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10 novembro, 2019 Qual é o problema de ir a clube de strip?

Mas… é o caralho, senhores ouvintes. Porque o problema é mesmo esse: o caralho. Que de tudo o que é fodido nessa noite – a carteira, o saldo de conta, o fígado, as mãos, os olhos, etc – o nosso caralho é quem sai ileso e já nem estou a falar dos enormes colhões explosivos com que sais pela porta a altas horas da madrugada.

Qual é o problema de ir a clube de strip?

Vou dissertar sobre este tema, dada a minha longa experiência em frequentar clubes de strip: fui a um! Só fui uma vez ver cus, mamas e suaves vislumbres de cona dançarina no varão. E basta! Acreditem que basta apenas uma visita a um sítio desses para ficarmos a perceber como as coisas funcionam.

Convêm, antes de mais, louvar o esforço e beleza (quase sempre!) das raparigas que trabalham nestes espaços. Nada contra uma moça fazer o que quer com o corpo dela, pois ninguém tem nada a ver com isso. E o meu corpo? Aí é que é fodido, porque elas roçam o corpo delas no meu e isso dá origem a uma série de processos mecânicos e caralhais que nos deixam a arfar como um São Bernardo no meio da Serra da Estrela… e este cão tem açaime! Não podem tocar a não ser com prévia autorização da pessoa em questão ou arriscam-se a serem tocados por um gajo do Leste também sem vossa autorização. O tocar numa stripper não é um “tocar tocar”. É um simples passar de mão, meus amigos. Não esperem enfiar essas dedungas na boca do corpo da dançarina exótica! Nada disso.

O trabalho delas é dançar, dar-vos tusa e sacar-vos umas bebidas a troco da companhia da própria. É uma simples transação comercial em que tu deixas o dinheiro na mesa e elas a ideia de que querem foder contigo ali naquele momento.

Encarem os clubes de strip como se de um jardim zoológico tratasse: vocês vão lá para ver e até podem chegar a tocar nalguma espécie exótica, mas jamais podem saltar a cerca para ir ao cu ao leão. Estamos ali para olhar, cheirar ao de leve e ir bater uma quando chegarmos a casa, meus caros. E se acham que estão apaixonados, então vão ao WC do clube e batam uma. Para todos aqueles mais aventureiros, há sempre uma table dance ou um privado para um roça roça extra.

Mas vão apenas a um clube destes com os vossos amigos, não sejam aquele triste ridículo que vai sozinho para este tipo de locais.

Divirtam-se e não sejam forretas.

Até domingo e boas fodas.

Noé

Noé

Noé

Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.

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