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17 Diciembre, 2018 Relações “estritamente” profissionais - I e II

Cada beijo era enrolado com um pedaço de roupa que ia saindo...

Fora das quatro linhas o jogo é outro. É o jogo do sexo que impera. Nas salas de conferência de imprensa dos jogos de futebol há muitos cruzamentos de profissões. Nesta história de revelações uma jornalista conhece um diretor de comunicação e acabam por conhecer algo mais.

Relações “estritamente” profissionais - I e II

PARTE I

Ser jornalista exige um trabalho árduo no terreno. Não é apenas um ser que demonstra saber tudo mas sim um ser que tem a humildade para querer e estar sempre a aumentar o seu nível de conhecimento com qualquer pessoa, desde o idoso à criança. O jornalista tem que ter uma certa sensibilidade para se adaptar às diferentes ocorrências, demonstrando isso nas suas reportagens. Investigar é mais que um verbo para quem exerce esta profissão, é um compromisso para que se possa transmitir a realidade dos fatos aos interessados.

Ser jornalista exige a presença rápida no local do acontecimento ou fazer as perguntas certas ao político, ou tentar explorar um problema de um treinador de futebol. O jornalismo é o trabalho, a alma da Rita. Uma jornalista de um conhecido órgão de comunicação social do país.

Numa dessas constantes idas ao terreno, mais especificamente, a um estádio de futebol, cruzava-se há anos com o diretor de comunicação do clube. O Carlos.

Durante esse tempo indeterminado, a relação de ambos resumia-se a troca de olhares da mesa da sala de conferência de imprensa para a zona destinada aos jornalistas, onde estava ela. Além da troca de olhares, o Carlos sabia fazer as coisas e dava sempre preferência às questões da Rita. Para além desses dois pontos, o Carlos não perdia oportunidade de se meter com a Rita com um:

- “Colega, como estamos?” , “Então colega, contente com o resultado?”, ou ainda “Colega, se precisar de algo já sabe que é a mim que pode pedir ajuda.”

Para a Rita aquilo não passava de uma brincadeira no local de trabalho. Não passava de uma forma de ambos, num sitio que é visível a todos, acabarem por descomprimir um pouco a tensão do cargo profissional.

- “Vai um copo, mais logo?”, diz o Carlos sorrateiramente ao ouvido da Rita.
- “Desculpa?”, responde-lhe rapidamente.

Sim. O Carlos quebrou o nível, quebrou o gelo que permanecia há anos entre eles.

- “Porque não?”, respondeu ela com uma mistura de sentimentos. Algum receio. Alguma vontade. Alguma dúvida. Alguma...

A Rita era um pouco insegura sobre pressão. Algo que ele sabia, tendo em conta a cara surpresa que fazia quando o próprio dizia: “Colega, pode questionar!” nas conferências de imprensa. Esse modo de estar, insegura, foi algo que até o motivou a convidar para o tal copo.

O Carlos era, pelo contrário, um homem cheio de segurança. Rijo. Sem medo de nada. Era aquilo que sempre falou à Rita. Era do Minho e isso diz tudo. Ela, uma flor de Lisboa.

- “Calma menina, é só um copo.” Disparou ele quando a viu muito nervosa a organizar uns papéis em cima de uma mesa.
- “Menos convencido, por favor.” Respondeu ela com uma tentativa de passar a ideia de tranquilidade.

Já com o estádio vazio. Com as senhoras da limpeza a limpar as bancadas, corredores e garagens, saiu ela por uma porta que dava acesso à rua principal das redondezas. À espera dela estava o Carlos:

- “Mas..” - diz ela ao olhar para o carro que estava à sua frente.
- “Vá, entra.”

Convidou ele, assim, a seco, para ela entrar no seu Ferrari.

O seu cargo no clube. O seu passado. Até a sua família. Tornavam-no num homem de muito dinheiro e estatuto social. Viajava muito, com a equipa e não só. Tinha uma frota de carros topo de gama estacionados na garagem, um barco no Douro e até uma casa no Algarve. Uma vida de luxo. Mas já a Rita era diferente. Para começar vem de uma família pobre e por isso teve que lutar lutar muito para chegar onde chegou e nunca esqueceu ou recusou o seu passado.

- “Onde vamos?”, questionou ela.
- “Relaxa. Confia.”, respondeu ele.

Passado algum tempo...

- “Vamos dar uma volta.”, disse ele.
- “De barco?”, questionou ela.

Sim. Estavam os dois no Rio Douro. Dentro de um grande e confortável barco.

- “Vais recusar entrar?”
- “Sim... Não... Mas...”
- “Menos questões e mais acções, entra.”

Depois de entrarem no barco e avançarem um pouco ao longo do rio:

- “Olha para cima.”, pedia ele.
- “O que tem?”, questionava ela.
- “Vê como as estrelas brilham aqui. É diferente do que na cidade.”, respondeu ele.

O silêncio. A escuridão do rio e a falta de luminosidade nas zonais mais rurais ajudavam na criação de um espetáculo de estrelas, cometas, luas, satélites no céu, naquela noite.

Enquanto ela mirava o bonito céu que ali estava sobre eles, o Carlos devagar para não assustar a flor, pousou as suas mãos e aguardava, talvez, por uma recusa sua. Mas não, nada disso…

- “Estavas a demorar demasiado tempo.” Surpreende-o ela com aquela frase.
- “Então?”, questionou ele.
- “Fode-me!”

Um revirar de página. Um ato que o surpreendeu. Uma amostragem da fera que se escondia ali por de trás de uma, aparente, flor. A verdade é que a Rita fingiu durante todo este tempo. Fingiu ser quem na verdade não era só para saber até que ponto ia ele investir nela. Ele, sem margem de dúvidas e para não mostrar o ar de surpreendido, pegou-a ao colo e transportou-a para o interior do barco. Mais precisamente para a suite. Um local ainda mais confortável com uma cama de casal, mas que mais dava para viver um casal de quatro ou cinco.

Despiu-a com força, com desejo. Não quis perder tempo. Cada beijo era enrolado com um pedaço de roupa que ia saindo de cada um deles e atirada para o chão. Com ele por cima, o seu braço direito prendia o braço esquerdo dela na almofada acima. Com a sua mão esquerda, começava aos poucos a estimular cada mamilo dela enquanto que ela acabava por começar a soltar os primeiros gemidos de prazer.

- “Tão bom!”, reagiu ela à primeira penetração.

Cada pancada dele ia destruindo-a aos poucos. Cada suor que ambos libertavam representava o prazer que ambos iam tendo ali, a meio do rio Douro. Ela, não quis mostrar parte fraca.

Saiu de posição, ordenou que ele se deitasse e sentou o seu rabo. Que rabo. Deitou o seu rabo em cima do pénis dele e começou a cavalgar até à exaustão. Uma exaustão que chegou cedo. Mas que rapidamente foi alternada por um longo roço com ele dentro dela. Um roço que a levou ao climax e a uns gritos de prazer. Gritos tão altos que na margem, em cima das árvores, pássaros voaram assustados com o barulho.

Ele quis terminar a foda no exterior do barco, mais propriamente na proa do barco com a Rita de quatro e de mãos fixas no varandim, ele foi matando aquela fera aos poucos até que o que restava dela era um ser de joelhos. De joelhos e boca aberta. A fazer um oral até ele se vir dentro da boca dela.

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PARTE II

Depois de uma primeira há sempre uma segunda vez.

Depois do céu do Rio Douro foi a vez da jornalista conhecer a casa dele. Uma casa com um espaço secreto recheado de tortura e sexo. Afinal o Carlos não foi o único a ser iludido pelas aparências.

O clímax dele encalhou na boca dela e ela, ainda com alguma força, levantou-se e regressou ao interior do barco. Sentou-se no sofá, vá, deitou-se, e abriu as pernas dela pedindo assim deste modo a língua dele. 

Uma comprida língua que navegava pela vagina dela ao ritmo das pequenas ondas que baloiçavam o barco. Ela, contorcia-se toda e revirava cada olho. Mordia uma almofada ao mesmo tempo que a sua mão direita amarrava aqueles cabelos e a esquerda espetava as unhas no tecido do sofá.

- “Faz tempo que alguém não me tratava assim”, assumiu ela.
- “Como uma?”, questionou ele.
- “Grande puta!”, rematou ela.

A Rita, mesmo não sendo o que aparentava ser inicialmente, escolhia bem as pessoas com quem ia para a cama. Tinha requisitos. Gostava do registo que o Carlos lhe demonstrava ser. Mas quando ia para a cama com alguém gostava de ser tratada abaixo de cão. Gostava de ser morta na cama. Gostava de ser amarrada, ser vendada, ser agredida. E é aqui que entra a segunda foda deste casal. 

Semanas mais tarde, na final do campeonato e último jogo da equipa de futebol, o Carlos passou pela Rita num dos corredores e sussurrou-lhe ao ouvido:

- “Quero bater-te!”

O “quero bater-te” resume-se a uma coletânea de brutalidade que ele tinha já planeado na sua mente: a sua casa de praia, próxima da foz do rio Douro, tinha um quarto secreto abaixo da cave. Um quarto que o próprio construiu e acrescentou instrumentos sexuais de submissão. Cada pancada que ele lhe planeava dar deixariam-na em pior estado que aquele que ficou no barco, também no Douro.

Ela, mais uma vez, ao sair das instalações do estádio acabou por voltar a entrar na viatura que a aguardava. O Carlos, desta vez, estava já dentro do carro e curiosamente não saiu dele para lhe abrir a porta. Um acto que a deixou desconfiada, deixou-a pensativa, mas que também a deixou com água na boca.

- “Mete o cinto.” Disse ele com uma voz de quem impera.

Mal ela meteu o cinto ele arrancou a toda a velocidade. Mais uma reação que a deixava com os pensamentos a mil.

- “Hoje mando eu. Para falares tens de pedir.” Ordenou ele a caminho do que para ela era desconhecido.

Ao entrar na casa dele, ainda na garagem, ele meteu-lhe uma venda nos olhos e usou umas algemas para amarrar a fera. Disse-lhe ainda para não ter receio mas para ter curiosidade pelo segundo seguinte.

Da garagem ao quarto fundo foram poucos mais de dois minutos que a deixaram com o meio das pernas a escorrer. Escorria de tanto prazer e vontade, ou de curiosidade pelos seguintes minutos.

No quarto, totalmente às escuras para ela, ele pegou nela e prendeu-a a uma estrutura que estava na parede. Essa estrutura, com correntes grossas e seguras, elevaram-na a uns valentes centímetros do chão e colocaram-na na diagonal. Logo após isso, ele despiu-a com agressividade e com uma pinças elétricas ainda desligadas, prende-as aos dois mamilos que estavam deveras excitados.

- “O que é isso?”
- “Cala-te!”

Mal a mandou calar ligou a corrente e as pinças nos mamilos começavam a tortura-la aos poucos. Ela, ainda vendada, começava aos gritos de dor que rapidamente passaram para gritos de prazer. Gritos que só não acordavam os vizinhos pela profundidade da sala. Ela, assim ficou durante bastante tempo enquanto ele preparava um chicote que tinha numa caixa de utensílios sexuais. Um fino chicote que só de olhar metia medo.

Ele retirou as pinças e prendeu-a de quatro numa marquise que tinha ao lado da estrutura. Com o chicote, e destinado às nádegas, começou a bater-lhe regularmente e com força. Cada pancada do chicote deixou-a com marcas vermelhas, marcas vermelhas e profundas. Marcas que iriam demorar semanas a sarar. Cada chicotada dada naquele grande e rico rabo faziam-na gritar cada vez mais contra a força que aos poucos ia perdendo. A respiração dela ia mostrando o estado em que ele a deixava com os objetos usados. A forma fraca com que ela reagia levou-o a transportá-la para uma cama de casal para descansar.

Mas que descanso. Ele não demorou a dar-lhe um estalo. Um estalo que a matou mesmo antes de agarrar o pescoço dela com força e começar a penetrá-la com bastante força. Os braços fracos dela já não tinham energia para agarrar-se a ele.

- “Chega, ganhaste.”

Foram as duas últimas palavras dela antes do Carlos a deixar descansar, de uma vez por todas, na cama de visitas da sua casa.

Alexa

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Uma mulher com imaginação para dar e vender.
Sempre gostei de escrever, mas coisas eróticas... isso gosto mais. Levar um homem à loucura através de palavras e da sua própria imaginação. Como adoro...

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