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11 Junio, 2016 Os piores inimigos do pénis

É hora de deitar por terra os preconceitos e de levantar as piças!

Será pequeno? Será bonito? Será que ela gosta da cor? E será suficientemente duro? E a circuncisão? Os homens têm um sem fim de inseguranças por causa dos seus pénis. Mas afinal, perguntas como "o tamanho importa" fazem sentido?

Os piores inimigos do pénis

Vivemos numa sociedade onde o pénis é o centro do mundo, a coisa mais importante para a maioria dos homens (e nem só!). A virilidade está associada a muitos mitos e preonceitos e começa tudo desde tenra idade, até não mais acabar.

"O tamanho importa"

O "medir de pilinhas" começa na adolescência e nunca mais termina para muitos homens. "O tamanho importa" é aquela ideia que ressoa na cabeça de muitos e que faz com que se sintam inseguros quanto ao tamanho do seu.

O chamado Síndrome do Pénis Pequeno é habitual em homens com um órgão de tamanho normal, pelo que está em causa mais uma questão de psicologia do que de fisiologia.

Ainda recentemente, um estudo do Instituto Britânico de Urologia concluía que 85% das mulheres estão satisfeitas com o tamanho do pénis do seu parceiro, enquanto apenas 55% dos homens estão satisfeitos com o tamanho do seu pénis.

Ora o tamanho importa mesmo, mas não necessariamente da forma que se pensa - o artigo "Pénis grandes: a verdade desconfortável" ajuda a olhar para a coisa de uma perspectiva um pouco diferente do velho mito tradicional.

Na hora do sexo, o tamanho importa para se saber como obter e dar prazer com aquilo que se tem - saber como o movimentar, como a sua parceira ou o seu parceiro gosta que o movimente, com mais ou menor força, com mais ou menor profundidade...

Para os menos abonados em centímetros, fica a seguinte sugestão de leitura para aprender a tirar o melhor partido possível do que Deus te deu: "As melhores posições sexuais para os pénis pequenos".

E é preciso saber explicar à parceira ou parceiro como se gosta de se ser tocado, se só na ponta, se só na base, se com a língua, com as mãos... ou com tudo isso!

O sexo também passa pelo cérebro

O tamanho, a aparência, até a cor ou se aguentam o tempo ideal antes de se virem, são conceitos que atormentam homens jovens e adultos. Será que a minha erecção é suficientemente firme? Circuncisão ou não circuncisão?

Um sem fim de dúvidas e de inseguranças que acabam por fazer esquecer que o sexo não se faz apenas com piças, mas também com línguas, bocas, mãos e peles. E é muito melhor se não for apenas e só sobre piças!

Explorar o corpo todo, de todas as formas e feitios, garante muito mais prazer e melhores orgasmos. E é a única forma de auto-descoberta que permite ajudar a encontrar aquilo que mais tesão dá a cada um. Porque cada pessoa sente de forma diferente e o sexo da vida real não é necessariamente, como aquele que se vê nos filmes porno.

É assim, preciso afrouxar os preconceitos e os medos para endurecer os pénis e fortalecer o desejo e os orgasmos. O sexo também passa pelo cérebro - não só nas mulheres! É preciso ter consciência do que se gosta de sentir, de onde é melhor receber carícias, de como queremos que essas carícias sejam - e isto sem que estejamos a pensar naquilo que nos disseram sobre como deveriam ser as coisas ou naquilo que vimos aquele garanhão do porno fazer.

E se um dia a ejaculação não acontecer, nada de mal vem ao mundo - é possível ter prazer sem uma esporra de sémen.

É portanto, hora de deitar por terra os preconceitos e de levantar os pénis!

Gina Maria

Gina Maria

Jornalista de formação e escritora por paixão, escreve sobre sexualidade, Trabalho Sexual e questões ligadas à realidade de profissionais do sexo.

"Uma pessoa só tem o direito de olhar outra de cima para baixo para a ajudar a levantar-se." [versão de citação de Gabriel García Márquez]

+ ginamariaxxx@gmail.com (vendas e propostas sexuais dispensam-se, por favor! Opiniões, críticas construtivas e sugestões são sempre bem-vindas) 

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