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23 abril, 2017 “Cheiras a sexo… “ - disse-lhe.

Feromonas e outros prazeres e desprazeres do olfacto.

O simples cheiro de alguém consegue provocar em nós uma atração animalesca ou uma repulsa de iguais dimensões. Heranças fisiológicas dos nossos antepassados ou simplesmente o resultado de um bom banho e um perfume caro?

“Cheiras a sexo… “ - disse-lhe.

As feromonas são substâncias químicas produzidas de forma totalmente natural pelas glândulas sudoríparas de alguns animais para atrair o indivíduo do sexo oposto. Desde tempos remotos, milhares de seres vivos utilizaram diferentes aromas e odores químicos como método de atracção sexual. Unido à capacidade de atracção, também tem a particularidade de provocar mudanças no comportamento de animais e pessoas. Dessa forma, e como diversos e pormenorizados estudos têm demonstrado, a função destas feromonas é a de intensificar a atracção sexual tanto em animais como em seres humanos, normalmente através do suor que produzem e secretam as glândulas sudoríparas. Isto é precisamente o que gera um problema, pois hoje em dia, a maioria das pessoas tomam banho diariamente, eliminando desta maneira grande parte das feromonas segregadas pelo próprio corpo, sem contar que a produção natural destas diminui de forma gradual ao longo dos anos, tornando-se especialmente progressiva e perceptível na faixa de idade que compreende dos 20 aos 40 anos.

Ou seja, o nosso banhinho diário está a mandar as feromonas pelo ralo. Por outro lado, um cheiro intenso a feromona pode ser confundido com falta de higiene pessoal. Uma coisa é cheirar a sexo e outra é cheirar a preservativo usado depois de sexo. O cheiro não tem de ser propriamente “agradável” para ser agradável, certo? Eu adoro o cheiro a cona. Ponto. Não quer dizer que se uma mulher usasse um “Eau de Côna” no pescoço, eu iria achar atraente. Gosto da cona a cheirar a cona e fiquemos por aí. Cheiro a caralho? Deve haver um cheiro comum, mas como não consigo cheirar o meu sem partir as costelas e nem ando por aí a cheirar as pichas alheias, não consigo dissertar muito sobre o assunto.

Concordo que o excesso de banho retira algum “charme” à coisa e que se acabe muitas vezes a lamber uma cona que sabe a sabão (a famosa “cona de sabão”).

O cheiro das partes intímas varia de pessoa para pessoa e também consegue agradar e desagradar na mesma medida. Quanto ao cheiro da pessoa, penso que somos muito mais homogéneos no que é que nos atrai e afasta numa pessoa.

Banhinho tomado, tomate lavado, desodorizante e perfume? Vamos lá dar cabo da gaja. Ir lavar a gaita, os tomates e desinfectar as mãos depois da primeira foda? Não sejam conas depois de irem a cona, seus conas.

Até quarta e boas fodas.

Noé

Noé

Noé

Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.

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