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31 agosto, 2017 Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG)

Etapas e possíveis complicações

A IVG é um processo através do qual a mulher pode interromper a gravidez, de forma voluntária, desde que realizada até às 10 semanas de gestação e nunca depois deste tempo. A IVG é um processo através do qual a mulher pode interromper a gravidez, de forma voluntária, desde que realizada até às 10 semanas de gestação e nunca depois deste tempo. Em Portugal este procedimento é despenalizado e pode ser realizado de forma gratuita e segura (com acompanhamento médico), nos Hospitais Públicos com Serviço de Ginecologia/Obstetrícia e alguns Centros de Saúde.

Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG)

ETAPAS

A IVG é um procedimento médico realizado em 4 etapas que devem respeitadas e efetuadas na seguinte ordem:A IVG é um procedimento médico realizado em 4 etapas que devem respeitadas e efetuadas na seguinte ordem:

1) A consulta prévia, na qual se confirma o tempo de gravidez através de uma ecografia e a mulher é informada acerca dos diferentes métodos para IVG (cirúrgico ou medicamentoso) e possíveis riscos decorrentes do procedimento;

2) O período de reflexão durante o qual a mulher decide se quer efetivamente realizar o procedimento e pode solicitar apoio psicológico e social se considerar necessário; 

3) A realização da IVG segundo o método indicado pelo médico, sempre com consentimento da mulher; 

4) A consulta de controlo na qual se confirma a interrupção da gestação e se garante que não existe infeção ou outros problemas decorrentes da IVG. A mulher é informada sobre os diferentes métodos contracetivos disponíveis.

POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES

O aborto realizado em contexto hospitalar é bastante seguro e normalmente ocorrem sintomas de desconforto e dor ligeira. Apesar de raras, algumas mulheres experienciam complicações mais graves. O aborto realizado em contexto hospitalar é bastante seguro e normalmente ocorrem sintomas de desconforto e dor ligeira. Apesar de raras, algumas mulheres experienciam complicações mais graves. 

Hemorragia muito forte ou dor intensa e persistente, que dura mais de 2 horas. Nas situações mais agudas a mulher pode sentir tonturas, fraqueza e pode até ser necessária uma transfusão de sangue. Este sintoma pode ser sinal de aborto incompleto. Deve proceder-se à toma de analgésicos e realização de uma ecografia que confirme ou descarte a presença de tecido abortivo no útero. Normalmente a eliminação destes resíduos ocorre na menstruação seguinte, ou, caso esta não aconteça naturalmente, através de sucção a vácuo ou curetagem (raspagem do útero).

Febre alta (superior a 38ºC) durante mais de 24 horas é sinal de desenvolvimento de infeção. O tratamento consiste na toma de antibiótico e se necessário podem ser eliminados os tecidos infetados através de curetagem.

Continuação de sintomas de gravidez após 3 a 4 semanas, tais como náuseas, aumento e dor mamária. Estes sintomas podem indicar que a gravidez não foi interrompida. 

Todas as situações descritas devem ser encaminhadas para um hospital para observação médica.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, 50% dos abortos realizados em todo mundo são ilegais. Os abortos realizados de forma clandestina e sem cuidados médicos podem resultar em infeção generalizada, traumatismo do colo do útero, infertilidade e até morte da mulher.

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