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07 Diciembre, 2023 O reencontro com duas gordinhas da escola

Daniel passou pela escola onde estudara, pelos parques e Emily e Clara reconheceram-no de imediato...

Aos 35 anos, Daniel já dera a volta ao mundo e constatou que a sua paixão pela aventura, que o tinha levado aos quatro cantos do planeta, estava saciada. Mais do que continuar a calcorrear quilómetros sem destino, apetecia-lhe agora a paz da rotina e a companhia dos lugares familiares.

O reencontro com duas gordinhas da escola

Assim, voltou à sua terra natal, uma pequena cidade pouco populosa que nem constava em alguns mapas mais distraídos.

Mal chegou, voltou a sentir o conforto das coisas conhecidas, por oposição ao fascínio das vidas indiferentes. As ruas pareciam contar-lhe histórias particulares, nomeadamente dos dias ensolarados da sua infância e das noites tranquilas da adolescência.

Daniel passou pela escola onde estudara, pelos parques onde brincara e pelas lojas que frequentara com os amigos. Cada lugar trazia à tona sentimentos esquecidos e memórias reavivadas.

Passou também pela casa onde cresceu. As paredes, desgastadas pelo tempo, pareciam feridas lamentando os anos que tinha passado longe. E, no entanto, soube aí que mesmo que os caminhos da vida o voltassem a levar para longe, haveria sempre um lugar especial no seu coração para as lembranças daqueles lugares, que eram como capítulos de um livro que ele continuaria a escrever onde quer que o destino o conduzisse.

Ao atravessar a praça central, encontrou o banco onde costumava sentar-se para fumar cigarros e ler os seus livros infinitos. Sentou-se, fechou os olhos e deixou as lembranças fluírem, como se as páginas do passado se abrissem folheadas diante dele. Foi aí que “elas” o encontraram...

Emily e Clara avistaram Daniel ao longe e reconheceram-no de imediato. Aproximaram-se amigavelmente e saudaram-no com entusiasmo:

– Daniel, és mesmo tu?!

– Emily, Clara! São vocês? Que bom vê-las!

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A conversa fluiu naturalmente e a timidez inicial, pois muitos anos se haviam passado, rapidamente deu lugar à cumplicidade dos sorrisos. Ao longo da tarde, compartilharam muitas histórias, relembrando episódios engraçados e desafios superados durante os anos da escola.

Daniel confessou que sempre admirou a sensibilidade e a resiliência das amigas, pois lembrava-se muito bem delas. Por serem ambas gordinhas e andarem sempre juntas, eram muitas vezes perseguidas pelos colegas e não foram poucas as vezes em que ele, um pouco mais velho, as defendeu publicamente.

Como não arranjavam namorados, devido ao seu aspecto físico, diziam as más línguas que se mamavam uma à outra e eram gozadas por ambas as coisas, pela gordura e pelo alegado lesbianismo. Elas também se lembravam bem de tudo isso (como não?) e confessaram que sempre o tinham apreciado por as ter defendido.

– E então, o que têm feito? Vejo que continuam juntas...

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Continuavam as melhores amigas e tão gordinhas como sempre. Os seus problemas comuns apenas as tinham aproximado, mas lá isso de se comerem, disseram, não passava duma mentira cruel. Agora adultas, tinham deixado de se importar com o que diziam delas, o que não significava que a sua vida fosse um mar de rosas.

– Pois, os miúdos podem ser cruéis...

– Os miúdos e os graúdos!

– Sim, é verdade.

Daniel percebeu que os preconceitos de que tinham sido alvo na adolescência continuavam bem presentes nos dias actuais, já que, entre outras coisas, continuavam a ter dificuldades em arranjar namorados.

– Bem, pela parte que me toca, posso dizer que os homens são uns estúpidos... Sempre vos achei lindas e continuo a achar! – disse-lhes Daniel, fazendo corar as duas.

Aquela revelação acrescentou um toque extra de sensualidade à conversa e durante largos minutos divagaram sobre as respectivas experiências amorosas. Ele, como viajante do deus dará, como costumava dizer, tinha mais que elas para contar. Mas nenhuma delas era virgem, o que sempre era alguma coisa...

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Como a noite se ia aproximando a passos largos e a conversa continuava boa, as amigas acabaram por convidá-lo para jantar em casa delas, o que Daniel aceitou com alegria e, diga-se, já com uma certa tesão a despontar.

A noite avançava e o aroma delicioso dos pratos caseiros de Emily preenchia a casa. Clara e Daniel compartilhavam risos e histórias, numa atmosfera descontraída e amigável. O jantar tornou-se uma celebração não apenas da amizade reencontrada, mas também das novas conexões que se estavam a formar.

Normalmente reservadas, as amigas permitiram-se mostrar um lado mais descontraído da sua personalidade. E à medida que a noite ia chegando ao fim, concordaram os três que o jantar fora um sucesso e seria algo a repetir, uma vez que Daniel tencionava ficar uns tempos na cidade.

Despediram-se com beijinhos na cara, que afloraram os cantos da boca, e elas convidaram-no para novo jantar logo no dia seguinte, se ele não tivesse nada melhor para fazer.

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Na noite seguinte, Emily e Clara receberam Daniel com abraços calorosos. Este sentiu os vários volumes do corpo delas a roçar no próprio corpo. Nada nelas era subtil, tudo era evidente e quente, os lábios carnudos, as ancas generosas, os seios opulentos. Nenhum homem poderia ficar indiferente às abundâncias de uma tal recepção...

As conversas fluíram naturalmente, como se o tempo não tivesse passado e criando uma ligação nova, mais profunda entre eles. Daniel ficou impressionado com a gentileza e o carinho das amigas, à parte da beleza que notava nelas cada vez mais atentamente.

Sempre apreciara as mulheres fortes. Uma vez provado o abundante pecado, considerava-a uma daquelas experiências das quais não há volta atrás, como acontece a qualquer gosto adquirido. 

Por sua vez, Emily e Clara redescobriram o encanto da amizade dos tempos idos, e se outras coisas lhes passavam pela cabeça – e passavam, pois várias vezes Daniel as surpreendeu a olharem-lhe para a “embalagem” escondida atrás do fecho das calças –, nessa altura ainda as guardavam para si.

Após a sobremesa, reuniram-se no sofá da sala, mergulhados em nostalgias e aguardente-velha, que substituíra as duas garrafas de vinho que já tinham bebido. Aí ficaram ainda mais descontraídos e, como o sofá não era muito grande e os três se esmagavam para caber nele, houve necessariamente toques e contactos carnais que sugeriam ideias futuras.

Quando finalmente Daniel se despediu delas, os três trocaram olhares significativos entre si e, desta vez, os beijos não afloraram apenas os cantos da boca, mas envolveram lábios duradouros e excitantes.

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Enquanto fechavam a porta, Emily e Clara sentiram que aquelas noites de reencontro não eram apenas um capítulo, mas o início de uma história mais rica e cheia de possibilidades, onde o passado se entrelaçava com o presente de maneira surpreendente.

Foi após este segundo jantar que as amigas começaram a perceber que compartilhavam um sentimento especial por Daniel, mas a timidez que as caracterizava tornava difícil expressar os sentimentos. Mesmo assim, a relação floresceu e os encontros tornaram-se mais frequentes.

Os dias passavam e as amigas viam-se cada vez mais envolvidas pelos encantos de Daniel, o que as deixava inquietas, apesar da felicidade. O derradeiro dilema surgiu quando perceberam que ambas nutriam um sentimento mais profundo por ele.

Foi Emily quem primeiro decidiu abrir o coração a Clara. Para sua surpresa, Clara reagiu com compreensão, admitindo que também estava apaixonada por ele.

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A situação tornou-se, pois, um campo minado de emoções, à medida que Emily e Clara tentavam equilibrar seus sentimentos, temendo magoar uma à outra. Determinadas a preservar a sua relação de tantos anos, decidiram conversar abertamente com Daniel.

Explicaram-lhe os seus sentimentos e, para surpresa delas, ele revelou que estava ciente da situação, percebendo as nuances do afecto que ambas lhe dispensavam.

Daniel, com a mesma gentileza que sempre demonstrou, explicou que valorizava muito aquela amizade e não queria prejudicar o vínculo especial entre elas. Mas também admitiu que começara a pensar nelas “doutra maneira”...

– Quer dizer que também estás apaixonado?

– Sim... Acho que sim.

– Por qual de nós?

Depois duma natural hesitação, Daniel compreendeu que tinha que ser honesto, não havia outra forma de abordar uma circunstância tão delicada. 

– Bem, pelas duas. Sinceramente, tentei tudo para vos separar na minha cabeça, mas o meu coração não quer saber... Ele não vos distingue, não vos vê como duas mulheres em separado, mas como duas mulheres que, para mim, são uma...

Ao início, Emily e Clara sentiram-se escandalizadas. Mas que raio de taradice era aquela?! Seria mesmo verdade, ou ele apenas queria delas “outra coisa”, aquilo que os homens sempre querem e fazem (e dizem) tudo para alcançar…?

Fosse como fosse, a descontração natural deu lugar a uma tensão emocional palpável, mas nenhum dos três ousava aprofundar a complexidade dos sentimentos. Os jantares continuavam, ainda com gargalhadas e conversas alegres, mas o triângulo amoroso formava-se silenciosamente.

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Até que Daniel achou que era tempo de saírem daquele impasse e, numa conversa franca, expressou os seus sentimentos por ambas as amigas, destacando a singularidade que cada uma trazia à sua vida.

Sentia-se atraído pela suavidade de Emily, a maneira como ela expressava seus pensamentos com delicadeza, assim como a sinceridade do seu olhar. E sentia-se atraído por Clara pela sua determinação e lucidez, até um certo pragmatismo. Já para não falar que considerava as duas boas como o milho e só lhe apetecia chafurdar naquele mar de fressuras palpitantes...

Por isso, confessou, tinha muita vontade de fazer amor com elas, com as duas, pois sentia o coração cheio e os testículos a rebentar. Não disse esta última parte, mas estava subentendida.

Com o passar do tempo e o amadurecimento das ideias, Emily e Clara entenderam que a situação, longe de ser um obstáculo, abria a oportunidade para um diálogo aberto e maduro. Para não falar que, sem namorado há vários anos, as duas sentiam muita tesão.

E foi assim que uma situação que poderia ter levado a um desfecho doloroso, as conduziu à ideia de construir algo novo e único, aceitando que o amor se pode manifestar de maneiras diversas.

Depois desta revelação, de repente tudo se tornou mais claro e íntimo. A química entre eles evoluiu, desafiando cada vez mais os limites.

No final duma noite, Daniel pôs um disco a tocar e, levado por um impulso incontrolável, convidou Emily para dançar... Mas não podia deixar Clara de fora e chamou-a também para perto deles, e em trio começaram então a dar os primeiros passos de um baile conjunto, que mais não eram que os primeiros passos para uma nova realidade.

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Num momento sublime desse abraço compartilhado, os olhares deles encontraram-se e o mundo pareceu desacelerar. Sem dizer uma palavra, Daniel inclinou-se e beijou a boca de Emily. Depois fez o mesmo a Clara.

E, finalmente, encontraram-se os três no mesmo beijo, uma dança de línguas e lábios incendiados que levou a que as mãos procurassem o carinho dos corpos à superfície, e logo a seguir o ardor e a profundidade dos sexos.

Foi um momento repleto de loucura, um encontro de emoções reprimidas que encontravam subitamente o caminho para a libertação. Inicialmente surpresos e nervosos, logo se entregaram ao calor do instante.

As mãos de Daniel perscrutaram as costuras e bainhas da roupa das amigas, penetrando pelas calças elásticas e aninhando-se-lhes dentro das cuecas, primeiro atrás, nos regos e nádegas monumentais, depois à frente, nos respectivos papos vaginais.

Emily tinha uma copiosa pintelheira, já Clara era rapada. Levando as mãos cheias às reentrâncias carnudas das gretas e ânus, sentiu-as quentes e palpitantes como furnas líquidas e adocicadas.

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Em resposta, as mãos das amigas investiram em tudo o que era fechos e botões da sua roupagem, despojando-se dos filtros que lhes atrapalhavam os gestos e terminando, Clara, agarrada ao mastro erecto que Daniel exibia já em riste, e Emily, escarafunchando-lhe o olhinho traseiro como se o quisesse abrir a novas mentalidades.

Acabaram por tombar todos juntos para o sofá, uma massa de carne enleada que nenhuma lógica ou equipamento industrial seria capaz de desencarcerar. Aí deram os três rédea solta à sua volúpia.

Daniel enterrou a boca nas vaginas sumarentas das amigas, lambendo, chupando e mordiscando até os suspiros se transformarem em lânguidos gemidos. Logo fez com que elas o chupassem a ele, o caralho antes de mais, um broche de língua dupla, e depois, enquanto Emily continuava a engolir-lhe os sumos do pau, Clara dedicou-se a lamber-lhe e humedecer-lhe o cu.

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Todo aquele novelo de sexos e possibilidades já não admitia reservas, pelo que facilmente Daniel conseguiu que elas se enrolassem também uma com a outra, algo que nunca tinham feito. Assistiu assim ao volumoso par de amigas a beijar-se de língua, a roçar as grande mamas entre si, até terminarem num trepidante 69, com as cabeças entre as pernas uma da outra e a sugar as respectivas conas.

Finalmente, Daniel dispô-las no sofá lado a lado, de pernas abertas e rachas encharcadas, e penetrou as duas, à vez, primeiro na cona e, logo, instruindo-as a virarem-se para lhes ir ao cu.

Acabou por esporrar-se na boca delas, ávidas ambas por receber os jactos efervescentes daquele amor que as desarmava tão profundamente...

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Dormiram os três abraçados nessa noite (a que se seguiram muitas outras!), pegajosos e lânguidos, empapados nos fluídos uns dos outros.

O relacionamento entre Daniel, Emily e Clara continuou a florescer numa jornada de descoberta, aprendizagem, tesão e, acima de tudo, paixão.

A experiência mostrou-lhes que o amor pode ser complicado mas, quando enfrentado com sinceridade e compreensão, pode criar laços extraordinários.

O trio aprendeu que a verdadeira magia não estava tão só na dinâmica romântica, mas muito na maneira como conseguiram manter uma amizade sólida, construindo uma história incomum de amor e respeito mútuo.

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Os subsequentes jantares tornaram-se o ponto de referência para uma jornada extraordinária, onde a vida e o amor se entrelaçavam de maneira única.

E para que nada perturbasse o natural andamento das suas novas vidas amorosas, uma semana depois encomendaram uma cama maior.

Armando Sarilhos 

Armando Sarilhos

Armando Sarilhos

O cérebro é o órgão sexual mais poderoso do ser humano. É nele que tudo começa: os nossos desejos, as nossas fantasias, os nossos devaneios. Por isso me atiro às histórias como me atiro ao sexo: de cabeça.

Na escrita é a mente que viaja, mas a resposta física é real. Assim como no sexo, tudo é animal, mas com ciência. Aqui só com palavras. Mas com a mesma tesão.

Críticas, sugestões para contos ou outras, contactar: armando.sarilhos.xx@gmail.com

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