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03 Agosto, 2016 Guia para mulheres de como bater uma punheta

Um guia de bolso para ter sempre à mão.

Olá jovem esposa/namorada/miúda danada para a brincadeira. Pronta para fazer um upgrade manual à vida sexual do teu parceiro de chavascal?

Guia para mulheres de como bater uma punheta

Antes de mais, convém entender a génese da punheta. Esse acto tão singelo e pessoal na vida de um homem, é o primeiro contacto sexual que o próprio tem e, para muitos, o único que ainda conhecem. Por essa razão, oferecerem-se para dar uma mãozinha carece de um conhecimento mais aprofundado sobre o acto em si, senão podem ir agarrar-se ao caralho. Ou não, neste caso. Cada homem tem um caralho e até aqui estamos todos de acordo. Alguns podem ter dois e se for esse o caso, parabéns. Mas vamos assumir que 1 homem = 1 caralho. As situações em que uma mulher se oferece para esgalhar o bicho a um homem podem variar: está com o período e não gosta de fazer broches, o gajo partiu os braços em algum acidente que… bom… que lhe deu dois braços partidos ou até mesmo um gesto de carinho e amizade. Ou porque não estão para se chatear muito e não querem que ele saiba de que a depilação está em atraso.

Cada homem tem o seu ritmo, velocidade, cadência e tempo útil de punheta. Minhas senhoras, convençam-se já de uma coisa: ninguém bate melhor uma do que o próprio dono da coisa. Ponto. Vocês podem ser filhas de um polvo dactilógrafo e ter um jogo de mãos ao nível de um jogador chinês de ping pong, que jamais (e insisto no JAMAIS) irão esgalhar tão bem a sarda ao vosso homem como o mesmo. Porém, existem algumas regras de conduta que poderão tornar a experiência mais aprazível para todos. Nada de mais, apenas alguns apontamentos sobre o manuseamento da pistola, ok “soldada”? Amigos gays, este guia vai soar-vos ridiculo porque de caralhos percebem vocês e longe de mim estar a ensinar a missa ao padre.

Toque

Essa merda não é vosso babyliss. Cada caralho devia vir com um aviso a dizer “handle with care”. Um caralho não é um pau de madeira sólida, é um músculo com sistema nervoso e fibras e mais não sei o quê. Sei que já viram gajas a espancar caralhos nos filmes porno, mas isto é a vida real. Também não é para agarrar como se fosse uma sardinha morta. Meio-termo. Pega sólida e movimentos suaves para cima e para baixo. Uma cuspidela na cabeça é sempre bem vinda e facilita-vos o trabalho no caralho.

Velocidade

Uma punheta não é uma corrida de 100 metros, é uma maratona e ninguém começa uma maratona a sprintar. Os primeiros momentos é como se estivessem a agarrar numa lula sem vida e cabe a vocês como paramédicas (de lulas) ressuscitar o bichinho. Não se preocupem que a coisa (em principio) é rápida. Cuidado com os exageros ou ainda ficam com o caralho na mão, um homem aos gritos e uma explicação a dar ás autoridades. Novamente, recomenda-se o bom senso.

Humidade

Uma punheta não deve ser seca como um carapau ao sol, mas sim um festim de pingas e gotinhas pré-ejaculatórias misturadas com o vosso cuspo. Decidam aqui qual a melhor combinação, mas lembrem-se que não há coisa como “o caralho dele está demasiado húmido”. Força nisso.

Linguagem corporal

Ele está a espernear? Fechou os olhos? Se fechou os olhos pode estar a fantasiar com outra gaja, mas não sejam egoístas porque vocês é que se ofereceram para fazer isto. Tal como no sexo, a linguagem corporal que a punheta provoca diz muito sobre o efeito que a mesma está a ter no seu receptor e se o menino parecer que está a ter um ataque de epilepsia de sorriso nos lábios, é porque estão a fazer as coisas bem.

Largar a tempo

Veio-se? Esporrou-te a mão toda? Cabelo? Tecto da sala?

LARGA-O. LIBERTA-O. SOLTA-O.

Um caralho pós-esporratório é um animal que se quer livre de apertos e muitas de vocês têm a mania de prolongar a punheta para lá do desejado. Aceitam-se uns movimentos suaves de velocidade decrescente, mas fiquem-se por isso. Não há mais leite a ordenhar dessa vaca. Acabou.

Limpa as mãos e deixa-o estar uns segundos a apreciar o clímax.

Boas fod… punhetas e até domingo.

Noé

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Noé

Noé

Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.

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