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03 fevereiro, 2021 Blumpkin: o broche do demónio

Porque também se respira pela boca.

Tenho quase a absoluta certeza que haverá uma expressão homónima de "blumpkin" em português, mas infezlimente nunca tive o prazer de me chuparem a piça enquanto cago. Caso não soubessem do que eu estava a falar até agora, bom, passaram a saber e digam-me lá se de repente o dia não ganhou outro ânimo. Vamos falar de broches enquanto se caga ou, como eu os conheço, "blumpkins". 

Blumpkin: o broche do demónio

Ainda me lembro da primeira vez que ouvi falar em "blumpkin", tal e qual a grande maioria das coisas que eu hoje em dia gosto de fazer na cama, foi através de um filme. Estava eu sossegado da minha voda, fascinado com o nosso lugar no Universo e a pensar na existência do ser humano, quando sou confrontado com esta nova realidade. Desconhecia de todo que isso era uma cena, tanto do lado de quem chupa como de quem é chupado neste cenário. Tal e qual um rolo de papel higiénico de folha dupla, esta história tem dois lados. Como até à data ainda não tive o prazer de abocanhar um sardão, vou começar por teorizar um pouco através da perspectiva de quem está sentado a cagar. Ora, tal como milhares de portugueses, eu aproveito as minhas idas ao WC para reflectir sobre os meus problemas e ler os rótulos de todas as embalagens ao alcance do meu braço.

Se já fiquei de pau-feito durante uma cagada? Não durante, mas no final da coisa toda, transformei uma cagada numa fedorenta punheta mal batida. Jamais, e repito: JAMAIS, me ocorreria ter ali alguém a chupar-me o nabo. Chamem-me antiquado ou conservadorzinho, mas não se caga onde se fode e vice-versa, foda-se. E digo mais: se alguém me quisesse chupar a piça enquanto largasse um macaco de lama quentinho no prado de loiça alva do meu WC, era homenzinho para recusar educadamente, prometendo como é óbvio que após a cagada iria permitir tal acto. Contudo, percebo totalmente quem curta disto. Se há coisa que meto as mãos no fogo é na prontidão que um homem mostra na hora de lhe chuparem a piça. Um gajo é capaz de ter a casa a arder durante um broche e dó pegar no extintor depois de se vir.

E o outro lado do "blumpkin"? Aquela pessoa que GOSTA de chupar pilas a pessoas que estão a cagar. Ora, aqui é que a coisa ganha uma nova tonalidade, meus amigos. Eu não sou expert em chupar pilas em condições normais e muito menos percebo de brochalhada atrevida. É que o cheiro a merda não é sexy e se uma gaja está com o nabo na boca vai ter de respirar pelo nariz. Portanto, senhoras e senhores do júri, eu depreendo que o cheiro a merda dá tesão a esta malta. Ou então - e arrisco-me a estar sair fora de pé - também pode ser por curtirem de estar a fazer uma cena "dirty", tal como foder com um primo em 1º grau ou tocarmo-nos a cheirar a roupa interior da nossa irmã. Sei lá, eu é mais bolos.

Bons broches, boas cagadas e até domingo.

Noé 

Noé

Noé

Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.

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