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28 Octubre, 2022 Cancro da mama não é rosa: o cancro é a nova pandemia!

A cor associada ao mês e à doença é o rosa, mas não se iludam pela cor "fofinha" e "querida"...

Outubro é conhecido mundialmente pelo mês de prevenção do cancro da mama. Multiplicam-se os eventos relacionados com o tema e todos eles têm como objetivo chamar a atenção para o flagelo que é esta doença e para realçar como o rastreio é fundamental.

Cancro da mama não é rosa: o cancro é a nova pandemia!

A cor associada ao mês e à doença é o rosa: todos nós já vimos laços rosa espalhados pelos diversos sítios. Mas não se deixem iludir pela cor "fofinha" e "querida": o cancro não é cor-de-rosa!

Nas últimas semanas, vi a capa de uma conceituada rede de noticiário que dizia que o cancro é "a nova pandemia", pois os números mais recentes mostram um disparo nos doentes diagnosticados, principalmente com idades mais jovens, entre 27 a 45 anos.

Entre as várias razões para isto, apontam-se:

  • Hereditariedade
  • Sedentarismo
  • Alimentação
  • Tabagismo
  • Poluição.

Contudo, a mais apontada tem a ver com covid e com o adiamento dos rastreios, das consultas gerais e até do evitar médicos. Tudo isso levou a que os diagnósticos fossem feitos mais tarde, detectando o cancro num estádio mais avançado, reduzindo as hipóteses de cura e aumentando os números mortais, principalmente em mulheres entre os 30 e 45 anos de idade.

De referir ainda que os rastreios gratuitos (mamografias) apenas são realizados a mulheres após os 55 anos, excepto em casos de risco elevado, como os hereditários. Contudo, no privado é possível realizar esses exames.

Se nos sentarmos durante alguns minutos e olharmos calmante ao nosso redor, percebe-se rapidamente que, atualmente, todos nós temos algum amigo, algum vizinho, algum colega de trabalho, algum familiar, a passar por esta doença neste momento. E isso deve ser um grande sinal de alerta para pensarmos que, realmente, essa poderá ser a nova pandemia e que não acontece só aos outros.

Cada vez mais surge em pessoas que não pertenciam a grupos de risco.

O que podemos fazer?

Adotar um estilo de vida saudável.

Ter em atenção a alimentação e o exercício físico, os produtos e serviços que tenham elementos cancerígenos e às vezes são simples, como alguns vernizes de unhas, tintas para o cabelo, sprays desodorizantes, micro-ondas, luzes UV, Raio X, telhados de amianto, entre outros.

Adotar uma rotina de no duche passarmos os nossos dedos pelo corpo e realizarmos nós o nosso próprio rastreio, verificando a presença de algum nódulo nas mamas, nas axilas. Sabemos que a maioria das doentes diagnosticadas sentiram o nódulo numa apalpação. E podes aumentar o raio e passar os dedos pelas virilhas e pescoço, também locais que podem formar nódulos para outros tipos de cancro como o linfoma.

Ter em atenção as manchas roxas que se criem com facilidade ou que demorem a desaparecer - por vezes, sinalizam leucemia que pertence aos tipos de cancro do sangue.

A subida desenfreada do peso poderá significar cancro da tiróide.

Dores durante as relações sexuais são, muitas vezes, sintomas do cancro do colo do útero.

Sangue nas fezes são o primeiro sinal do cancro do colo retal.

No fundo, devemos estar atentos a várias mensagens que o nosso corpo nos envia, não menosprezar nenhuma e procurar um médico.

Nas últimas décadas, têm passado a ideia de que já não se morre com o cancro, mas a realidade é que é falso. Passou-se a diagnosticar o cancro mais cedo, os tratamentos a serem realizados com mais brevidade e isso aumentou a taxa de sobrevivência. Mas com a covid a taxa de mortalidade disparou. Por isso, sim, morre-se com o cancro, ou fica-se com sequelas graves da doença e dos tratamentos.

Devemos ter medo do cancro sim! E fazer tudo ao nosso alcance para evitá-lo. Se mesmo assim não for possível, tratá-lo o mais depressa possível será sempre a melhor solução.

Bom fim de semana!  

Eu&Tu

Eu&Tu

Devaneios de uma solteira! @euetublogx

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