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07 fevereiro, 2019 O dia em que fodi sem ter fodido

Quando a dona Custódia quis meter conversa, percebi que algo estava diferente...

De todas as gajas com quem andei, Teresa era a mais puta. Por isso, obviamente, casei com ela. Para evitar equívocos, devo explicar que, quando digo “puta”, não me estou a referir nem à profissão, nem à sua épica destreza sexual, nem aos benefícios que qualquer uma dessas hipóteses traria à minha cama.

O dia em que fodi sem ter fodido

Sei que há homens que escolhem as mulheres segundo esse critério, esperando iludir as rotinas do casamento com uma vida cheia de fodas. Infelizmente, na maioria dos casos são eles que acabam com a vida fodida, porque, convenhamos, há outros valores igualmente importantes para o saudável convívio de duas pessoas.

Não, quando digo puta é no sentido mais popular (coisa que ela é bastante), pois refiro-me ao seu hobby entusiástico de foder tudo o que mexe, mantendo, ainda assim, o obséquio de o fazer nas minhas costas.

Já o fazia antes do casamento e retomou a prática depois da boda. Não era difícil “apanhá-la” porque foi sempre uma fraca mentirosa. Se a via chegar a casa com a cara vermelha, a falar muito depressa e a meter-se directamente no duche, sabia do que vinha.

Quando era assim, ia atrás dela e depois de confirmar que cheirava a picha, fazia-a ajoelhar-se e metia-lhe o caralho na boca. Não lhe dizia porquê, apenas queria que ela soubesse que eu sabia qualquer coisa.

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De todos os procedimentos da nossa diálise sexual, o único que não fazia por gosto era o broche. Mas quando tinha sentimentos de culpa pelas traições, não se queixava. Para ela, nesses dias, chupar-me o caralho funcionava como uma penitência. Punha tanto empenho naquilo e com um ar tão compadecido que, quando me vinha na cara dela, esperava sempre ouvi-la dizer amém.

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Perguntarão, então, porque me casei com ela? A resposta é óbvia: primeiro, porque é boa todos os dias; e segundo, para não me chatear!

Quando gostamos demasiado duma pessoa, vivemos todas as formas de sofrimento do amor: as saudades, a preocupação com o seu bem-estar, os ciúmes, aquela vontade permanente de estar com o outro que tanto atrapalha os nossos projectos pessoais… Passamos a vida com a barriga cheia de borboletas psicóticas e numa espécie de transe aparvalhado.

Tirando da equação essa “doença do amor”, podemos ser nós próprios e não nos chateamos com nada. Se ela quer foder com outros, o mais que isso pode originar é dar-nos carta-branca para foder com outras também. E desde que ela faça connosco o que queremos que ela faça, então a vida corre sem problemas.

Por tudo o que expliquei, e descontando os seus hábitos promíscuos, a nossa vida era a mais perfeita das banalidades. Como acontece com tantos casais, aos domingos os pais dela iam almoçar lá a casa. Era um ritual que Teresa fazia questão de manter, não por razões de elevado altruísmo familiar, mas por pura conveniência: enquanto lá estava, a mãe dela limpava-nos a casa toda!

Eu detestava os meus sogros, uns moralistas de vão de escada que professavam a religião Protestante. Mas gosto de ter a casa arrumada, por isso consentia naquela intromissão.

Os ritos da visita eram sempre os mesmos: chegavam por volta das 10 da manhã e o pai dela, muito mais velho que a mãe (ou assim parecia), sentava-se à frente da televisão a dizer mal dos programas todos. Não mexia dali o cu até à hora de almoço. A mãe dela, cheia de sentidos práticos, vestia a roupa de trabalho, um fato de treino velho, luvas e um lenço na cabeça, e metia mãos à obra. A Teresa tomava um duche, vestia-se a preceito (toda boa) e ia ao café comprar o jornal (leia-se, ver gajos e mostrar-se a gajos). Enquanto isso, eu começava a preparar o almoço. Os domingos eram o meu recreio gourmet, gostava de “experimentar” e dedicava-me aos tachos e panelas como um pintor à sua arte.

Numa dessas visitas, fui ao quarto buscar um avental lavado e estavam lá mãe e filha a conversar. A minha sogra estava sentada na cama e Teresa, toda nua, secava-se com a toalha à frente do espelho da cómoda.

Uma das vantagens de não gostar especialmente da mulher com quem casamos é a falta de escrúpulos que sentimos em relação a ela e, por extensão, aos seus. Por outras palavras, é muito fácil sermos uns verdadeiros porcos!

Ao ver a Teresa naqueles preparos, fingi que queria abrir uma gaveta e para não a perturbar, fi-lo por trás dela. Como tinha que fazer força com as duas mãos, as leis da física empurraram-me contra o corpo dela, circunstância que aproveitei para roçar bem o caralho no seu rabo nu. Ela sentiu-se mas não disse nada. Com a gaveta aberta, meti uma das mãos como se procurasse o avental mas, em vez disso, comecei a massajar-lhe a cona.

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Teresa deu um gritinho de surpresa, mas logo em seguida suspirou e fechou os olhos. Tentou disfarçar, mas percebi pelo espelho que aquela interjeição de prazer tinha chamado a atenção da mãe, que olhava agora fixamente para nós, embaraçada e curiosa ao mesmo tempo.

A indiscreta situação provocou-me imediatamente um grande prazer exibicionista e o meu caralho confirmava-o dentro das calças de ciclismo, que costumo usar em casa quando quero estar à vontade. Sem me despegar de Teresa, meti-lhe a primeira falange de dois dedos dentro da rata e, segurando-a assim pela frente, comprimi-me mais contra a sua traseira, fazendo subir e descer o caralho pela extensão inteira do seu rego e pressionando mais quando a cabeça da picha se posicionava na entrada da cona.

Excitada, Teresa deixou cair a toalha no chão e apoiou-se à cómoda com as duas mãos. Puta como era, não era difícil deixá-la na mood. Entregava-se ao prazer com a simplicidade de quem nasceu para a coisa e bastava um toque para a despertar. Gostava disso nela…

A cena remetia para um filme do Ettore Scolla: eles eram feios e eu era o porco e o mau…

Na sala ao lado, contígua ao quarto, ouvia-se claramente a voz do meu sogro a barafustar moralidades contra as meninas semivestidas do programa da manhã. Quanto à minha sogra, ainda que não visse a parte da frente da acção, não conseguia desviar os olhos dos movimentos óbvios das minhas ancas contra as costas da filha, que gemia num tom abafado. Observei pelo espelho como se benzia, ainda que a sua expressão fosse muito mais de pecado que de redenção.

Vendo que Teresa já arfava como se estivesse desligada do mundo, dei-me por satisfeito e terminei a minha sessão espontânea de trabalhos manuais. Desenconei os dedos de dentro da minha mulher, fui buscar o avental ao guarda-fato e virei-me com a maior das naturalidades, como se não se tivesse passado nada de anormal nos últimos três minutos.

– Não te demores, que lá para o meio-dia-e-meia o almoço está pronto – disse para a Teresa, e comecei a dirigir-me para a porta do quarto.

Num acto reflexo, a minha sogra baixou os olhos quando eu ia a passar, envergonhada (excitada?) com o que tinha presenciado. Fiz que me afastava mas voltei atrás e, fingindo um olhar atento, disse:

– Tem qualquer coisa no lábio, dona Custódia. Não se mexa…

E, sem lhe dar hipótese, limpei-lhe com os dedos uma ilusória impureza no lábio superior, imediatamente debaixo das narinas… Os mesmos dois dedos encharcados com o sumo e o cheiro da cona da própria filha!

Quando Teresa saía era um descanso porque não havia qualquer tipo de diálogo entre mim e os meus sogros. Era um pacto que deixava ambas as partes satisfeitas, pois o ódio que nos ligava era notório e inteiramente recíproco.

Por isso, quando a dona Custódia quis meter conversa, percebi que algo estava diferente.

– Então, quando é que nos dão um netinho?

Estaria a ouvir bem? Ela estava na casa de banho e eu na cozinha, com uma pequena salinha de permeio. Apesar de ouvir perfeitamente a sua voz não a podia ver e por momentos duvidei que estivesse a falar comigo…

– Falou comigo, dona Custódia?
– Um netinho… Quando é que nos dão um netinho? Já não vão para novos…

Aquela súbita simpatia irritou-me solenemente. Até por razões de mero civismo, nada justificava o abandono do pacto de maus-modos que tacitamente nos ligava. Era algo profundamente enraizado e que proporcionava grande conforto a todos os envolvidos. Por isso, não estive pelos ajustes:

– Vai ser difícil. Desde que casámos a sua filha só quer levar no cu.
– Diga?

Levantei a voz quase até gritar.

– No cu! Que eu saiba, ainda não se fazem crianças pelo cu!

Não sei se ela me ouviu se não, mas não disse mais nada. Eu ri-me, satisfeito comigo próprio. Só havia uma coisa melhor que ignorar aquela gente: foder-lhes a cabeça!

Não tinham passado mais de 20 minutos, estava eu de volta de um bacalhau à madeirense, quando a ouvi falar comigo novamente:

– Preciso aqui da sua ajuda um bocadinho.

Contrariado, fui ver do que se tratava. A minha sogra estava em cima do escadote a tentar chegar a um canto do tecto para limpar uma teia de aranha. Estava no penúltimo degrau e a cerca de cinco centímetros do objectivo.

– Tenho que me pôr no último degrau mas estou com medo de cair. Importa-se de me segurar?

Agarrei com as duas mãos as laterais do escadote e meti um pé em cima do primeiro degrau. Como era um gesto automático, de início nem sequer avaliei a situação. Mas logo depois a realidade não me deixou espaço para outras imaginações. Naquela posição, tinha o rabo dela a pouco mais de 30 centímetros do nariz. Inconscientemente, dei por mim a inspirar fundo mas só me veio às narinas o odor ácido dos detergentes. Muito ao de leve, talvez, um cheirinho a coalho vaginal… O suficiente, ainda assim, para me ligar os alarmes.
Observei com vagar as curvas do seu rabo. As calças de fato treino apertavam-no e contribuíam para uma redondeza bastante agradável à vista. Reparei numa manchinha de humidade nas entrepernas. Seria suor do esforço ou era ainda uma reminiscência líquida do que tinha visto no quarto?

Não sei exactamente o que me moveu, ou por que razão o discernimento não me impediu. Talvez o facto de ela saber – tinha que saber! – que eu lhe estava a comer o cu com os olhos. Fosse o que fosse, num gesto súbito e impensado estiquei os braços e, com as mãos bem abertas, agarrei-lhe as duas nádegas!

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A minha sogra estremeceu de tal forma que o escadote balançou e, por momentos, ficou assente apenas num pé. Tirei rapidamente as mão de cima dela para poder segurar a estrutura cambaleante e, com alguma sorte à mistura, o incidente não se transformou em acidente.

Dona Custódia, a arfar sofregamente do susto (só do susto?) segurara-se às paredes e, não sei se era impressão minha, mas parecia estar com as pernas ainda mais abertas. Como o mal estava feito, não pensei muito e voltei a meter-lhe a mão, agora apanhando a área onde estava a pequena mancha. Duas partes de cu e uma parte de cona, deixando livre o dedo do meio para a pressionar ao logo da racha, que senti perfeitamente pronunciada apesar de coberta por um número incerto de camadas de tecido.

Num primeiro instante reclamou e tentou debater-se, mas eu mandei-a estar calada:

– Pshiu… Olhe que cai daí!

Ficou nitidamente em pânico, pois não percebeu se eu estava em cuidados com ela ou a ameaçar que a deixaria cair se não estivesse quieta e me deixasse fazer o que queria. Aproveitei esse lapso de confusão e medo para a masturbar mais vigorosamente, ao ponto de perceber que já só estava concentrada no prazer que sentia.

Escalando mais um degrau, consegui chegar-lhe ao elástico das calças e puxei-lhas para baixo, deixando-lhe as cuecas à mostra. A imagem não era bonita… Ela usava uma daquelas cuecas-cinta, que lhe ia do umbigo à barriga das pernas.

Apesar do impacto estético, nessa altura eu só pensava em enrabá-la ali mesmo, em cima ou em baixo do escadote.

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E já começara atabalhoadamente a tentar despir-lhe aquela dantesca peça de toalete, quando ouvi a porta da rua bater: era a minha mulher que voltava para casa!

Rapidamente, puxei-lhe as calças para cima e ajudei-a a descer. Meio endoidecido de tesão, só tive tempo de lhe dizer:

– Tira essa merda que tens por baixo. Daqui a bocado volto cá…

Era a primeira vez que a tratava por tu. Pirei-me para a cozinha, onde fui dar com a Teresa a cheirar o meu bacalhau (salvo seja). A água já tinha evaporado toda, mas a minha mulher percebe tanto de culinária como eu de tapetes de Arraiolos, por isso não reparou em nada de estranho.

– Tem bom aspecto – disse.

Ainda acelerado, olhei para trás e, pela porta da casa de banho entreaberta, vi a minha sogra com as calças em baixo. Já devia ter tirado a cinta, pois estava  a despir um par de cuecas bem mais sensuais.

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Foi quando pensei que, algures por detrás das suas várias camadas de roupa e de beatice, morava uma putazona em potência a querer sair.

– Ouviste? Tem bom aspecto… – era a minha mulher a repetir-se.

E, com indisfarçável admiração pelo que tinha visto, não pude deixar de concordar:

– Lá isso tem.

Não tive oportunidade de voltar à casa de banho, pois a minha mulher estava com fome e quando a minha mulher está com fome só há duas coisas a fazer: enfiar-lhe a narça ou dar-lhe de comer. Mas consegui confirmar em primeira mão o que os meus olhos já tinham testemunhado: a minha sogra tinha feito o que lhe pedi! 

No cá para lá de levar as coisas da cozinha para a sala, apanhei-a no corredor e passei-lhe o tacho do bacalhau para as mãos.

– Cuidado que está quente – avisei. – E, pelo que vejo, tu também!

Já lhe tinha enfiado a manápula dentro das calças e assim que senti a sua farta pintelheira percebi que as cuecas já eram.

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Meti-lhe um dedo no buraco, para testar os índices de humidade e avaliar o tempero, e senti-o entrar com a desenvoltura de um adolescente num tubo do Aquaparque.

– Foda-se, consegues ser mais molhada que a tua filha! E se aquilo é uma foca…

Falava assim de propósito para a chocar, mas percebi que só a excitava mais. Lambi-lhe rapidamente o pescoço, o que quase a fez deitar o bacalhau ao chão.

Há muito tempo que não estava com uma mulher tão precisada de levar com ele… Quanto a mim, estava mortinho por cometer, de 1 a 10, todos os pecados capitais que conseguisse com aquela estronça!

Durante o almoço, fui gizando o meu plano. A seguir ao repasto, o cabrão do meu sogro ia directamente para a sesta, como era costume. Fui-lhe enchendo o copo de vinho sem parar e ele não se fez rogado. Ia passar pelo menos duas horas a roncar que nem um porco! Para ocupar a Teresa, comuniquei-lhe que tinha arranjado os três últimos episódios da Anatomia de Grey. Quando via aquela porcaria, o mundo parava para ela. Quanto à minha sogra, anunciou que ainda tinha que acabar de limpar a casa de banho.

– Ainda não está isso feito? Olha que ainda tens os quartos todos para aspirar… – disse-lhe a filha, com a ternura filial que a caracterizava.
– Tenho ali umas teias de aranha difíceis de tirar… – explicou a minha sogra.

O que me fez pensar:

– Pois tens, mas vamos já tratar disso.

Arrumada a mesa e a cozinha, e entregues os possíveis intrusos às actividades programadas, declarei:

– Bem, vou lavar as mãos e vou um bocado para o escritório.

O meu sogro já ressonava como um javali no nosso quarto. A minha mulher, com a rata aos saltos com o McDreamy e o McSteamy, nem sequer me ouviu. A minha sogra tinha-se marchado para a casa de banho, onde a fui encontrar.

Dona Custódia estava encostada ao lavatório, nervosa e sem saber o que fazer com as mãos. Aproximei-me dela e sem outros preliminares, apalpei-lho o rabo com uma mão e comecei a esfregar-lhe as mamas com a outra. Enquanto lhe lambia o pescoço, perguntei:

– Então, há quanto tempo não te fodem?

Meti-lhe a mão dentro das calças por trás e deixei os dedos, agora à vontade sobre a pele, fuçar-lhe no rego e na orla do cu. Como ela se arrepiasse toda e não reclamasse quando meti a cabeça do polegar no olho anal, disse-lhe em voz alta:

– Tal mãe, tal filha!

Continuei a explorar toda aquela região de abundâncias, que de alguma forma me surpreendia pela qualidade e motivos de interesse. Sentia-me um intrépido turista em entusiástica digressão pela “baixa”!

A minha sogra devia andar pelos 45 anos, mas já tinha o rabo largo e mole como uma gelatina. Adorava agarrar em quartos traseiros de carne já madura, estado que a filha ainda não tinha atingido, apesar de às vezes a bater muito bem batida para ficar mais tenra.

Notei também uma penugem suave no final da curva do rabo, a estender-se para as virilhas.

– Hum, rabinho de porco musgado… Gosto!

E de todo aquele quadrante sentia emergir uma humidade nada relativa. Quando lhe abri as calças pela frente para espreitar a sua mata, uma nuvem de vapor quente exalou das suas profundezas. Antecipei ali mesmo as delícias daquela cona escalfada:

– Foda-se, estás tão quente que és capaz de me fritar o caralho!

Um pitéu assim disponível, apimentado com o ódio de tantos anos, inspirava-me uma certa malvadez que ia traduzindo por palavras ao seu ouvido:

– O teu marido não te fode aqui? – perguntei, forçando-lhe três dedos pela cona acima.
– Não? E aqui? – experimentei, mantendo um dedo na cona e acrescentando outro no cu. 

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A dona Custódia arfava mas não falava.

– Também não? Não consegue, não é? Picha de velho não entra no cu. É preciso estar bem tesa, como esta…

Agarrei-lhe na mão e fi-la agarrar-me no caralho. Parecia que se ia vir só de lhe pegar.

– Quando é assim, tens que lho chupar.

E agarrando-a pelos cabelos, forcei-a a baixar-se à frente do volume sobressaliente nas minhas calças. O fino tecido não escondia nada, pelo contrário, até o fazia parecer maior. Ela estava tão ávida que começou a mamá-lo assim mesmo, sem o despir. Não pude deixar de me rir!

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– O que é que estás a fazer? Tira-o para fora…

Mas ela baixou-me as calças com tanta força que o meu caralho, violentamente puxado para baixo, ao libertar-se disparou como uma alavanca dando-lhe uma marrada nos queixos.

A minha sogra deu um gritinho de dor, ao que eu respondi carinhosamente:

– Come e cala!

Abocanhou-me com pouco jeito mas muita devoção, o que anda assim não compensava.

– Estou a ver que tenho que te ensinar a fazer um broche como deve ser. A tua filha detesta, mas faz broches maravilhosos. Adoro vir-me na cara dela! Vá, mete-me um dedo no cu…

Ao ouvir isto, arregalou os olhos com evidente nojo.

– Ouviste o que eu disse: mete-me um dedo no cu!

Meteu, sem deixar de chupar desajeitadamente. Dava-me mais tesão o dígito no olho que propriamente a língua cheia de dentes que me sorvia a cabeça da gaita.

– Cuidado com os dentes ou cago-te o dedo!

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Via-se que o seu espírito se debatia num dilema moral entre o prazer que sentia e a repulsa do que fazia. Mas, evidentemente, o primeiro ganhava à segunda. Babava-se como uma lesma.

No entanto, eu estava insatisfeito com aquele broche insípido e ávido por peregrinar em texturas mais refogadas. Por isso, fi-la levantar e baixei-lhe as calças.

– Aposto que o pila-murcha do teu marido nunca te lambeu a cona.

Para grande surpresa minha, desta vez ela respondeu-me:

– Não gosta. Diz que cheira a peixe…
– Parvalhão, não sabe o que é bom… Mas ao almoço até lambeu os dedos e palitou os dentes com o bacalhau. Tens que o ensinar a usar o palito mas é para tirar os pintelhos da boca.

Antes de começar o minete, cheirei-lhe bem as carnes dobradas. E digo dobradas porque a rata dela assemelhava-se a uma dobradiça antiga.

– Humm… A tua cona cheira a puta! Mais puta ainda que a da tua filha… E olha que ela às vezes chega a casa ainda com esporra nas cuecas...

Ficava horrorizada quando lhe dizia coisas deste género. Nesse caso até era verdade, mas acho que ela assumia tudo como dirty talking. Incomodava-a, isso era visível, mas não a ponto de querer parar.

Comecei então a lamber-lhe a racha de alto a baixo, o que a fez perder toda a razão e conhecimento. Emitiu um som arrastado e toda a zona do baixo-ventre parecia atacada por choques eléctricos.

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Quando lhe meti a língua dentro do buraco senti uma pequena crosta, provavelmente muco que tinha secado desde o esfreganço de antes de almoço. Aproveitei para ajavardar ainda mais:

– O que é esta ramela que tens na cona? Há quanto tempo não és desparasitada?

Podia ver o nojo nos seus olhos, mas a minha língua pingada a mastigar-lhe suavemente os lábios da racha tirava-lhe qualquer vontade de protestar.

Senti que ela estava prestes a explodir e preparei-me para a machadada final. Levantei-me, agarrei-lhe numa perna para a centrar com a minha altura, e aproximei o caralho do seu buraco agora bem aberto e palpitante. Foi só o tempo de meter a cabeça e começou a tremer toda. Mesmo que lho quisesse enfiar não conseguiria, pois as ancas saltavam-lhe como um trampolim de carne de um lado para o outro. Tentei agarrá-la com medo que se desconjuntasse toda, mas já estava encomendada. Tapou a mão com a boca e veio-se abundantemente…

A simples imagem de a ver chegar ao limite daquela maneira foi suficiente para perceber que não havia mais nada que eu pudesse fazer, por mim ou por ela. Rendido, agarrei no caralho, pousei-o no seu tapete apintelhado e vim-me em cima dela, deixando-lhe os pêlos negros cheios de riscos brancos e disparando ainda outras salvas que se projectaram até às mamas.

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Vim-me durante um bom bocado, colando o meu orgasmo ao dela, ambos a tentar calar o furor de depravação que nos ia na alma.

Quando sossegámos, voltei a lambê-la, desta vez em cada um dos pontos atingidos pela minha descarga, acabando por engolir dessa forma o meu próprio esperma. E como a sentisse reagir quando lhe toquei com a língua bruta no clitóris, deixei-me ficar ali até ela se vir outra vez, desta feita sem conseguir evitar um rápido mas sonoro grito de prazer.

Ficámos suspensos durante um minuto, eu com a boca toda lambuzada e ela com a cona e o cu a pulsar como bocas de peixe, mas a indiscrição parecia não ter extravasado as fronteiras da casa de banho. Estava tudo calmo e sereno, a começar pela minha amante madura, que de olhos fechados sorria pelos cantos da boca.

E foi assim que, nesse domingo igual a tantos outros, fodi a minha sogra sem sequer a ter fodido…

De lá para cá, não é que a tempestade do nosso ódio tenha amainado, mas digamos que as nossas atribuladas viagens nos levam a portos com melhores ventos e muito mais especiarias. Já fodemos de todas as maneiras e feitios e ela está muito mais educada para as coisas do prazer. Eu sou o navio-escola que lhe ensina o que não sabe, e ela a chalupa que acredita em tudo o que eu lhe digo. Por exemplo, que levar no cu liberta umas enzimas que fazem muito bem aos intestinos… É o que gosto mais nela: o facto de ser tão crente. Ainda há minutos, enquanto eu escrevia este meu modesto relato, e aproveitando que a puta da minha mulher anda a vadiar como é seu costume, veio ao meu quarto ver se havia teias de aranha. Ainda nem tinha dado por ela hoje, nem lhe disse bom dia… Despi-a toda e preguei-lhe uma enrabadela de pé que até a fez peidar-se!

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Depois de lhe deixar o cu a escorrer esporra, olhei para ela com o ar sério de um professor primário e confrontei-a com o descuido:

– O que que aprendemos na última lição?
– Tens razão. Nunca mais bebo Actimel antes de levar no cu!

 

Armando Sarilhos

Armando Sarilhos

Armando Sarilhos

O cérebro é o órgão sexual mais poderoso do ser humano. É nele que tudo começa: os nossos desejos, as nossas fantasias, os nossos devaneios. Por isso me atiro às histórias como me atiro ao sexo: de cabeça.

Na escrita é a mente que viaja, mas a resposta física é real. Assim como no sexo, tudo é animal, mas com ciência. Aqui só com palavras. Mas com a mesma tesão.

Críticas, sugestões para contos ou outras, contactar: armando.sarilhos.xx@gmail.com

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