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17 julho, 2016 Guia de engate de verão - Ep.4: "Na piscina”

Nada temas, Zezé Camarinha dos 300! Estou aqui para ajudar.

Até ao final do mês de julho, a minha coluna bi-semanal está em modo férias mas isso não significa que eu descanse. Todas as dicas e possibilidades que podem surgir nos espaços mais tipicos de convivio social, pelas mãos de quem já as pôs em prática. A maioria delas, pelo menos.

Guia de engate de verão - Ep.4:

EP. 4 - "NA PISCINA"

Se a praia barulhenta e populada não é bem a tua praia, uma das alternativas em procurar humidade na humidade é a piscina. Longe vão os tempos em que a piscina pública era o único lugar onde podíamos encher os olhinhos de cloro e as narinas de urina em 2ª mão. Hoje em dia, felizmente, a oferta de espaços é maior em quantidade e qualidade. Sim, as piscinas ditas públicas ainda existem e são muito engraçadas para levar lá a petizada, mas se procuramos uma “petiz” maior de idade não são o local mais adequado. Aqui temos de abrir os cordões à bolsa. Não querem pagar para foder? Acabamos sempre por o fazer, seja directa ou indirectamente. A vasta oferta hoteleira de norte a sul conseguirá de certeza oferecer-vos um ou mais espaços que se adequem à vossa carteira e perímetro de deslocação, mas convém primeiramente informarem-se junto da entidade se a piscina é de acesso público (mediante o pagamento de uma entrada) ou apenas para uso exclusivo dos hóspedes, sendo que nesta última opção também se podem abrir outras mais (ex: quarto disponível).

Assumindo que acharam um espaço de acesso semi-público (vocês perceberam estra expressão) e onde se consegue estar a ouvir um som a condizer enquanto um barman nos prepara uma bebida colorida e super inflacionada, vamos pensar nas várias hipóteses que aqui temos… já que não são assim tantas!

Quem é que popula as piscinas de hóteis deste país? Vamos tirar as familias de férias da equação, porque até mesmo uma casada faminta por caralho alheio não se vai meter numa bronca num espaço tão fechado como uma piscina de hotel… digo eu. Vamos tirar também os hóspedes de ocasião e que estão ali mesmo de passagem dado que, por incrível que pareça, existem pessoas a trabalhar durante os meses de verão. Quem é que sobra? Casalinhos do amor eterno, grupos de chavalada e (rufos de tambor!)... uma gaja a sós ou um duo de gajas a sós. Resumindo: mudam-se os lugares, mas os alvos permanecem os mesmos. Certo? Já aqui disse e mais que uma vez que nada mas nada cheira mais a foda do que uma gaja sozinha a ler um livro numa espreguiçadeira de piscina (o livro devia chamar-se “Como ter ar de que se quer foder hoje à noite”).

E o que dizer de duas gajas e os seus cochichos e risinhos à beira da piscina? Nada. É quase como um chamariz para meter conversa.

Atenção a uma coisa: uma piscina é um sítio divertido. Nisso todos concordamos. Mas por muito divertido que seja, mergulharem em “bomba” na cara das gajas não vos vai ajudar em nada. Ok, vamos rir um bocado mas depois elas também se vão rir quando tiveres a bater à punheta mais logo à noite enquanto elas fodem que nem touras no quarto do hotel. E se saltar para a água é um convite à folia, nadarmos como se fôssemos o afilhado tuga do Phelps e fazer 25 metros em 25 estilos para as impressionar, vai ter ainda pior resultado do que os saltos para a água. Nadem como seres humanos e não como se tivessem a lutar pelo ouro no Rio 2016. Há muito por onde pegar numa piscina e isso tudo pode ser usado para quebrar o gelo. Perguntem o que elas recomendam que se beba. "Assumam" que é a primeira vez que ali vão e precisam de alguma orientação (elas adoram um bom desajeitado com charme). Sei lá, isto ocorreu-me agora porque estou com sede. Mostrem-se disponíveis mas não oferecidos porque elas não são parvas e nem vocês. O truque para foder é fazer de tudo para dar ar que não se quer foder. Vá lá perceber-se as mulheres, certo?

A piscina em si, mexe um pouco com o nosso imaginário sexual. Nosso, eles e elas.

Quantas vezes já não pensámos como seria entalar o nabo numa rata aquática, desviando o bikini da menina com dois dedos e agasalhar o menino num casaquinho de cona para que não se constipe?

Óbvio que numa piscina populada não dá para estas aventuras (novamente: digo eu!) e se tiverem a sorte de apanhar um paraíso deserto deste tipo, é de aproveitarem. Claro que isto nos filmes pornográficos é tudo muito giro e cada gaja que está dentro da piscina nos quer sugar no nabo como se fosse uma botija de oxigénio mas no mundo real as coisas funcionam de maneira diferente.

Boas cacholadas e cuidado com os mergulhos de cabeça.

Ir parar ao hospital sem dentes não é nada sensual. Mesmo que nos calhe uma enfermeira boa como o milho, se a única coisa que conseguimos dizer é “fofa-se, falfei da fifina e farti os fentes fodos” não vamos a lado nenhum.

Até quarta e boas fodas.

Noé

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Noé

Noé

Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.

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