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28 dezembro, 2016 Reflexão sexual de 2016

2016 foi um ano fodido para muitos e fodido por muitos.

Meus amigos, não é fácil de dizer isto, mas 2016 foi um ano da piça. O que é diferente de ser um ano do caralho. Curioso este paradoxo, não é? O ano tem um membro masculino a adjectivá-lo, mas o sentido muda em caso de piça ou caralho.

Reflexão sexual de 2016

Perdemos inúmeras personalidades, autênticos ícones dos mais variados campos de interesse. Desde o cinema à música, desde desgraças locais a cataclismos Trumpescos mundiais, o gigantesco caralho teso de 2016 penetrou-nos a todos na peida e sem vaselina. Tivemos manifestações, guerras e atentados por parte de gente que o que estava a precisar mesmo era de dar uma em condições. Não duvidem que muitos dos problemas da sociedade contemporanea têm origem na falta de sexo.

“Então e eu?” - pergunta o leitor que se deve fartar de foder que nem gente grande.

Calma contigo, Zé Fodas. Podes ter tido um ano de merda, mesmo que tenhas andado a molhar o pincel 364 dias por ano (tiraste um dia para descansar!). (In)felizmente, este pode ter sido o teu melhor ano. Também pode ter sido o teu pior dos piores. Cada um de nós é um pequeno mundo em miniatura, cada um com os seus momentos bons e maus, mas se olharmos para o panorama geral e para lá do nosso olho do cu, este foi um ano de MERDA! Ponto.

Já dizia o meu avô “pára de me chatear, quero ir foder a tua avó!”. Não era bem isto, mas o velho também não batia bem da bola. O que eu aprendi com esse ancião fodilhão, é que se passarmos a vida com lamentos e a chorar sobre leite derramado, não conseguiremos apreciar a vida como ela merece ser vivida e apreciada. Foi um ano de merda para ti? Para mim? Talvez. Mas eu ainda aqui estou para escrever esta reflexão pseudo-intelectal da piça com caralhadas pelo meio e tu ainda estás desse lado para a ler. E sinceramente, haverá alguma coisa mais importante que isso?

NÃO É O ARTIGO, CARALHO! É ESTARMOS VIVOS, FODA-SE!

Independentemente do que se passou, o facto de estarmos a sentir que 2016 foi um ano de merda, é a prova cabal que este não foi o pior ano para cada um de nós. O nosso pior ano vai ser aquele que nunca iremos saber se o foi na realidade. Fiz sentido? Se sim, ainda bem. Se não, vai para o caralho!

“Então e não se fala de foda no artigo de hoje, Noé?” - pergunta novamente, o sempre cheio de tesão leitor do blog do ClassificadosX.

Façam contas a quanto tempo estiveram a foder este ano, a bater à punheta ou a pensar em querer foder ou bater à punheta. Quanto tempo fantasiaram à noite no escuro com uma amiga ou colega. Quantos banhos rápidos devias ter tomado e que se tornaram no “Punheta Fest 2016” (cuidado com a conta do gás!). Faz assim uma soma por alto deste tempo todo. Ok, agora que te apercebeste que és um tarado sexual, é tempo de dizer uma coisa que o meu avô dizia:

“Já te disse que quero foder a tua avó, podes por favor ir para o teu quarto?”

Não era nada disto. Esse tempo, todo esse tempo, foi bem empregue. Não duvides. No que será o teu pior ano, aquele que não te vais recordar, irás levar contigo para sempre essas memórias de fodas dadas e não dadas.

O pior ano para o mundo, irá ser sempre um excelente ano para a foda.

Tal como todos os outros.

Até para o ano, cambada. Boas entradas de piça na cona de 2017.

Noé

Noé

Noé

Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.

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