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06 novembro, 2016 90 gajas a foder antes dos 90 (Parte 5)

Diz-me com quem fodes, dir-te-ei quem és!

Sexo não tem de se resumir a uma pessoa e uma cama. Isso é como reduzir a gastronomia a bife com batatas fritas sempre da mesma maneira. Ora, tal como um bife pode levar molho, diferente guarnição e ser comido com as mãos, também o sexo pode ser degustado de várias maneiras.

90 gajas a foder antes dos 90 (Parte 5)

Este artigo exigiu alguma pesquisa online para ficar a saber onde é que o pessoal gosta de andar a meter, como, em quem e em quantas. Talvez todas estas ideias e sugestões de género de gaja já vos tenham surgido de forma isolada, mas voltando à analogia gastronómica, quando olhamos para um conjunto de pratos numa mesa de buffet a coisa ganha outra vida, certo? Esta lista poderia continuar de forma interminável, porque há mais formas de foder do que fazer bacalhau (está difícil sair desta cena da comida!).

Uma enfermeira

Não haverá gaja que já não lhe tenha passado pela cabeça em vestir-se de enfermeira para apimentar as coisas na cama. De facto, a enfermeira é daquelas personagens míticas no mundo do imaginário sexual masculino, um autêntico unicórnio da foda que todos almejamos um dia encontrar e cavalgar. Até ao dia em que tens uma relação com uma (foi o meu caso!). Horários de merda e sempre cansada. A farda? Vocês viram mesmo muitos filmes, meus amigos. A farda é a coisa menos sensual que existe e que se possa vestir. Ela chegava a casa tão morta que eu por vezes julguei que estava a foder um zombie. A única vantagem é que tinha amigas boas como tudo e claro, tive de comer uma para ela aprender que eu também tenho necessidades. Não funcionou, pelos vistos. Comer uma enfermeira é muito bom no contexto de hospital, mandar vir uma tipo pizza para nossa casa é uma merda.

Uma gaja da Câmara ou da Junta

O poder local necessita da intervenção de todos os municipes e que melhor maneira de o apoiar do que à caralhada na presidente ou algo parecido? Não precisa de ser a presidente, mas uma gaja que ande lá no meio e discurse de vem em quando. Uma gaja que nos vá contando uns quantos podres aqui e ali de pessoas que nunca ouviste falar, mas é sempre bom um gajo ficar a saber dos podres da politica a este nível para ficarmos mais descansados sobre a fantástica pessoa que somos em contraste com esses montes de merda. A gaja do poder local não precisa de ser bonita, pois aqui estás a foder com um cargo e não com uma mulher. O governo fode-te todos os meses no ordenado? Fode-lhe um dos seus representantes e dá os teus impostos como bem empregues.

Uma gaja que já não era fodida há anos

Tirem as teias de aranha e desloquem a pedra da frente do sarcófago. Passem pelo túnel, evitem os espinhos da morte, afastem os morcegos e sejam bem vindos a uma com mais história que o professor José Hermano Saraiva. Uma gaja que não fode desde que o escudo era moeda corrente é um pau de dois bicos (e ás vezes nenhum): ou é a foda da tua vida e ainda chamas a PSP porque julgas ter cometido homicidio involuntário. Seja qual for a razão que levou a gaja a não querer ser trespassada por uma lança de chicha cuspideira, é contigo que ela vai tirar a cona de miséria e cabe-te a ti não desiludir a senhora. Espera muita resistencia à entrada, por isso aconselha-se o uso de lubrificante ou Planta. Durante o acto é normal que ela zurra como um burro, porque uma gaja destas que mal sabe escrever caralho quanto mais mamar num, ter um “surdo” dentro dela desperta-lhe sensações próximas de um mortal a falar com Deus. É do caralho, isto! Literalmente.

A gaja do café onde vamos

Tanta bica que a tipa já nos tirou e nunca teve a gentileza de sacar um bico em vez disso. Existem gajas do café bastante boas, moças bem alimentadas e de perna rija (de estarem o dia inteiro em pé) capazes de nos embrulhar meia dúzia de pastéis de Tentúgal para levarmos nós e levarem elas com um caralho no cu. O bom da gaja do café é que tem uns horários fantásticos de entrada e saída, além que a proximidade geográfica da nossa residência pode sempre ser o mote para ela nos vir entregar a casa duas bolinhas-de-água com manteiga e uma meia de leite, apenas para ainda levar com as nossas duas bolas na testa e beber do nosso leite. Já o fiz uma vez e é fantástico. Especialmente quando lá vamos beber o café e já todas as outras que trabalham com ela sabem que andas a foder com a colega, o que pode dar azo a que outra te entregue um brioche quentinho de manhã (com e sem o “i”).


A empregada doméstica

Afortunado de quem tem que lhe limpe o estaminé e mais afortunado de quem lhe limpa o estaminé e o caralho, porque ter uma empregada doméstica boa todos os dias é meio caminho andado para o quarto ficar bastante mais limpo do que as restantes divisões, porém quem passa o corredor a pano somos nós. A empregada - tal como a enfermeira - vive no nosso imaginário fantasioso como uma personagem pornograficamente fazível. Felizmente (ou infelizmente), não vivemos num filme porno e sacar uma empregada vai exigir bastante mais de nós do que dela, pois ninguém quer arriscar a perder o emprego por ter vontade de ser fodida pelo patrão na cama onde ele dorme com a patroa. Foder uma empregada tem um je ne sais quoi de novela brasileira colonialista e que presta um charme diferente à coisa. Se puderem, façam-no.

Até quarta e boas fodas.

Noé 

Noé

Noé

Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.

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