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29 Marzo, 2021 Pela Calada - Parte II

Chupei-o como qualquer homem gosta de ser chupado...

Senti que ele, por estar tão à vontade, talvez estivesse mais desarmado e que assim eu conseguiria escapar mais rápido dali, mas não. Estava redondamente enganada. Este nem com as calças, literalmente, na mão e deu hipótese disso. Ali foi mais agressivo até.

Pela Calada - Parte II

Quando entende que eu já tinha conseguido sair de perto de si, eis que me puxa com toda a força e me joga contra a parede. Coloca a mão no meu pescoço e aperta-o. Eu estava, mesmo com alguma dificuldade em respirar, já para não falar que bati com a cabeça.

- Tu és louco. Deixa-me ir embora. Queres que eu grite? Olha que eu grito!

 - Shhh!

Aí ele aperta-me mais ainda o pescoço e claro que não grito coisa nenhuma, nem falar conseguia mais, mas por reflexo comecei a tentar que me soltasse, mas ele apertava-me mais. Lidava com uma pessoa corajosa, apesar dos apesares e não podia armar-me em esperta, pois entendi que ele tinha capacidade para me magoar, ainda que nessas entrelinhas houvesse, por vezes, algum prazer.

- Tudo bem! Eu paro! Desculpa, mas não me faças mal. Não consigo respirar, pára. Eu não tento mais fugir.

Ele não diz nada, mas parte para mais atitude.

Assim que me solta o pescoço e que eu procuro respirar melhor, ele agarra-me no rosto com as duas mãos e espeta-me literalmente um beijo muito louco. Daqueles em que tu entendes que a pessoa sente por ti tanta vontade que nem ela sabe bem que fazer. Era um beijo cheio de tanta vontade, de tanto prazer, de tanto tesão que achei que deveria retribuir.

A verdade é que senti vontade disso.

Deixei-me levar por toda aquela situação.

A verdade é que a pessoa que ali estava, de certa forma, conhecia-me mais do que só enquanto pessoa. Aquela pessoa que estava diante dos meus olhos e tão perto que, mesmo assim, eu não conseguia ver, enxergava tudo aquilo que eu gostava e me fazia sentir prazer. Esta pessoa, decerto, conhecia-me melhor do que aquilo que eu pensava e eu que pensava que ninguém daquela festa me conhecia assim tão bem, pelo menos não a esse ponto e nunca, jamais sobre este ponto. Decidi agarrá-lo também e senti que foi aí que sim, que ele se desarmou finalmente e que se eu quisesse e com um pouco de astúcia da minha parte eu conseguiria fugir, mas a verdade é que eu quis ficar e quis aproveitar aquele momento prazeroso para os dois e divertir-me com “ele”. Beijámo-nos até ficarmos sem ar.

Parecia que ele tinha aquela vontade reprimida fazia muito tempo. Ao mesmo tempo que o fazia, ele tocava em cada parte minha, em cada lugar do meu corpo e não falo apenas no sexo, não o rabo, não o peito, não a cona. Falo dele tocar-me, apertar-me o meu corpo em si, a minha cintura, o meu rosto, as minhas pernas, a minha barriga, o meu cabelo, o meu pescoço, como se fizesse muito, muito tempo que ele me quisesse tocar, sentir, tomar-me para si. Até o meu cheiro se conseguisse…

Aquele homem, aquele rapaz, aquela pessoa estava a deixar-me completamente cheia de vontade de mais e ao mesmo tempo sentia que a curiosidade de saber quem era se desvanecia, porque eu estava ali, complemente inteira e cheia de vontade, apenas disposta a sentir tudo aquilo que “alguém” me estava a fazer e a permitir sentir.

E que prazer eu estava a sentir.

Era eu quem já lhe sussurrava ao ouvido que me desse algo mais.

- Estou ansiosa por mais. Dá-me mais.

Pela Calada 4

Ouço-lhe pela primeira vez um gemido. Mais que um “Shhhhh”, um gemido. Aquele “Ahhhh” tão másculo, tão rouco que me fez subir a temperatura.

Surge novamente, mais um gemido.

Coloco as minhas mãos debaixo da sua camisola e aperto. Puxo-o para mim. Toco no seu pau por cima dos boxers. Está tão duro.

- Está tão quente aqui. – digo-lhe.

Ouço-o a soltar uma gargalhada discreta.

- É isso mesmo. Aproxima-te mais de mim. Despe-me.

Ele não pensa duas vezes.

Enquanto o faz, passa as suas mãos primeiramente debaixo da minha camisola, debaixo do meu soutien. Depois disso e diante de mim ajoelha-se, abre o botão das minhas calças e coloca a boca por cima das minhas cuecas e trinca-me, como nós dizemos, a “testa”, mas não se fica por ali. Continua na visita pelo meu corpo.

Beija-me a barriga enquanto sobe os braços e vagueia pelos meus seios e os aperta.

Gemo.

Ele desaperta-o. Tira somente a minha camisola. Deixa-me ficar com o soutien mesmo que desapertado, ali pendurado nos meus ombros.

Este “alguém” que aqui está diante de mim, ao mesmo tempo que é um homem louco por sexo, parece que também o faz com poesia e safadeza ao mesmo tempo.

Insano.

Depois de me tirar a camisola, coloca-se por trás de mim, coloca-me o cabelo todo para o mesmo lado, encosta o seu rosto no outro lado da minha face e beija-me o pescoço e morde-o.

Ao mesmo tempo que o faz, coloca as mãos nos meus seios. Aperta-os com vigor, com vontade de tomá-los. Retira lentamente o meu soutien, ao mesmo tempo que me aperta o cabelo e me vira o pescoço para o outro lado e me morde o pescoço.

Tenho tanta vontade de me contorcer e fazer barulho.

O soutien cai finalmente.

Coloca a mão na minha testa e suavemente trás a minha cabeça para trás. Fá-la relaxar completamente por cima do seu ombro. E ali fica com a mão. Ao mesmo tempo que sinto que me relaxa, sinto também que é mais uma manipulação sua para que não saia daquela posição.

A sua outra mão vai descendo. Dedada a dedada vai chegando ao meu sexo. Por ali, ele vai metendo um dedo, dois dedos, 3 dedos, a mão toda. Brinca como deseja. Estimula o meu clitóris. Vai fazendo apenas coisas para me distrair e para me deixar entusiasmada.

Eu própria vou querendo soltar-me dele para conseguir despir as calças, visto que ele não o faz e eu começo a ficar impaciente.

Tento chegar-me à frente para me soltar, mas ele não me deixa.

- Shhh, shhhh, shhh. - diz-me.

Puxa-me para si com força e sem que o fizesse esperar coloca abruptamente os seus dedos dentro de mim e sem cuidado nenhum desce as minhas calças. Aqueles dedos entram em mim sem cuidado, sem carinho, só com muita gana, exatidão, força e muita vontade.

Aqueles movimentos, aquela rapidez. Hmmmm, a força que fiz para não fazer barulho. Ele tapou-me a boca para me auxiliar e aquilo deu-me ainda mais tesão.

- Decerto que sabes que assim me deixas com mais vontade ainda!

Sem que ele desse por isso, fui eu que de repente lhe desci as calças, lhe agarrei no pau e me debrucei sobre ele e o estimulei.

Chupei-o como qualquer homem gosta de ser chupado. Deixei-o sentir a minha garganta funda, ao mesmo tempo que lhe chupava os dedos e os levava até à minha cona para me penetrar ou que deambulava com os seus dedos pelo meu clitóris e gemia ao seu ouvido.

- Tão bom! Deixas-me complemente louca.

Nem ele aguentou mais o tesão e me virou ao contrário. Coloquei as mãos na parede como se fosse ser revistada. Ia ser toda fodida. Ele afasta as minhas pernas com um dos seus pés, cospe para a sua mão e passa-a de frente para trás, enfiando o seu dedo médio dentro de mim, sacudindo-o lá dentro desesperadamente, tapando-me a boca, colocando o seu pénis dentro do meu rabo.

Quando me sentiu extremamente molhada, não demora a virar-me novamente para si, a debruçar-me sobre um móvel que ali estava e a enfiar o seu pau dentro de mim, tão cheio de vigor, sem educação nenhuma, batendo-me uma vez atrás da outra e eu a pedir-lhe sempre mais e mais e mais e mais.

Ele estimulava-me o clitóris ao mesmo tempo que me fodia e me enfiava o dedo no rabo. Eu estimulava-o por colocar em prática as minhas técnicas de pompoarismo e contrair os meus músculos vaginais e por lhe apertar a base do pénis que com tanta força me fodia.

Eu vim-me.

Ele veio-se.

Sossegamos. Ele dá-me um beijo. Sobe as calças rapidamente.

Por isso, nunca permitiu que lhe tirasse a roupa. Seria mais rápido. Ele é esperto mesmo e capaz de não se deixar levar, de todo, no meio da “situação”.

- É agora que me vais dizer quem és?

Vou na sua direção.

Ele afasta-se.

Fico surpresa, mas ao mesmo tempo nem reajo. Penso mesmo que ele irá abrir a porta, acender uma luz, sei lá, qualquer coisa, mas não.

Ele sai rápido de lá de dentro e tranca-me por fora.

Entendo o que fez. Rio-me sozinha quando entendo que até o plano de fuga estava planeado. Trancou-me lá dentro, deixou a chave do lado de fora para que eu começasse a pedir por socorro e quando alguém lá fosse nunca pensassem que teria sido eu ou alguém que lá estivesse comigo de propósito. Sim, porque nunca ninguém iria colocar em hipótese aquilo que acabou de acontecer ali.

Claro que nunca ninguém iria desconfiar do meu ar “bagunçado”, pois eu estava trancada num quarto a pedir ajuda. Tudo abonava a favor da cena.

Após ter conseguido sair daquele quarto, decidi ir embora para minha casa. Eu sabia que ali eu iria descobrir ou desconfiar seriamente de quem poderia ser, então achei que o mistério seria no meio de tudo aquilo o meu maior prazer.

Alexa

Alexa

Uma mulher com imaginação para dar e vender.
Sempre gostei de escrever, mas coisas eróticas... isso gosto mais. Levar um homem à loucura através de palavras e da sua própria imaginação. Como adoro...

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