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27 Abril, 2014 Primeiro Estranha-se, Depois Entranha-se

O preservativo feminino surgiu na década de 90 com a finalidade de proporcionar um método de contraceção e de proteção contra as doenças sexualmente transmissíveis (DST) que dependesse única e exclusivamente da ação da mulher.


Preservativo Feminino CupidO primeiro modelo lançado no mercado (FC1) foi ridicularizado pela imprensa e rejeitado pelos consumidores que viram neste preservativo apenas um saco de plástico, extremamente ruidoso durante a atividade sexual. O preservativo deve ser inserido na vagina por forma a que o anel interior fique colocado no colo do útero, enquanto o anel exterior deve cobrir a área externa da vagina, aderindo aos lábios.


Após o fracasso do primeiro preservativo feminino, foi lançado uma nova versão (FC2) que despontou o interesse dos países em desenvolvimento como a Nigéria, Moçambique e Zimbabué, como mecanismo de contraceção e de prevenção das DST.
A grande maioria das mulheres ficou satisfeita com o uso do preservativo feminino, pois este pode ser colocado horas antes de ter sexo e dá vantagem às mulheres no que toca à “ negociação do preservativo” que muitos homens tendem a recusar. Por outro lado, o anel externo estimula áreas sensíveis durante a penetração, aumentando o prazer e a excitação.
Entretanto novos produtos chegaram ao mercado tais como o Woman's Condom, em forma de tampão que ao ser inserido na vagina expande e através de pontos de espuma mantém-se no lugar certo; o Cupid e VA Wow com um anel interno formado por uma esponja que facilita a inserção do preservativo; ou até mesmo em forma de tanga com o preservativo acoplado.


Preservativo Feminino OrigamiComo resposta às críticas ao preservativo feminino, surgiu nos EUA o Origami; um preservativo em forma de concertina que se expande e se adapta à anatomia feminina. O objetivo é fazer deste produto tão atrativo para as mulheres como para os homens. Dado que o Origami é composto por silicone, pode ser lavado e, assim reutilizado, ao contrário dos restantes preservativos. Espera-se que chegue ao mercado em meados de 2015.


Apesar dos recentes desenvolvimentos, o preço dos preservativos femininos, bem como a dificuldade de acesso aos mesmos continuam a ser os principais entraves à generalização do seu uso.

"Por experiência própria (experimentei um do tipo Cupid) tenho a dizer que é muito fácil de colocar no sítio, o anel exterior funciona como se fosse uma ventosa, o que transmite uma sensação agradável. Não tenho nenhuma crítica a apontar, pelo que aconselho vivamente. Pode parecer estranho à primeira vista, mas vale a pena experimentar."

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The return of the female condom? http://www.independent.co.uk/life-style/health-and-families/features/the-future-of-sex-the-first-female-condoms-were-derided-mistrusted-and-shunned--but-will-their-modern-counterparts-catch-on-9171710.html
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