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28 outubro, 2020 E se broches curassem o COVID?

Mas alguém tentou?

Sei que isto pode pareceu pseudo-ciência vinda de um tipo que nem sequer foi à universidade, mas será que a solução para este problema de escala mundial poderá estar ao alcance da boca de todos? Se até agora ainda não apareceu uma cura, porque não testar terapias alternativas? E por alternativas não me refiro às acunpunturas, cristais e o caralho-a-sete, mas sim, a canja de galinha da foda que cura todos os males: o broche.

Juntem-se a mim nesta viagem oral!

E se broches curassem o COVID?

O assunto merece toda a nossa seriedade e, por essa razão, coloco a questão: os broches curam o COVID? Não sei, nem você sabem. Haverá por aí muito boa gente a quem chuparam a piça com COVID e passadas 24 horas os sintomas desapareceram. Coincidência? Não sei, nem vocês sabem. O que eu sei é por experiência própria: fome, dores de cabeça, má-disposição e até mesmo anginas, não há maleita que um bom broche não cure. Alguém pensa que lhe dói a faringe quando lhe estão a chuchar no tolas? "Ah, mas isso é porque estás concentrado em outra coisa, Noé!". Sim, seus génios do caralho. E assim que acaba esse broche, os sintomas voltam, por isso, podemos concluir que o broche alivia os sintomas, foda-se.

Contudo, poderá o broche curar o COVID? Não sei, nem vocês sabem e é por essa razão que considero ser absolutamente necesário um ensaio clínico apoiado pela OMS. Pegamos numa amostra da população masculina e outra de população feminina. Dado que isto é um ensaio clínico, irá ser necessário um pequeno grupo a quem será administrado um placebo (um falso broche!) apenas para podermos comparar resultados. O que é um falso broche? É uma punheta lambida, ou seja, alguém cospe na mão, bate uma a um gajo de olhos vendados a fingir que é um bicozito mal esgalhado (ou bem esgalhado, se é que me entendem). Depois de realizados os testes, perguntamos às pessoas como se sentem e aposto as mamas da minha mãe em como 90% irá dizer "foda-se, sinto-me espectacular, caralho. Um gajo até se esquece que o mundo está de pernas para o ar!". E os outros 10%? São os tipos do placebo que estão desiludidos com o falso broche. 

Por isso, dado que se aproximam 4 dias em que está proibida a circulação entre concelhos, recomendo a todos os leitores do Classificados X que se unam a mim nos esforços do combate à pandemia, se dirijam à boca mais próxima, digam "é para atestar" e enfiem o mangueiral todo na boca da querida. Em nome da ciência, é claro. 

Boas fodas, fiquem em casa nos próximos dias e até domingo.

Noé

Noé

Noé

Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.

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