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11 Marzo, 2020 Quando apanhei a minha primeira fodilhona...

Quando és tu o fodido.

Invariavelmente, todo o homem já apanhou aquela lunática da foda. Sim, a gaja que te fodeu até te rebentar as artérias do pescoço e te pôs a gaita a cuspir nuvens de pó branco em vez do esmegma liquefeito. Uma relação curta, plena de nódoas negras de prazer e de gemidos a condizer.

Quando apanhei a minha primeira fodilhona...

A lunática mãe de filhos e casada apresentou-se de forma amigável em ambiente digitalmente social de rede. Amiga de amigos, conversa fluída e agradável. Boa onda, sabem? Trintona feliz com a vida mas descontente com a falta de sangue quente e nervoso miudinho entre as pernas.

“Ah, eu não me estou a fazer ao bife. Só te acho interessante e consigo falar sem complexos”

A psicologia inversa caloira que a mulher tenta usar comigo faz parte dos meus apontamentos catedráticos, mas fingi que acreditei naquilo e deixei a coisa rolar. Por entre confidências e relatos, por entre pequenas histórias vividas e ainda por viver lá quebramos o gelo e enveredamos por um rumo mais lascivo. Fica a intenção. Fica no ar a ideia de “se te apanho a jeito, fodo-te”. Fica definido um desejo mútuo de nos fodermos que nem animais. Não sou muito de insistir, porque apesar de estar mortinho para lhe dar um fodão não vou passar ar de desesperado. Deixei andar.

Nem por acaso, saído de uma noitada de poker & whisky com amigos decidi ir com os mesmos a um bar da zona para continuar a bebedeira que já deveria estar terminada. Não sou um homem crente, mas algo divino pôs aquela cona de Maria Madalena no meu sagrado caminho. Vejo-a do fundo do bar e sorrio acenando com o copo. Vejo pelo olhar enevoado que a menina também já não estava bem da tola e os olhos só me transmitiram o que eu deveria já ter percebido antes: esta gaja gosta mais de foder que eu.

Dado estar acompanhada, aproximei-me subtilmente e cumprimento-a com o clássico beijo na cara e discreto aperto de anca. Ela morde-me o lábio como quem não quer a coisa e sorri. Deixo-a no canto dela e vou ter com o meu pessoal. Não desviámos olhares, não quebrámos o contacto visual. Vim de boleia, merda. Tenho de ir.

- “Olha… tenho de ir embora. Outro dia falamos…”
- “Espera. 5 minutos e vou ter contigo lá fora”

Aguardo ao frio de mãos nos bolsos e nariz pingão. Ao longe, aproxima-se uma carrinha familiar e encosta perto de mim. Entro e sou recebido com uma lingua que me saboreou a tesão de alma. Mão no meio das pernas. Geme. Agarro-lhe as mamas.

- “Arranca, foda-se”
- “Quando te vi ali, manchei logo as cuecas….”

Seguimos a velocidade de bólide F1 para um beco escuro com pouco movimento e saltamos para o banco de trás. Mas tal como o poder divino me auxiliou, o Deus Baco não se tinha esquecido de mim e o seu poder retardante de tesão entrou em efeito máximo. Aquilo meus amigos, não foi um broche. Aquilo foi uma audição para o “The Voice” e o meu caralho era o microfone. Lá consigo ter 86% de tesão (tá bom, serve) e meto-lhe o nabo todo com força. Olhos reviram e ela geme que nem um búfalo. Filha da mãe, a mulher não estava molhada… ela estava a chover. Os nossos hálitos eram uma amena troca de whisky e vodka melão e a cada investida do meu caralho nela, a gaja gemia e arranhava-me as costas todas. Noto a meio da coisa, num carrinho de criança no banco de trás. Em situações normais aquilo era ignorado, mas a bebedeira incutiu-me de um sentido elevado de altruísmo e fiquei ligeiramente ofendido com aquilo. Não vou de modas: agarro na cabeça da tipa e dou-lhe com ela na cadeira. Gemeu. Ai gostaste? Então toma lá mais um encosto na cadeirinha. Á segunda, a gaja diz ai em vez de ui e fica com a lingua de fora. Oh meu deus, magoei-a. Ela geme com mais força e grita

“Esporra-me a boca toda… QUERO. Vem-te na minha boca, cabrão de merda”

Eu por momentos julguei que estava a foder a gaja do “Exorcista” e acedi ao pedido: chuveirada na boca, forçando suavemente a cabeça com a mão até ouvir aquele som de gag perfeito. A boca pinga dela pinga de forma sorridente. Eu respiro ofegante e analiso as marcas de guerra nas costas. Cheirava a sexo putrefacto naquele carro e pequenas manchas de meita escorriam-lhe do queixo para o assento, mas ela não ligava.

- “Belo carro… “
- “Obrigado. Demos uma boa entrada por ele e…
- “Sim olha.. é gasóleo ou gasolina?”
- “Gasóleo. Mas porquê?”
- “Gasta pouco então. Podes-me levar a casa? É que estou mesmo cansado…”

Apesar de awkward, a conversa foi das mais cómicas e relaxadas que tive. Deixa-me em casa e durmo que nem um baby.

As seguintes semanas eram vividas com encontros e desencontros digitais e ao vivo. Ela era fotos com os dedos na cona todos os dias, era mensagens de fazer corar um estivador da doca de Leixões, eu sei lá. A mulher só pensava em foda, foda e foda.

Uma vez saiu de um jantar bêbeda, veio ter comigo, ordena-me para entrar no carro, damos uma foda Flash (meio minuto), arranca de novo para me deixar em casa e diz-me adeus.

“Só me apetecia levar com ele um pouco. Vá adeus…”

Senti-me um pedaço de carne. Não me estou a queixar. Ha algum mal em sermos uma picanha nos braços pequenos de um T-rex sexual?

E quando eu julgava ser impossível que a menina se superasse, mais uma vez fico de queixo caído:

“Hoje vens comer-me em minha casa. Na minha cama. Onde durmo com ele”

Dava-lhe mais tesão, diz ela. Eu estava mesmo era com fome, porque nesse dia nem tive tempo para jantar e além de lhe ter comido a mulher ainda acabei com os restos do frango, bolo de aniversário de uma sobrinha e um Kit Kat. No quarto, foi especialmente excitante estar a foder de quatro e ver as pantufas dele correctamente alinhadas junto à cama. Talvez se ele fosse mais cuidadoso em foder a mulher como ela gosta e menos cuidadoso com a merda das pantufas, eu não estava ali a vir-me na cara da esposa.
A lunática tinha a moral sexual e libido de uma equipa de rugby. E era um fodão. Não havia limites com ela. Punha e tirava onde queria e como queria. Era um 4x4 da foda.

Os repetidos “fodes-me como eu gosto” que zurrava quando lhe agarrava nas ancas com uma mão e cabelos na outra com ele metido até ao fundo, só provam que muitas vezes elas nem é pela quantidade que têm é pela qualidade que tem. E não é que eu esteja aqui armado em carapau do chavascal, mas sou bom a ler mentes e o que elas querem na cama. E esse será sempre o teu maior órgão sexual, por muitos centímetros de pila que tenhas : entra na mente de uma mulher, e consegues meter mais fundo que qualquer outro.

E fiquei sem saber onde eles iam buscar o frango que comi. O tempero era brutal.

Fodam as vossas mulheres, ou desconfiem sempre quando os restos do jantar tiverem ido “para o cão”

Boas fodas e até domingo.

Noé

Noé

Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.

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