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04 setembro, 2016 Demasiado quente para foder... ou quase!

O termómetro do meu carro apontava ainda há pouco 41 graus. À sombra.

Agosto sem calor, não é Agosto. Calor e todas as suas coisas boas que traz, são uma das nossas maiores riquezas enquanto nação à beira-mar plantada. Praia, piscinas, pic-nics, sunsets, rooftops e passeios de final de tarde são uma receita fantástica para uma refeição de encher o papo a qualquer comilão de boa-vida. E o resto?

Demasiado quente para foder... ou quase!

Porque não estamos um mês inteiro a fazer estas coisas ou, se estiverem, então parabéns por essa boa vida. Por esta hora, milhares de homens passeiam por casa de boxers enfiados num rego do cu suado a colar e descolar nos sofás. Milhares de boas moças vagueiam de mamas suadas ao léu pelo seu lar a tratar das actividades mundanas que qualquer mãe de familia precisa. O que poderia ser uma imagem sexy e catalisadora de chavascal entre um homem e uma mulher, torna-se completamente invisivel quando estamos demasiado ocupados tentar não morrer afogados no nosso próprio suor.

E quando queremos festa rija?

Foder não escolher hora ou lugar, mas acreditem que por muita vontade se tenha, nao se consegue mudar a temperatura… a não ser que se tenha ar condicionado. Mas mesmo com ar condicionado, vais andar pela casa nos mesmos preparos (apenas um pouco mais confortável). Diz-se que calor incita ao sexo e eu digo que isto foi um esquimó que deve ter inventado. Nós podemos também dizer que frio incita a foder para aquecer mas, se assim fosse, então os esquimós já tinham repopulacionado o Alasca por esta altura. Claro que todas estas suposições variam de pessoa para pessoa, porque haverá sempre alguém que ache um corpo suado 24 horas como a coisa mais sensual do mundo, como quem ache que dois geladinhos humanos enrolados debaixo dos lençóis em plena noite invernosa é o melhor convite à excelsa arte de fazer amor.

Como já mencionado anteriormente, se tiver de ser, as coisas acontecem. Com suor, sem suor, esquimó, índio, inverno, agosto, eu sei lá. Damos a berlaitada, suas em bica durante o bico, esfregas-te nela, ela em ti, vens-te que nem um puro lusitano dentro da menina e sais de cima. Aquele calor pós-sexo começa. Parece que as chamas do Inferno se abatem sobre ti e ficas ofegante na cama a olhar para o tecto, lençóis como se tivessem acabado de sair da máquina de lavar e uma rapariga a ferver e sedenta de carinho e proximidade física pós-orgásmica.

UM CALOR DO CARALHO, É O QUE É!

E da tua boca só quer sair o seguinte: “Foda-se, chega-te para lá que estás a ferver!”

Mas não podes dizer logo. Espera uns dois/três minutos, aguenta a coisa até ambos se sentirem como dois leitões em forno de lenha e deixa-a afastar-se por si mesma. Uma gaja que seja mandada afastar após ter levado com ele, pode interpretar mal a coisa. E depois quem é que te vai buscar aquele copinho de água fresca que estás mesmo a precisar?

Calor sim. Adoramos. Epá, mas assim é demais. Quase nem dá vontade de foder.

Quase…

Liguem o AC no máximo, boas fodas e até quarta.

Noé

Noé

Noé

Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.

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