imperativa, como se não admitisse contestação. E, em total resignação, fez o que eu mandei, ficando novamente exposta e visivelmente assustada com o arsenal que tinha à sua frente.

Via-se que não sabia o que fazer ou como estar e, instintivamente, fechou as pernas e colocou as mãos sobre o colo. Nem precisei de dizer nada, limitei-me a olhar para ela. Tirou as mãos e abriu ligeiramente as pernas.

– Toca-te.

Olhou para mim, indecisa não sei exactamente porquê.

– Ouviste o que eu disse. Mete a mão dentro das cuecas e esfrega essa cona.

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Enquanto ela se masturbava, comecei a dividir a comida pelos pratos.

– Gostas de salsicha?
– Gosto.
– Claro que gostas… Tens cara de quem sonha com salsicha 24 horas por dia. E como é que gostas mais?

Disse qualquer coisa que eu não consegui ouvir.

– Fala mais alto.
– Com couve lombarda…

Desatei a rir.

– Também é bom… Mas eu gosto dela mais temperada.

Estendi-lhe o garfo com uma salsicha a pingar e deixei que ela adivinhasse o que eu pretendia. Meteu a salsicha na boca, libertando-a dos dentes do garfo.

– Podia ser, mas consegues fazer melhor que isso…

Então pegou-lhe com os dedos, levou-a até à zona do colo e desviou as cuecas. Começou a passar a salsicha suavemente pelo clitóris. Deixei-a estar assim uns momentos.

– Humm, não sei… Estás a temperar a salsicha com o grelo ou o grelo com a salsicha?

Percebendo o que eu queria dizer, começou lentamente a introduzir a salsicha entre os lábios da cona. Quando conseguiu enfiar a maior parte, começou a meter e a tirar. Estava tão excitada que aquela coisinha mole e fina foi suficiente para a fazer gemer. Aproximei-me para ver melhor e agarrei noutra salsicha, e depois noutra e ainda noutra. Abri-lhe mais as pernas e, com cuidado e arte, consegui enfiar-lhe até quatro salsichas na cona sem as partir.

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Completamente aberta daquela maneira, comecei a acariciar-lhe o clitóris com um dedo. Tinha a cona abundantemente molhada, numa mescla de fluido vaginal e óleo Fula…

Para entrada, não estava mal, e era evidente que a sua boca inferior estava a apreciar o petisco. Mas eu tinha outros em mente…

Abocanhei-lhe a cona, sugando duma vez as quatro salsichas para dentro da minha boca e, ajoelhado à frente dela, mastiguei de boca fechada, como qualquer pessoa com educação. No final, elogiei:

– Sim senhora, és uma cozinheira de cona cheia! Soltas um oleozinho de puta que é um mimo! Resta saber como te comportas com algo mais substancial…

Dito isto, levantei-me para pegar no dildo “malho de cavalo”, que por sinal tinha bastantes semelhanças com uma salsicha gigante, e passei-lho para as mãos.

O volume assustou-a, mas não lhe dei hipóteses de pensar muito sobre o assunto:

– Mete-o na cona!

Assim que meteu a cabeça senti logo a sua respiração acelerar doutra maneira. Parecia dizer:

– Isto sim, é qualquer coisa… É muito mais disto que a minha racha sedenta está a precisar!

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Iniciou um movimento cada vez mais rápido, aumentando a amplitude dos gemidos quanto mais acelerava o vai-e-vem.

Passados poucos minutos, reparei que com aquele balanço a ponta da cenoura começava a emergir das portas do cu, sinal de que estava a comprimir o ânus, o que anunciava um orgasmo para muito breve. Era, portanto, altura de cortar com todos os focos de estimulação.

Ágil como um lince salsicheiro, arranquei-lhe a cenoura do cu e o salsichão da cona, deixando os dois buracos entreabertos e engordurados.

A reacção dela foi impagável! Frustração, desespero e súplica, tudo junto numa expressão cómica de menina a quem tiraram o brinquedo preferido!

Como se não fosse nada comigo, voltei a sentar-me e continuei a comer. E só depois de a fazer sofrer um bocado, disse:

– Desabotoa a camisa.

Hesitou, pois tinha os dedos cheios de óleo, mas acabou por fazer o que eu disse sem nem tentar limpá-los. Cumpria escrupulosamente as minhas instruções e em nenhum momento eu referira ou lhe dera permissão para limpar os dedos. Estava a aprender…

A camisa aberta revelou um soutien branco com duas enormes copas, que aprisionavam os dois enormes globos que eu ainda não vira ou tocara. Estava a guardá-los para a sobremesa.

Olhei directamente para eles e dei nova ordem:

– Tira o soutien.

Tirou as alças pelos ombros e puxou o tecido com força para baixo, provocando um efeito de mola que revelou as duas tetas monumentais a saltar como pudins. Tinha os mamilos salientes, tesos de desejo, com um perímetro muito largo, do tamanho de pequenas panquecas.

Veio-me à cabeça o sketch do Herman:

– «Eu gosto é de panquecas, quecas, quecas…»

Depois da portentosa aparição, as duas volumosas montanhas mágicas derramaram-se-lhe pelo longo do peito, chegando quase à linha do umbigo. Por momentos, fiquei sem saber o que dizer. Depois percebi que não queria dizer nada… Só queria perder-me em silêncio nos vales e montes daquela abundância! Queria apalpá-las, esmaga-las, lambê-las, mordê-las e mastigá-las!

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Mas não fiz nada disso. Continuei a comer como se nada nela me interessasse e, quando terminei o pequeno-almoço, acendi um cigarro, e depois outro, ignorando-a por completo. Durante quase meia hora não lhe dirigi uma única palavra. Era como se ela simplesmente não estivesse ali.

Quando entendi que já estava calma o suficiente, peguei na cenoura, que estava em cima da mesa ainda brilhante com os óleos do seu cu, e disse-lhe:

– Não comes nada?

E sem mais preliminares, estendi o braço e enfiei-lha inteira dentro da cona.

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Não demorou muito a começar de novo a arfar. No estado de tesão a que a tinha conduzido desde as primeiras horas da manhã, qualquer coisa era suficiente para a despertar. Sem deixar de a foder com o meu eco-vibrador, levantei-me e cuspi-lhe nas mamas, uma de cada vez, bem no centro dos mamilos. 

Passei-lhe o testemunho e deixei-a a foder-se ela própria, virando atenções para o primeiro andar das suas delícias. Já era hora de chafurdar um bocado naquele mamalhal!

Comecei por acariciar a zona babada com as pontas dos dedos, mas ela estremeceu de tal maneira que ia caindo da cadeira.

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Rapidamente, peguei nas algemas e prendi-lhe as mãos atrás das costas. Resistiu um pouco, pois tinha-a manietado sem aviso e deve ter-se assustado. Depois, com algum esforço, pois pontapeou-me duas vezes, consegui amarrar-lhe os tornozelos às pernas da cadeira.

Assim imobilizada, podia continuar a trabalhá-la como queria. Tirei dois anéis vibratórios do meu centro de mesa e coloquei-os nos dedos indicadores de ambas as mãos. Então pus-me atrás dela e liguei os anéis à altura dos seus ouvidos. Ela não percebia exactamente o que se passava mas ao ouvir o zumbido remexeu-se com receio, como se antecipasse uma qualquer espécie de tortura. E não estava longe da verdade

Quando lhe toquei com os anéis no bico dos mamilos, o seu corpo e a cadeira, tudo junto, deu um violento salto. Tive que a agarrar com toda a força nas mamas para não irmos os dois parar ao meio do chão!

Começou a gemer como ainda não a tinha ouvido gemer, como um animal que estivesse a ser violentado.

– Estou a ver que és daquelas que se vêm só com as mamas…

Atacava-a alternadamente com força e suavidade, de tal forma que os seus mamilos incharam até um tamanho que nunca vira. Parecia que iam explodir!

Apesar de a ter bem segura, contorcia-se toda e reparei que um líquido fino começava a esguichar-lhe da cona. Intrigado com aquela inaudita libertação, passei-lhe a mão na racha e cheirei. Depois lambi e confirmei: era urina! Estava a mijar-se toda que nem um porco!

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Não quis perder uma pinguinha que fosse daquele espectáculo, por isso larguei-lhe as mamas e voltei a meter-lhe a mão pela frente, até bem ao fundo. Tirei-lhe a cenoura da cona e voltei a meter-lha no cu, passando-lhe em seguida a courgette para as mãos.

– Mete. Até ao fundo…

Aquilo já não era sexo, era uma salada russa!

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Devia estar a milésimos de segundo do orgasmo, e eu próprio estava nos limites, por isso achei que eram horas de encerrar a sessão. À tarde haveria tempo para mais…

Levantei-a da cadeira e ordenei-lhe que abotoasse a camisa. Demorou um bocado, pois estava tão fora de si que lhe custava concentrar-se e falhava sistematicamente as casas dos botões.

Por fim, conseguiu mais ou menos cobrir-se (alguns botões tinham ficado desencontrados) e levei-a para perto de uma das janelas, que estava virada para a rua. Abri-a e empurrei a minha escrava até a deixar com os cotovelos assentes no mármore. Dali podia ver a rua toda, mas também ficava exposta (pelo menos da cintura para cima) aos olhares de toda a gente. Era, de resto, uma posição bem conhecida para ela, pois não raras vezes se debruçava ali a comentar a vida alheia com quem quer que lhe desse trela noutra janela.

Posta como eu queria, não perdi mais tempo. Agachei-me por trás dela e tirei-lhe as cuecas – com cuidado, para não levar com uma cenoura cagada nas ventas. Então, comecei a escarafunchar-lhe o cu, o períneo e a cona.

– Vá puta, podes-te vir que eu deixo!

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Com esta manobra, perfeitamente premeditada, queria deixá-la numa situação impossível. Estava decidido a judiá-la o máximo de tempo possível, a excitá-la mas sem a deixar chegar ao orgasmo. Se tivesse que nomear este tipo de tortura, penso que a palavra indicada seria “privação”.

Por essas alturas, depois de tudo o que já tínhamos feito, ela estava mais que desesperada por se vir. O que eu lhe oferecia, portanto, era a possibilidade de finalmente se aliviar. Autorizava-a a isso! No entanto, fazê-lo ali implicaria vir-se à frente de possíveis testemunhas.

Até me ocorreu um título de jornal:

– «Dona Aldonça apanhada a ter orgasmo na janela do segundo-andar! Vizinhos assistem a tudo. Pequena comunidade em choque. Crianças traumatizadas…»

E por aí adiante… Se fizesse agora o que há duas horas estava desesperada por fazer, seria a derradeira humilhação pública. Se não o fizesse, o meu plano de tortura poderia continuar. Era uma situação de win win para mim – e todo o contrário para ela!

Convém não esquecer que estamos a falar de uma mulher quase nos cinquenta anos, extremamente conservadora e muito preocupada com a “imagem”, o que parecia bem, o que parecia mal e o que o mundo inteiro pensava sobre ela. Uma coisa é falar pelos cotovelos, outra muito diferente é ser o alvo do falatório. Por isso estava convencido que, por muita volúpia que sentisse naquele momento, ela nunca se permitiria chegar a tal estrelaio. Seria a morte da sua “imagem” pública. E claro que não me enganei…

Enquanto eu me lambuzava todo por carnes moles e frestas húmidas, senti-a comprimir o corpo todo. Ficou toda inteiriçada, concentrada com todas as suas energias em resistir ao desejo que a inundava.

Era difícil imaginar pior tortura para uma mulher que há quase duas horas vinha sendo tantalizada de todas as maneiras e feitios, e que daria o primeiro filho, se o tivesse, para se poder vir como uma puta! Por isso, fiquei deveras espantado com a sua capacidade de controle. Enquanto aquilo durou, não lhe ouvi um único pio!

Quanto a mim, estava nas minhas sete quintas, deliciado com a sopa viscosa que ia deglutindo e orgulhoso por ter tido uma ideia tão inspirada. De tal forma que, sem saber de onde me vinha tal talento, comecei a cantarolar, em sua homenagem e ao mesmo tempo que a chupava, as quadras distorcidas duma canção popular:

Menina estás à janela com o teu
cuzinho aberto a dar a dar
não vais embora sem levar
uma enrabadela, sem levar

Na cona toda, sem levar
com o meu caralho a esfodaçar
não vais embora sem levar
com ele inteiro sem levar…

Senti-me o Tony Silva das partes moles e vi-me mentalmente a receber um Grammy

Já completamente seguro de que ela iria até ao infinito para segurar o orgasmo, lambi-a forte e feio durante uns bons dez minutos. Os sumos do cu misturavam-se-lhe com os fluidos da cona, a essência suada das zonas circundantes e a minha própria saliva, tornando a minha senhoria numa espécie de catarata inesgotável que cheirava a foda por todos os lados.

E foi essa noção aromática que me fez perceber que não podia mais… No nosso jogo, essa era provavelmente a diferença que melhor distinguia o senhor da escrava, o dominador da submissa: eu vinha-me quando quisesse; ela, quando eu deixasse!

Sem mais delongas, levantei-me, virei-a bruscamente, rasguei-lhe a camisa com um puxão e fi-la por sua vez agachar-se à minha frente.

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Agora ficava eu à janela, exposto aos olhares do mundo mas completamente indiferente a ele. Quanto à minha senhoria, estava aos meus pés com o meu caralho à frente dos olhos, em grande plano – um admirável mundo teso!

– Mete-o na boca.

Bastaram meia dúzia de lambidelas para perceber o que aí vinha.

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– Tira-o da boca.

Pareceu confundida, pois entre os dois comandos nem dez segundos tinham passado.

– Faz com a mão…

E assim que o começou a massajar, descarreguei um alguidar de esporra em cima dela!

O prazer intenso fez-me fechar os olhos e apetecia-me urrar como os bichos, mas consegui conter-me para não assustar a vizinhança. O primeiro jacto foi para a cara da minha puta-escrava, mas a maior parte foi-lhe para as tetas babadas.

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Quando a agarrei para a levar de novo para a sala, escorria nhanha pela barriga abaixo…

Já a salvo de olhares indiscretos, aconteceu então algo curioso mas que dizia bem do seu estado de abandono naquele momento: abraçou-se a mim de pé, com força, e começou a roçar-se no meu caralho, que murchara quase instantaneamente após a ejaculação.

Estava de tal forma comprimida contra mim que me vi grego para a afastar. Então, desvairada e sem saber para onde se virar, começou a esfregar a cona no bico da mesa!

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A cena era digna de se ver, mas havia um problema: eu não lhe tinha dado autorização para o fazer!

– Ou páras de te masturbar ou não sabes o que te faço! – ameacei, com a voz mais autoritária que consegui fazer.

Receosa, afastou-se da mesa a revirar os olhos e a contorcer-se toda. E foi então que, sem conseguir aguentar mais aquela privação, soltou um grito lancinante de raiva e desespero!

Apesar de estarmos bem dentro do apartamento, tive medo que os vizinhos ouvissem aquele esgar infernal e pudessem pensar que a estava a assassinar ou algo do género.

E, de certa forma, estava… Estava a matá-la de desejo!

(continua...)

 

Armando Sarilhos

Armando Sarilhos

Armando Sarilhos

O cérebro é o órgão sexual mais poderoso do ser humano. É nele que tudo começa: os nossos desejos, as nossas fantasias, os nossos devaneios. Por isso me atiro às histórias como me atiro ao sexo: de cabeça.

Na escrita é a mente que viaja, mas a resposta física é real. Assim como no sexo, tudo é animal, mas com ciência. Aqui só com palavras. Mas com a mesma tesão.

Críticas, sugestões para contos ou outras, contactar: armando.sarilhos.xx@gmail.com

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