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07 Diciembre, 2016 A arte de lamber uma cona: estudo de caso

Lamber uma senaita não é nada como fazer um bico. Segundo consta.

Mamar faz parte da natureza do ser humano. Um gajo mama no dedo, mama na chucha, mama no biberon e, perdoem-me a redundância trocalhidesca, mama na mama.

A arte de lamber uma cona: estudo de caso

Não há que enganar, o acto de mamar está incutido no nosso ADN. Lamber uma cona é diferente. Ninguém chucha num coirato aos 5 anos, excepto se fores filho de um feirante que não ganha para comprar chuchas. Mas poucos são os salteadores da cona lambida que se tornam mestres da coisa à primeira lambidela. Lembram-se da primeira cona que lamberam? Aquele misto de curiosidade e tesão. Aquele odor penetrante que não temos a certeza se gostamos ou não. E vai de lamber tudo o que ali está. Um gajo lambe a cona, lambe a perna, lambe o cu, lambe o caralho… ok, o caralho não lambe, mas naquele momento um gajo passa demãos de língua na gaja como se ela fosse uma parede da sala e tivéssemos uma trincha a fazer de língua. Com o passar do tempo, o orgulhoso mineteiro apruma a sua arte. Inova. Torna-se cirúrgico nas suas lambidelas. Impõe ritmo como um maestro com a sua batuta, até ela chiar mais alto que uma orquestra. Os liquidos passam de incómodo a champanhe da vitória de um trabalho bem feito. Eu pelo-me todo por lamber uma cona, confesso. Gaja que abra as pernas e aponte para o meio, pode fazer de mim o que quiser, desde que eu possa ali ficar a degustar aquele buffet de crica.

Não gosto da palavra minete.

Parece algo que se usava nos tempos medievais (ex: “El Rei Dom Carlos pegou no seu minete e partiu para cruzada”). Lamber a cona. Assim. Sem espinhas. Um leitor fez questão uma vez de me perguntar o que eu achava da questão da higiene e de como isso pode ou não influenciar o prazer que temos em dar prazer. Ora, o leitor parece aquele gajo que gosta de sushi, mas recusa-se a comer o do chinês. Sushi é sushi e cona é cona. Se prefiro ir a um bom sushi? Claro. Quem não prefere? Se como sushi no chinês? Quando não há mais para comer, que remédio. Pensar demasiado onde uma gaja andou com a cona é meio caminho andado para ficar com macaquinhos na cabeça, mas convém ter cuidado para não acabarmos com cogumelos a nascerem na ponta da língua.

Com pêlo ou sem pêlo, grande ou pequena, apertada ou lassa, uma cona deve ser sempre tratada com respeito. Depois quando lá tiverem o caralho metido podem-na maltratar, mas um bom lambimento de xoila é feito com carinho. Até mesmo naquele momento que a gaja já esperneia por todo o lado, devemos sugar naquele grelo tal como um cowboy se agarra na sela num rodeo. Não vacilem, caralho. Mesmo que ela vos aperte a cabeça com as pernas e diga “ai foda-se que me estou a vir toda” e vos der murros na cabeça, um predador da selva nunca larga a sua presa até ela estar morte. Ou se vir toda, neste caso.

Como é que se mama numa cona? Pois, depende. Depende de uma data de merdas. Depende da vossa língua, da cona, vontade, inspiração e, em última instância, da mulher. Porque, felizmente ou infelizmente, cada mulher é uma cona e cada cona é uma mulher. Até hoje nunca conheci duas conas iguais, por muito parecidas que elas sejam todas. Mamar num caralho é algo mais uniformizado e standardizado (deve haver um ISO9001 de mamar em sardas). Mamar num grelo que nem gente crescida é como desactivar um bomba: cada uma é diferente e se não sabemos onde mexer, pode dar merda.

Não há nada que o corpo delas não diga, mesmo quando a boca está fechada. Entendem? Leiam tudo. Percebam o que o corpo delas voz diz a cada passagem de língua. Usem dedos, não usem dedos. Vejam como ela reage.

Força, caralho! Mamem nessas conas!

Até domingo e boas fodas.

Noé

Noé

Noé

Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.

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